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Dicas da semana:
(Período de
01.01.2006 à 07.01.2006)
King
Kong, de Peter Jackson, 2005 - Após
levar para a tela grande a saga “O Senhor dos Anéis”, Peter Jackson volta a
surpreender o mundo com um projeto que parecia fadado ao lugar comum: King Kong,
terceira versão para a história do gorilão tirado de seu habitat
e levado a cidade de Nova Iorque.
O cineasta permaneceu fiel ao original de 1933, filmado por Merian C. Cooper e
Ernest Schoedsack, situando-o no início do século XX e dando realce ao
cineasta egocêntrico que encontra em Jack Black o ator ideal.
Carl Denham (Jack Black) não consegue explicar a seus financiadores os atrasos
e a complexidade de seu projeto e acaba tendo que fugir com os negativos em
busca de um ilha desconhecida em que realizaria sua grande obra. Para isso, seqüestra
seu roteirista (Adrien Brody) e ilude uma jovem atriz que se encontra sem
emprego (Naomi Watts).
No caminho dessa comitiva, encontrava-se a Ilha da Caveira em que os nativos
viviam atormentados por Kong, gorila gigante a quem ofereciam sacrifícios. Ann
Darrow (Watts) é escolhida para cerimônia e acaba sendo objeto de fascínio do
gorila que a defende de dinossauros e outros monstros que tentam pegá-la.
Denham decide capturar o gorila para que a viagem não seja perdida e acaba por
levá-lo para Nova Iorque em que o exibiria como grande atração e acaba tendo
seus planos frustrados pela força do animal.
Jackson constrói um filme que dá espaço aos personagens secundários,
deixando a segunda parte do filme para a presença de Kong, mas dando algum espaço
para que os tipos sejam bem marcados especialmente dos protagonistas e do ator
canastrão que perde boa parte do seu tempo fazendo caras e bocas para o
espelho.
Roteiro e produção eficientes reforçam o valor do trabalho de Jackson que
domina o cinema na era dos efeitos digitais, mas que não esquece que a história
deve ser bem construída e divertir o público.
Cotação:
**** ½
Lourival
Sobral
Colunista do Portal Brasil
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