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- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
26 / fevereiro / 2006

AUTOMOBILISMO
Destaques da semana

A1 GP - Monterrey (México)
Grid de largada:  times da África do Sul e do Brasil foram punidos com a perda de seus melhores tempos no treino de classificação para a etapa mexicana da A1 GP. Assim, os sul-africanos – que haviam conquistado a pole – saem em terceiro. O Brasil, que sairia em nono, fica com a 11ª colocação no grid. A pole, com as mudanças, fica com o time francês, líder do campeonato. Confira como ficou o grid alterado: 1) França (Alexandre Premat), 2min45s848; 2) Suíça (Neel Jani), 2min46s147; 3) África do Sul (Stephen Simpson), 2min44s895 *; 4) Itália (Enrico Toccacelo), 2min46s657; 5) Estados Unidos (Bryan Herta),2min46s820; 6) República Tcheca (Tomas Enge), 2min46s894; 7) Holanda (Jos Verstappen),2min46s975; 8) Irlanda (Ralph Firman), 2min46s991; 9) Portugal (Álvaro Parente), 2min48s071; 10) Malásia (Alex Yoong), 2min48s447; 11) Brasil (Christian Fittipaldi), 2min47s066 *; 12) Alemanha (Timo Scheider), 2min48s810; 13) Nova Zelândia (Matt Halliday), 2min49s025; 14) México (Salvador Duran), 2min49s090; 15) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), 2min49s147; 16) Líbano (Graham Rahal), 2min49s266; 17) Japão (Hayanari Shimoda), 2min49s364; 18) Áustria (Patrick Friesacher), 2min49s393; 19) Canadá (Patrick Carpentier), 2min49s511; 20) Indonésia (Ananda Mikola), 2min50s169; 21) Austrália (Christian Jones), 2min54s116; e 22) China (Tengyi Jiang), 2min56s400. (*) - as duas equipes foram punidas por irrgularidades em seus carros.

Primeira prova: A França ratificou no México seu domínio na A1 GP. Com Alexandre Premat, o time venceu a primeira bateria e aumentou ainda mais a liderança sobre a Suíça no campeonato. Os helvéticos, como sempre representados por Neel Jani, ficaram em segundo, a apenas 0s283 da vitória. O terceiro lugar ficou com a Itália, de Enrico Toccacelo; Holanda e República Tcheca fecharam o grupo dos cinco primeiros. Christian Fittipaldi, representante brasileiro, não conseguiu terminar na zona de pontos. O brasileiro envolveu-se em um incidente com o inglês Robbie Kerr e caiu para as últimas colocações – no fim, terminou em 14º. Final: 1) França (Alexandre Premat), 18 voltas em 29min20s743; 2) Suíça (Neel Jani), a 0s283; 3) Itália (Enrico Toccacelo), a 0s874; 4) Holanda (Jos Verstappen), a 2s141; 5) República Tcheca (Tomas Enge), a 13s553; 6) Estados Unidos (Bryan Herta), a 20s079; 7) Malásia (Alex Yoong), a 22s870; 8) Alemanha (Timo Scheider), a 23s357; 9) Canadá (Patrick Carpentier), a 26s236; 10) Áustria (Patrick Friesacher), a 26s911; 11) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), a 28s701; 12) Indonésia (Ananda Mikola), a 38s460; 13) Líbano (Graham Rahal), a 41s406; 14) Brasil (Christian Fittipaldi), a 50s749; 15) China (Tengyi Jiang), a 51s721; 16) Austrália (Christian Jones), a 1min12s442; 17) África do Sul (Stephen Simpson), a 9 voltas; 18) Nova Zelândia (Matt Halliday), a 14 voltas; 19) Portugal (Álvaro Parente), a 14 voltas; e 20) Japão (Hayanari Shimoda), a 15 voltas.

Segunda prova: A segunda corrida da A1 GP no México não teve tantos acidentes e confusões quanto a primeira. Uma coisa, contudo, não mudou: o domínio da equipe francesa, que voltou a vencer e praticamente garantiu o título da categoria. Com Alexandre Premat ao volante, o time azul não deu chance aos adversários e administrou bem a vantagem para a Holanda de Jos Verstappen, segunda colocada. A Suíça, única que ainda briga matematicamente pelo título, ficou com o terceiro posto. O Brasil, mais uma vez, não foi bem. Christian Fittipaldi fez boa largada, mas complicou-se após a parada obrigatória nos boxes e terminou em uma apagado 12º lugar. Final: 1) França (Alexandre Premat), 36 voltas em 52min26s709; 2) Holanda (Jos Verstappen), a 0s780; 3) Suíça (Neel Jani), a 3s525; 4) Alemanha (Timo Scheider), a 4s588; 5) Itália (Enrico Toccacelo), a 4s994; 6) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), a 11s502; 7) República Tcheca (Tomas Enge), a 14s840; 8) Nova Zelândia (Matt Halliday), a 18s828; 9) Áustria (Patrick Friesacher), a 19s140; 10) Portugal (Álvaro Parente), a 19s577; 11) Malásia (Alex Yoong), a 23s000; 12) Brasil (Christian Fittipaldi), a 23s561; 13) Estados Unidos (Bryan Herta), a 23s876; 14) Líbano (Graham Rahal), a 25s517; 15) Canadá (Patrick Carpentier), a 1 volta; 16) Indonésia (Ananda Mikola), a 1 volta; 17) China (Tengyi Jiang), a 1 volta; 18) África do Sul (Stephen Simpson), a 2 voltas; 19) Austrália (Christian Jones), a 16 voltas; 20) Irlanda (Ralph Firman), a 20 voltas; e 21) México (Salvador Duran), a 30 voltas.

Campeonato: 1) França, 153 pontos; 2) Suíça, 121 pontos; 3) Grã-Bretanha, 73 pontos; 4) Brasil, 70 pontos; 5) Holanda, 69 pontos; 6) Nova Zelândia, 64 pontos; 7) Malásia, 53 pontos; 8) Portugal, 51 pontos; 9) Irlanda, 50 pontos; 10) Canadá, 44 pontos; 11) República Tcheca, 41 pontos; 12) Itália, 40 pontos; 13) Austrália, 37 pontos; 14) México, 28 pontos; 15) Alemanha, 25 pontos; 16) África do Sul, 20 pontos; 17) Estados Unidos, 20 pontos; 18) Áustria, 12 pontos; 19) Indonésia, 10 pontos; e 20) Japão, 8 pontos. Os demais países não têm pontos.

STOCK JR - Felipe Polehtto é o vencedor da “Seletiva Tony Kanaan” realizada na última terça e quarta-feira no interior de São Paulo. O carioca de 16 anos foi escolhido entre oito pilotos pelos jurados Afonso Giaffone, Américo Teixeira Jr e Paulo Carcasci, passa a ser o piloto da Kanaan Racing na temporada 2006 da Stock Jr, categoria de acesso a Stock Car V8.

            “Estou muito feliz com essa oportunidade que o Tony está me dando, pois vai ser muito importante para minha carreira. Agora, quero retribuir com resultados na pista essa confiança que os jurados me deram. São poucas vezes e poucas pessoas que passam por uma grande chance como essa, por isso quero aproveitá-la ao máximo”, disse o vencedor, que ficou sabendo 10 minutos após ter desembarcado no aeroporto do Rio de Janeiro.

            Polehtto iniciou a carreira em 1996, mas sob apenas duas rodas, onde disputou o campeonato carioca de motocross até 70 cc. No ano seguinte, mudou para o Kart e conquistou ótimas vitórias nas categorias. O destaque da sua carreira foi em 2004, quando foi vice-campeão brasileiro de Kart e terceiro colocado no Campeonato Paulista. Por coincidência, o mesmo ano mais vitorioso de Tony Kanaan, quando conquistou o título da IRL.

            “Foi a primeira vez que vi o Felipe na pista. Ele fez uma grande seletiva e tenho certeza que poderá nos representar muito bem. Eu fiquei impressionado com o nível da molecada que participou da seletiva, pois tive que suar para virar no ritmo deles. Desejo toda sorte ao Felipe nessa nova oportunidade na carreira dele”, destacou o baiano, que veio ao Brasil especialmente para acompanhar os trabalhos da seletiva.

            “Estou super satisfeito com as atividades e os jurados puderam escolher um piloto, o que foi bem difícil pela qualidade dos garotos. Espero ter iniciado a primeira de muitas pela frente. A idéia é ajudar o automobilismo brasileiro e vamos continuar com esse intuito”, completou o piloto da Andretti Green Racing.

MOTOCICLISMO
Mundial de Superbikes

            A falta de potência no motor foi a justificativa de Alexandre Barros para o sexto e sétimo lugares na primeira etapa do Mundial de Superbikes. O brasileiro, que ocupa a sexta colocação no campeonato com 19 pontos, largou em 10o e acredita que fez o que pôde em sua estréia na nova categoria. 27 pilotos competiram e o australiano Troy Bayliss (Ducati), que foi pole-position e segundo colocado nas duas baterias, lidera o campeonato.

            “Tive um problema no início da primeira corrida quando fui jogado para a parte suja da pista devido ao acidente que aconteceu na primeira volta. Fiz uma corrida de recuperação e foi difícil porque a falta de potência do motor atrapalhou muito o meu desempenho, sobretudo na hora de fazer ultrapassagens”, explicou Barros, que prevê dificuldades para a próxima etapa, na Austrália.

            “Lá o motor é muito importante e só receberemos uma versão nova na etapa da Valência. Agora temos de trabalhar em outras áreas para compensar essa deficiência”.

Campeonato (líderes): 1) Troy Bayliss, 40 pontos; 2) Troy Corser, 38 e 1 vitória; 2) James Toseland, 38 e 1 vitória; 4) Andrew Pitt, 27; 5) Michel Fabrizio, 19; 5) Alexandre Barros, 19; 7) Noriyuki Haga, 16; 8) Roberto Rolfo, 12; 9) Muggeridge, 11; 10) Lorenzo Lanzi, 10; e 10) Norick Abe, 10.

VÔLEI DE PRAIA FEMININO

            Diferentemente do que aconteceu na semana passada com Luizão e Nalbert, o Brasil não conquistou o Desafio das Rainhas, neste domingo, na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Shaylyn, bicampeã do Rainha da Praia, e sua parceira Ágatha foram derrotadas, de virada, pelas americanas Rachel Wacholder e Elaine Youngs por 2 sets a 1, parciais de 20/22, 24/22 e 15/8.

            No primeiro set, a dupla brasileira conseguiu uma bela recuperação. Wacholder e Youngs venciam por 20 a 17, mas Shaylyn e Ágatha, fazendo cinco pontos consecutivos, fecharam o set.

            Já no segundo set, aconteceu o contrário. As brasileiras tiveram dois match points para fechar a partida, porém as americanas souberam aproveitar os erros sucessivos da dupla e empatam o confronto em 1 a 1.

            No tie-break as americanas não encontraram dificuldades e fecharam o terceiro set por 15 a 8, vencendo o Desafio das Rainhas.

VOLVO OCEAN RACE

            O Brasil 1 ainda é o sexto colocado na quarta etapa da Volvo Ocean Race, mas essa situação pode mudar em breve. Após um dia de calmaria, os brasileiros estão próximos de uma zona de ventos fortes e devem começar a ganhar velocidade nas próximas horas.

            Segundo o último boletim de posicionamento da organização, o Brasil 1 está a 280 milhas náuticas (585 km) e já na mesma latitude (48º Sul) do primeiro portão de gelo (Ice Gate) da etapa. Com isso, os brasileiros devem, em breve, mudar de direção e velejar em direção ao portão. A situação é parecida com a do ABN 2, mas o barco holandês está 80 milhas ao sul.

            “O Brasil 1 velejou com ventos fracos pelas últimas 18 horas, mas conseguiu contornar a zona de alta pressão e deve encontrar vento sudoeste mais forte, que está vindo de um ciclone extratropical. Com isso, eles poderão cruzar o portão de gelo mais a oeste e terão ventos constantes para continuar velejando ao norte”, explica Jennifer Lilly, da equipe de meteorologia da Volvo Ocean Race. A importância de poder velejar ao norte é o segundo portão de gelo da etapa, entre as coordenadas 130º e 125º Oeste.

            A bordo, os velejadores já se preparam para o fim do sossego. “Entramos em um sistema bem fraco de ventos e a velejada ficou calma. Dentro do barco, a temperatura e o silêncio proporcionam para a tripulação que está fora de turno ótimas condições para dormir. A previsão é que, nas próximas horas, um sistema de baixa pressão chegue e traga mais ventos. Com isso, a vida a bordo vai mudar bastante. O convés do barco vai voltar a ficar muito molhado e bem mais frio, pois a temperatura da água já chegou a 8 graus”, diz o timoneiro João Signorini.

            Mais ao sul, os outros quatro barcos da prova também estão colocando em prática sua estratégia para cruzar o portão de gelo. Todos estão a menos de 232 milhas do portão de gelo. O mais distante é o Piratas do Caribe, o barco mais ao sul de toda a flotilha, justamente a 232 milhas. O movistar, atual líder da perna, mudou sua direção duas vezes nas últimas horas. O motivo dessa indecisão é o medo de, ao velejar ao norte, os veleiros encontrem a zona de calmaria que segurou Brasil 1 e o ABN 2 nas últimas horas.

RAPIDINHAS...

- Bruno Junqueira foi confirmado como um dos pilotos da equipe Multimatic que brigará pela vitória nas 12 Horas de Sebring na categoria GT2 (carros grã-turismo vendidos em série, com chassi em alumínio e motores aspirados de até 8.000cc, ou turbo 4.000cc) com os esportivos Panoz Esperante GT. A prova, no dia 18 de março, abre o calendário da American Le Mans Series e reúne, no tradicional circuito da Flórida, os principais nomes da modalidade no planeta. Apesar de se tratar de uma estréia neste tipo de competição, em que é preciso conjugar velocidade e estratégia e garantir que o carro resistirá aos mais de dois mil quilômetros de desafio, Bruno está otimista e animado com a oportunidade.

- A nova geração do Silver Crown da USAC, sigla em inglês para Auto Clube dos Estados Unidos, terá um representante brasileiro na temporada 2006. Thiago Medeiros assinou nesta semana um contrato com a PDM Racing para integrar a nova categoria. O paulista fará sua estréia na segunda etapa do calendário, marcada para o dia 25 de março no oval de Homestead. Em 2004, Medeiros conquistou o título da Infiniti Pro Series, categoria de acesso à IRL. Conquistou oito pole-positions e seis vitórias. No ano passado, sem vaga na Indy, não competiu. Agora, vê novas possibilidades a partir do novo Silver Crown. “Este é o melhor caminho para mim no momento, considerando que todo o meu trabalho tem sido direcionado para a consolidação da minha carreira nos Estados Unidos.”

- Depois de optar exclusivamente pela classe Star em 2006, o bicampeão olímpico e octa mundial de Laser, Robert Scheidt conseguiu nesta quinta-feira (23) o título mais expressivo da parceria com o proeiro Bruno Prada. Com o 3º lugar na primeira regata do dia, a dupla garantiu com uma regata de antecipação o inédito título do Campeonato Sul-Americano de Star, disputado na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro. Vice-campeões no ano passado, Robert e Bruno disputaram ainda a última regata do campeonato e chegaram novamente em terceiro. Robert e Bruno terminaram com 17 pontos perdidos, contra 21 de Alan Adler e Ronaldo Seifert e 32 de John Albert King e Luiz Carlos Simão. O Sul-Americano teve participação de 26 barcos, sendo 22 brasileiros, dois chilenos, um argentino e um norte-americano. Em nove regatas, a dupla paulista, venceu uma, teve cinco segundos, dois terceiros e um quarto lugar, que acabou descartado.

- O time do Minas Tênis Clube (Belo Horizonte) conquistou sua 16ª vitória na Superliga masculina, na noite de quinta-feira, ao derrotar o Aramaçan por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/22, 25/21 e 25/22, pela nona fase da segunda fase classificatória. Com o resultado, a equipe se manteve na liderança da competição, com 36 pontos, um a mais que o segundo colocado, o Florianópolis.

Um abraço e até a semana que vem,     
Fernando Toscano                    

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