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de Empresas -
01 / Novembro /
2004
Grito & Poder
nas Organizações
Por Mayvonne Morais
Mayvonne Morais
é
foi professora do curso de Administração da UFPB e do curso de Psicologia da
UEPB;
atua nas áreas de Consultoria de Gestão de Pessoas, Recrutamento, Seleção,
Avaliações, Capacitação e Recolocação Profissional.
"Manda
quem pode - obedece quem tem juízo"! O senso comum ainda repete em voz
alta ao nosso bom senso (?) essa verdade cujo significado e abrangência se
reforça a cada reconhecimento (ou reforço que nos impõem goela abaixo) das
fatídicas camadas de hierarquia nas organizações.
Ocorre que o poder das pessoas nem
sempre está estabelecido a partir, necessariamente, do cargo que ocupam:
- existem as que de fato e direito ostentam um título destacado (e gostam de
suas "patentes" porque estas lhes asseguram uma auto-afirmação cujas
posturas pessoal e profissional não concedem...);
- há os que acreditam em algum poder lhe é outorgado pela condição de
veterano, portanto "conhecedor" da cultura, costumes, pessoas
(sobretudo do gosto dos que ostentam os "títulos") - infiltram-se,
amealham reconhecimento por meios até ilícitos e se fazem de defensores do
patrimônio e segurança dos "que podem"...
- também existem os trainees da ignorância e incompetência, geralmente
formados por pessoas da "maior confiança" daquela primeira camada...
- os que "pensam que podem" constituem uma turma folclórica e também
muito comum às organizações.
Desafeto dos grupos de trabalho e
convivência, invariavelmente, todos querem chamar atenção, se fazer notar,
impor a sua presença e o reconhecimento desta, como se esse status lhes
assegurassem o transporte mais rápido para a constatação do inverso do óbvio:
o seu máximo grau de importância (certamente inválido diante do próprio
espelho - quando límpido...).
Ocorre que as organizações de
vanguarda já romperam seus limites e despertaram para a necessidade da formação
de líderes e times, de resultados e comprometimento, do desenvolvimento e mudanças
permanentes, da qualidade de vida dentro e fora das organizações, da
responsabilidade social e ambiental, do profissional e empresas que aprendem
continuamente!
Me pergunto sobre o que mantém essas
posturas ainda tão comuns no mercado... Além de desrespeitosas, desumanas,
delatoras de si mesmas, suicidas e assassinas do progresso pessoal e
organizacional, constituem um vício de difícil tratamento - identificar tais
focos de destruição dentro das empresas não só representa uma necessidade básica
para a sua manutenção, como uma preocupação continuamente presente com o fim
de extirpar tais "vícios" ou até "viciados" e se garantir
o clima propício ao bem-estar e facilitador da motivação rumo ao sucesso!
E que os próximos gritos sejam só
da alegria pelos resultados alcançados!
Êxito no trabalho!!!
OBSERVAÇÕES:
1- A propriedade intelectual é de seu autor;
2- Matéria disponibilizada inicialmente no site www.40graus.com
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