Área Cultural | Área Técnica |
Ciência
e Tecnologia
- Colunistas
- Cultura
e Lazer |
Aviação
Comercial -
Chat
- Downloads
- Economia |
Página Principal |
- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
12 / fevereiro / 2006
AUTOMOBILISMO
A1 GP - GP da
Indonésia (Sentul)
Resumo da prova:
O principal destaque foi a participação de Christian Fittipaldi na equipe brasileira em substituição a Nelsinho Piquet que se dedicará a GP2 - categoria que disputará em 2006. Seguem abaixo os resultados e os comentários do piloto brasileiro:
Grid de largada: 1) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), 2min34s257; 2) França (Nicolas Lapierre), 2min34s477; 3) México (Salvador Duran), 2min34s554; 4) Suíça (Neel Jani), 2min35s065; 5) Japão (Hayanari Shimoda), 2min35s190; 6) Malásia (Alex Yoong), 2min35s447; 7) Irlanda (Ralph Firman), 2min35s670; 8) Canadá (Sean McIntosh), 2min35s685; 9) África do Sul (Stephen Simpson), 2min35s750; 10) Nova Zelândia (Matt Halliday), 2min35s797; 11) Portugal (Álvaro Parente), 2min35s808; 12) República Tcheca (Tomas Enge), 2min35s950; 13) Holanda (Jos Verstappen), 2min36s000; 14) Estados Unidos (Philip Giebler), 2min36s113; 15) Alemanha (Timo Scheider), 2min36s319; 16) Itália (Max Busnelli), 2min36s631; 17) Indonésia (Ananda Mikola), 2min36s805; 18) China (Tengyi Jiang), 2min37s313; 19) Austrália (Marcus Marshall), 2min37s950; 20) Líbano (Khalil Beschir), 2min38s275; 21) Brasil (Christian Fittipaldi), 2min38s290; 22) Índia (Armaan Ebrahim), 2min38s603; e 23) Áustria (Mathias Lauda), 2min39s229.
Resultado da 1a bateria: 1) França (Nicolas Lapierre), 18 voltas em 24min03s360; 2) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), a 6s981; 3) México (Salvador Duran), a 8s027; 4) Malásia (Alex Yoong), a 11s322; 5) Suíça (Neel Jani), a 12s860; 6) Irlanda (Ralph Firman), a 13s734; 7) Holanda (Jos Verstappen), a 14s504; 8) Nova Zelândia (Matt Halliday), a 16s309; 9) Japão (Hayanari Shimoda), a 18s174; 10) República Tcheca (Tomas Enge), a 23s122; 11) Indonésia (Ananda Mikola), a 23s306; 12) Alemanha (Timo Scheider), a 24s401; 13) Áustria (Mathias Lauda), a 29s522; 14) Itália (Max Busnelli), a 32s187; 15) Estados Unidos (Philip Giebler), a 36s395; 16) Austrália (Marcus Marshall), a 37s957; 17) Líbano (Khalil Beschir), a 45s185; 18) Índia (Armaan Ebrahim), a 1min00s289; 19) Portugal (Álvaro Parente), a 3min19s834; 20) Brasil (Christian Fittipaldi), a 1 volta; 21) África do Sul (Stephen Simpson), a 3 voltas; 22) China (Tengyi Jiang), a 13 voltas; e 23) Canadá (Sean McIntosh), a 17 voltas.
Resultado da 2a bateria: 1)
Canadá (Sean McIntosh), 36 voltas em 55min55s779; 2) Malásia (Alex Yoong), a
1s931; 3) Austrália (Marcus Marshall), a 12s617; 4) Brasil (Christian
Fittipaldi), a 14s000; 5) Suíça (Neel Jani), a 16s509; 6) Holanda (Jos
Verstappen), a 21s846; 7) Nova Zelândia (Matt Halliday), a 22s219; 8) França
(Nicolas Lapierre), a 22s698; 9) Estados Unidos (Philip Giebler), a 26s313; 10)
Grã-Bretanha (Robbie Kerr), a 42s969; 11) África do Sul (Stephen Simpson), a
1min14s514; 12) Alemanha (Timo Scheider), a 1min32s984; 13) República Tcheca
(Tomas Enge), a 1 volta; 14) Indonésia (Ananda Mikola), a 1 volta; 15) Itália
(Max Busnelli), a 1 volta; 16) Índia (Armaan Ebrahim), a 5 voltas; 17) Portugal
(Álvaro Parente), a 5 voltas; 18) Áustria (Mathias Lauda), a 12 voltas; 19)
Irlanda (Ralph Firman), a 15 voltas; 20) México (Salvador Duran), a 18 voltas;
21) China (Tengyi Jiang), a 25 voltas; 22) Líbano (Khalil Beschir), a 29
voltas; e 23) Japão (Hayanari Shimoda), a 36 voltas. Melhor volta: Ralph
Firman, 1min19s029, na 19ª passagem.
Campeonato: 1) França, 132 pontos; 2) Suíça, 104; 3) Brasil, 70; 4) Grã-Bretanha,
68; 5) Nova Zelândia, 61; 6) Holanda, 53; 7) Irlanda, 50; 8) Portugal, 50; 9)
Malásia, 49; e 10) Canadá, 42.
A prova, por Christian Fittipaldi:
Depois de enfrentar
problemas para se adaptar ao carro no treino classificatório e de um 20º lugar
na primeira bateria, Christian Fittipaldi, que representou a equipe do Brasil na
etapa da Indonésia da A1 GP, afirmou estar satisfeito com o resultado do final
de semana. Na segunda bateria da prova em Sentul, o brasileiro conseguiu
terminar a corrida na quarta posição.
"Na primeira corrida o carro estava excelente. Eu larguei em 21º e já
estava em 14º quando tentei passar alguém, freei tarde demais e perdi o bico
do carro. A equipe trocou o bico e eu voltei atrás, com pista limpa, e comecei
a andar no mesmo ritmo dos primeiros. Para mim, valeu para entender um pouco
mais o carro, ganhar quilometragem, foi ótimo”, comentou.
“Na segunda corrida eu larguei em vigésimo e cheguei em quarto. Foi um
resultado fantástico, porém obtido muito pelas circunstâncias da corrida e
por uma estratégia acertada de pit stop. O carro estava bem pior, fizemos
algumas modificações aerodinâmicas, botamos mais asa, e o carro ficou muito
instável nas curvas. Se eu fosse dar uma nota para esse domingo, seria oito ou
nove. O sábado foi duro, andei pela primeira vez no carro em pista seca e só
fui usar um jogo de pneus slick novos na classificação. Isso me matou”,
completou.
Christian continuará sendo o representante do Brasil na categoria para as próximas
três etapas no Méxio, Estados Unidos e China. Após o bom resultado deste
domingo (12), o brasileiro já começa a pensar em pódio.
“Agora vamos para Monterrey, no México, uma pista que conheço bem, com
disposição redobrada. Adorei voltar a sentar em um fórmula, atingi meu
objetivo aqui na Indonésia, que era rodar o máximo possível, conhecer o carro
e a equipe, e daqui para frente vamos brigar pelo pódio", concluiu.
FÓRMULA
3
Campeonato Europeu
Os organizadores da Fórmula 3 Européia divulgaram nesta sexta-feira (10) as
datas das 10 etapas da categoria este ano. Segundo a revista
"Autosport", a disputa européia poderia ter mais duas etapas na França,
em Pau e Magny-Cours, e outra em Mônaco, mas os planos da organização não
aconteceram, pois estes circuitos já são usados pelas Federações de
Automobilismo da França e da Alemanha. Assim, a categoria terá uma única
prova em Le Mans, enquanto que os alemães receberão seis disputas.
Seguindo o
plano de expansão da categoria, a organização deciciu incluir provas em
Brands Hatch e Barcelona. Confira as datas e locais das 10 etapas: 09/04 -
Hockenheim (ALE); 30/04 - EuroSpeedway Lausitz (ALE); 21/05 - Oschersleben (ALE);
02/07 - Brands Hatch (ING); 23/07 - Norisring (ALE); 20/08 - Nurburgring (ALE);
03/09 - Zandvoort (HOL); 24/09 - Barcelona (ESP); 15/10 - Le Mans (FRA); e 29/10
- Hockenheim (ALE).
TÊNIS
Copa Davis
Ricardo Mello desencantou em um momento decisivo para o Brasil. Sem vitória
desde setembro do ano passado, quando ganhou um jogo no duelo contra o Uruguai,
ele foi o responsável pelo terceiro ponto do time capitaneado por Fernando
Meligeni no confronto com o Peru pela Copa Davis. Mello, que foi o melhor
brasileiro no ranking mundial na maior parte da temporada passada, ganhou
de Ivan Miranda, neste domingo, no balneário de Ásia (a 100 quilômetros de
Lima), por 3 sets a 1, com parciais de 7-6 (7-4), 3-6, 6-4 e 6-2. Com o
resultado, o Brasil fechou o duelo com vitória por 3 a 2.
Classificado
para a segunda rodada do grupo 1 da Zona Americana, o Brasil enfrentará agora o
Equador, que é um dos cabeças-de-chave. Se vencer de novo, a equipe de
Meligeni disputará a repescagem para o Grupo Mundial contra um dos oito
perdedores da primeira rodada a ser definido em sorteio. A classificação em
cima dos peruanos foi um sufoco. Após empate por 1 a 1 ao fim do primeiro dia,
o Brasil ganhou a partida de duplas, com Gustavo Kuerten e André Sá, em cinco
sets. Neste domingo, Saretta perdeu para Horna e passou a responsabilidade para
as mãos de Mello, que não decepcionou e superou Miranda.
E a vitória
acabou com a má fase de Mello, que vinha de uma seqüência de sete derrotas.
Mas, na Copa Davis, sustenta um bom retrospecto. A única derrota dele foi na
sexta-feira, quando caiu diante de Luis Horna. No ano passado, ganhou as quatro
partidas que fez contra Uruguai, Antilhas Holandesas e Colômbia. Para chegar à
vitória, entretanto, Mello, que atualmente é o número 149 do ranking mundial,
não teve sossego.
No primeiro set, quebrou o saque de Miranda logo no segundo game e se manteve
estável. No nono game, porém, falhou e permitiu a recuperação do peruano,
que deu o troco. Depois disso, os tenistas confirmaram seus saques e levaram a
decisão para o tie-break. No desempate, Mello saiu na frente e fez 3 a
1. Posteriormente, conseguiu três break points, mas perdeu a primeira chance em
seu saque. Na segunda, acertou uma passada em paralela e fechou a série.
Na segunda série,
Mello viveu seus piores momentos. O set ficou empatado até o sexto game. Depois
de fazer 4 a 3, Miranda pressionou o brasileiro e conseguiu a quebra. Em
seguida, não deu oportunidade ao adversário e fechou a série em 6 a 3.
No terceiro
set, o brasileiro precisou correr atrás no marcador. Ele saiu com uma quebra de
saque de desvantagem, mas deu o troco no quarto game, empatando em 2 a 2. O jogo
seguiu equilibrado até o décimo game. Nesse momento, as trocas de bola eram
longas, mas Mello foi superior e forçando o peruano aos erros conseguiu a
quebra decisiva, fazendo 6-4.
No último
set, mais uma vez Mello saiu atrás e permitiu que o peruano abrisse frente de 2
a 0. Isso não intimidou o brasileiro, que quebrou o saque de Miranda duas vezes
seguidas para assumir o controle da partida. Depois de fazer 5 a 2, Mello voltou
a colocar pressão em Miranda, que cedeu três break points. Na segunda chance,
ele errou e deu a vitória a Mello.
VOLVO OCEAN RACE
Os tripulantes do Brasil 1 não fazem tanta questão de sorte. O que eles não
querem de jeito nenhum na disputa da terceira etapa da Volvo Ocean Race, a mais
tradicional regata de volta ao mundo, é azar. Afinal, o primeiro barco nacional
a disputar a competição enfrentou diversos contratempos na segunda perna,
entre Cidade do Cabo, na África do Sul, e Melbourne, na Austrália, e todos
querem esquecer os problemas e velejar.
O barco azul
e amarelo partiu de Melbourne, na Austrália, para Wellington, na Nova Zelândia,
aos 15 minutos da madrugada deste domingo no horário de Brasília. O trecho, de
1.450 milhas náuticas (cerca de 2.600 km), deve ser completado em pouco mais de
três dias e meio. E é considerado ideal para marcar a recuperação do time após
os danos estruturais e a quebra do mastro na segunda perna e a falha hidráulica
da regata local do dia 4.
Ventos fracos
de nordeste, variando entre 5 e 7 nós, marcaram a largada da flotilha, agora
com seis barcos (o australiano Brunel não saiu de Waterfront City, onde os
veleiros estavam ancorados). O Brasil 1 largou em quinto lugar e, com 15 minutos
de regata, já estava em primeiro, posição que ocupou por quase cinco horas.
No boletim das 8 horas deste domingo, horário de Brasília, o ABN Amro One/HOL
ocupava a liderança, seguido do Piratas do Caribe/EUA. O Brasil 1 estava em
terceiro, a apenas três milhas náuticas do primeiro colocado.
Antes da
largada, a expectativa da tripulação brasileira era muito grande. “Não
é de sorte que estamos precisando. Acho que se não tivermos azar já vai ser
ótimo. Somos competitivos e o barco é rápido. Se nada atrapalhar, já
estaremos contentes”, disse, sorridente, o comandante Torben Grael. “Ainda
temos muita competição pela frente. Estamos começando a terceira de nove
pernas e ainda temos muitas regatas locais. Tempo para recuperar os pontos nós
temos”, completa o timoneiro João Signorini.
Para garantir
que a maré de azar vá embora, o time não poupou esforços. Os pais de Marcelo
Ferreira, parceiro de Torben na classe Star que cedeu seu lugar na tripulação
para a entrada do diretor técnico Horacio Carabelli, trouxeram uma garrafa de
cachaça mineira e despejaram no barco. Fitinhas do Senhor do Bonfim chegaram de
torcedores do Brasil 1 e foram colocadas no barco. E, no sábado, o padre Robert
McGuire benzeu o veleiro. “Não estamos pedindo sorte. Apenas não queremos
mais azar”, garante o norueguês Knut Frostad.
Por isso
mesmo, o clima na despedida do Brasil 1 de Melbourne foi diferente das outras
duas etapas. Muito mais do que lamentando a saída, equipe de terra e familiares
comemoravam o sucesso das duas semanas mais movimentadas do projeto. “Largar
aqui, depois de tudo o que eles passaram, já é uma vitória. O barco estar na
água, competitivo, deve ser surpreendente para quem está olhando de fora”,
opina Andrea Grael, mulher do comandante do Brasil 1.
Uma frente
fria está cruzando o litoral sul australiano e vai atingir o estreito de Bass,
por onde os competidores terão de passar, ainda neste domingo. Isso significa
que, apesar dos ventos muito fracos que os barcos encontraram na largada, assim
que deixaram a baía de Port Philip, os seis veleiros da Volvo Ocean Race terão
ventos fortes, e soprando em direção a Wellington, pela frente. “Serão só
três noites no mar, se Deus quiser”, afirma André Fonseca, mais um dos
timoneiros do Brasil 1.
A largada de
Wellington para o Rio de Janeiro, na quarta etapa da competição, está marcada
para o dia 19. Está será a perna mais longa da regata, com 6.700 milhas náuticas
(cerca de 12.400 km) pelos mares do Sul. Após a terceira regata local,
disputada em Melbourne, no dia 4, a classificação geral da competição é a
seguinte: 1) ABN Amro One/HOL, 32,5 pontos; 2) ABN Amro Two/HOL, 25; 3)
movistar/ESP, 18; 4) Piratas do Caribe/EUA, 16,5; 5) Brasil 1/BRA, 16; 6)
Ericsson/SUE, 14,5; e 7) Brunel/AUS, 11,5 pontos.
RAPIDINHAS...
- Fórmula 1: Continua o aguardo pela divulgação de qual será a dupla de pilotos da Super Aguri, nova equipe da F-1 em 2006 que possui o apoio da Honda. O site oficial, ainda em construção, está nesse endereço: http://www.saf1.jp/.
- Fórmula 1: O lançamento antecipado do carro, ainda no final do ano passado, obrigará a equipe Toyota a apresentar um novo pacote aerodinâmico para o modelo TF106. A apresentação acontece em Vallelunga, na Itália, nesta terça-feira (dia 14). Este novo pacote aerodinâmico será definitivo e com o qual a equipe japonesa começará a temporada 2006, o campeonato começa no dia 12 de março - no Bahrein. Agora, o modelo TF106 terá novas asas dianteira e traseira, laterais mais esculpidas, novos difusores, carenagem do motor e assoalho. Os primeiros testes com o carro serão nesta semana.
- Windsurf: O winsurfista Dulter Manhães surpreendeu os favoritos e venceu a quarta edição do Rei de Búzios, desafio de windsurf que reúne no balneário fluminense os melhores atletas da modalidade. Apesar dos ventos fracos e muita chuva, a competição durou quatro horas. O percurso foi encurtado por segurança, devido a um vento sudoeste, que tornou o mar perigoso. Dulter Manhães é bicampeão brasileiro e sul-americano juvenil de Formula Windsurf e terá seu nome gravado no momumento em homenagem ao Rei de Búzios localizado no pórtico da cidade.
Um abraço e até a semana que
vem,
Fernando Toscano
AQUI MAIS COLUNAS SOBRE ESPORTES
FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI