Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
12 de março de 2006

AUTOMOBILISMO
Destaques da semana

Fórmula 1 - GP do Barein: Com certeza no Barein tivemos o melhor treino dos últimos anos. Muito interessante o novo formato, a FIA está de parabéns. Há de se destacar que, desde o princípio, falei que 10 minutos era pouco para as duas primeiras fases da classificação. A FIA percebeu isso a tempo e aumentou para 15 minutos. Pois eu ainda penso que isso poderia ser melhorado. Como nas duas primeiras fases tem muito trânsito (22 e 16 carros respectivamente), poderiam aumentar o tempo para 20 minutos e, na última fase, com apenas os dez mais rápidos, 10 minutos seriam suficientes e viveríamos momentos eletrizantes com todos andando no limite.

            A prova em si foi muito boa, pude observar que Renault e Ferrari estão num mesmo nível, talvez ligeiramente melhor para a Renault, pouca coisa. A seguir vem McLaren, Honda, Williams, Red Bull, BMW Sauber, Toro Rosso, Toyota, Midland e Super Aguri. Grande destaque para a estréia de Nico Rosberg, que fez a volta mais rápida e pode se tornar a sensação da temporada. Durante muito tempo Nico foi o mais rápido na pista. Detalhe: na primeira volta ele tocou com Nick Heidfeld e Christijan Albers e teve que parar nos boxes e trocar o bico perdendo muito tempo. Se recuperou e ainda ficou em sétimo. Felipe Massa, que corria em terceiro colado em Fernando Alonso (Schumacher liderava), rodou no final da reta quando suas rodas traseiras bloquearam, perdeu mais de 10 segundos parado e quando foi aos boxes trocar pneus e encher o tanque perdeu mais 46 segundos porque a roda traseira direita não saiu por defeito na máquina de pressão que retira o parafuso. Quando retornou (em último) foi muito rápido a prova toda, andando no ritmo dos líderes mas não conseguiu chegar nos pontos. Na próxima prova David Coulthard perderá dez posições no grid pois seu motor quebrou na volta de desaceleração e será preciso trocá-lo.

            Semana que vem a prova será na Malásia e esperemos que Barrichello ande melhor. Nessa corrida ele passou a prova toda (e treinos) andando pelo menos um segundo mais lento que Jenson Button. Na corrida ele ainda perdeu a 3a marcha no meio da prova o que complicou ainda mais sua corrida. Segundo Rubinho o carro saía demais de frente. Raikkonen, com uma parada apenas, e Schumacher, que pressionou Alonso a prova toda (detalhe: liderou mais da metade da corrida e perdeu a liderança nos pits), foram perfeitos e são os três grandes candidatos ao título. Jenson Button, Rubens Barrichello, Felipe Massa e Juan Pablo Montoya devem ser coadjuvantes mas andando bem próximo dos três favoritos e podem surpreender. A estréia de Scott Speed e Yuji Ide foram razoáveis, sem trapalhadas. Mark Webber e Christian Klien também andaram bem e mereceram destaque especial. Os demais foram figurantes.

Corrida das Celebridades: Bruno Senna terminou na sexta colocação a segunda prova da Pro Celebrity Racing, disputada neste domingo na programação do GP do Bahrein de Fórmula 1. Depois de largar na 12ª colocação – o grid foi formado de acordo com a ordem de chegada da corrida do sábado -, Bruno entregou o Lumina Supercar V8 em quarto para o companheiro de equipe, Simon Webbe. Mas o cantor inglês, uma das inúmeras personalidades convidadas pelos organizadores do evento, acabou perdendo duas posições.

            “Valeu a pena”, afirmou Bruno, que começará dia 9 de abril sua segunda temporada na Fórmula 3 Inglesa. “Mesmo sem conhecimento do circuito e do carro, acho que fiz um bom trabalho. Fiz a segunda melhor volta, apenas cinqüenta centésimos mais lento que o mais rápido. Mas o mais rápido, Gary Tander, disputa a categoria na Austrália. E ainda coloquei dois décimos sobre o Martin Tomcsyk, que tem muita na DTM alemã”, lembrou.

            Tander e o parceiro Steve Redgrave venceram a prova no circuito de Sakhir, seguidos do ex-piloto Martin Brundle e Nick Mason, baterista da lendária banda inglesa Pink Floyd. Outra celebridade da música pop, o vocalista Jay Kay, do grupo Jamiroquai, terminou em sétimo.

A1 GP – Laguna Seca (Estados Unidos): Treinos: A equipe do México largou na pole para a etapa estadunidense da A1 GP, em Laguna Seca. No circuito californiano, quem levou a melhor foi Salvador Durán, representante mariachi. Líder no primeiro dia e favorito à pole por seu retrospecto na pista, Bryan Herta não foi além do 17º lugar com o time da casa. Patrick Carpentier e Chrstian Fittipaldi, dois que também têm no currículo apresentações no complicado circuito californiano, foram ainda pior – 19º e 20º, respectivamente. Grid de largada: 1) México (Salvador Durán), 2min30s744; 2) França (Nicolas Lapierre), 2min30s895; 3) Nova Zelândia (Matt Halliday), 2min31s596; 4) Malásia (Alex Yoong), 2min31s810; 5) Austrália (Ryan Briscoe), 2min31s964; 6) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), 2min31s970; 7) Portugal (Álvaro Parente), 2min32s042; 8) Irlanda (Ralph Firman), 2min32s098; 9) Alemanha (Timo Scheider), 2min32s307; 10) África do Sul (Stephen Simpson), 2min32s535; 11) Líbano (Graham Rahal), 2min32s560; 12) Holanda (Jos Verstappen), 2min32s571; 13) Itália (Max Papis), 2min32s745; 14) República Tcheca (Tomas Enge), 2min32s838; 15) Indonésia (Ananda Mikola), 2min33s249; 16) Suíça (Giorgio Mondini), 2min33s299; 17) EUA (Bryan Herta), 2min33s602; 18) Canadá (Patrick Carpentier), 2min33s641; 19) Brasil (Christian Fittipaldi), 2min33s686; 20) Áustria (Mathias Lauda), 2min34s338; 21) Paquistão (Adam Khan), 2min36s325; e 22) China (Qinghua Ma), 2min37s715.

Primeira prova: A primeira bateria da etapa de Laguna Seca, nos Estados Unidos, foi vencida pelo México. Porém, quem comemorou mesmo foi o time da França, primeiros campeões da A1 GP, categoria considerada a Copa do Mundo de automobilismo.

            Largando na pole, Salvador Durán seguiu na ponta durante as 16 voltas da prova, ajudado pelas duas entradas do safety car na pista. A segunda posição de Nicolas Lapierre foi o suficiente para a França levar o primeiro título para casa, já que a Suíça, única equipe que poderia brigar pelo campeonato, terminou a prova na 16ª colocação.

            O Brasil, com Christian Fittipaldi, não foi bem e terminou a primeira prova deste domingo (12) no 13º posto. Confira a classificação final, após a primeira bateria. Final: 1) México (Salvador Durán), 16 voltas em 31min07s422; 2) França (Nicolas Lapierre), a 1s771; 3) Portugal (Álvaro Parente), a 8s040; 4) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), a 12s791; 5) Irlanda (Ralph Firman), a 24s390; 6) Canadá (Patrick Carpentier), a 26s027; 7) Alemanha (Timo Scheider), a 26s416; 8) Nova Zelândia (Matt Halliday), a 30s474; 9) EUA (Bryan Herta), a 31s034; 10) Austrália (Ryan Briscoe), a 34s647; 11) África do Sul (Stephen Simpson), a 35s971; 12) Áustria (Mathias Lauda), a 51s760; 13) Brasil (Christian Fittipaldi), a 54s200; 14) Holanda (Jos Verstappen), a 55s266; 15) Paquistão (Adam Khan), a 57s676; 16) Suíça (Giorgio Mondini), a 1min00s478; 17) China (Qinghua Ma), a 1min13s008; 18) República Tcheca (Tomas Enge), a 1 volta; 19) Itália (Max Papis), a 1 volta; 20) Indonésia (Ananda Mikola), a 4 voltas; 21) Líbano (Graham Rahal), a 7 voltas; e 22) Malásia (Alex Yoong), a 9 voltas.

Segunda prova: O México fez a dobradinha na rodada dupla da A1 GP em Laguna Seca, nos Estados Unidos. Salvador Durán, representante do país na competição, precisou de pouco mais de uma hora para terminar a segunda bateria e garantir mais uma vitória ao time mexicano neste domingo (12).

            A segunda posição na prova ficou com a Alemanha, seguida da Grã Bretanha. A França, campeã antecipada na bateria anterior, ficou na 14ª posição, atrás da Suíça, única equipe que poderia derrotá-la na briga pelo título.

            O Brasil, sob o comando de Christian Fittipaldi, mais uma vez não foi bem e terminou o dia na 18ª posição. Com problemas no carro, o brasileiro abandonou a corrida a 11 voltas do final. A próxima etapa da A1 GP acontece no dia 2 de abril, na China, e marca o final do primeiro ano da competição entre nações no automobilismo. Final: 1) México (Salvador Durán), 40 voltas em 1h00min52s974; 2) Alemanha (Timo Scheider), a 2s042; 3) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), a 3s117; 4) Portugal (Álvaro Parente), a 10s420; 5) Canadá (Patrick Carpentier), a 14s183; 6) Irlanda (Ralph Firman), a 20s805; 7) Itália (Max Papis), a 23s199; 8) Austrália (Ryan Briscoe), a 24s236; 9) Áustria (Mathias Lauda), a 29s229; 10) Malásia (Alex Yoong), a 30s072; 11) Paquistão (Adam Khan), a 31s391; 12) Nova Zelândia (Matt Halliday), a 31s977; 13) Suíça (Giorgio Mondini), a 2 voltas; 14) França (Nicolas Lapierre), a 3 voltas; 15) EUA (Bryan Herta), a 3 voltas; 16) República Tcheca (Tomas Enge), a 6 voltas; 17) China (Qinghua Ma), a 7 voltas; 18) Brasil (Christian Fittipaldi), a 11 voltas; 19) Indonésia (Ananda Mikola), a 12 voltas; 20) Líbano (Graham Rahal), a 13 voltas; 21) Holanda (Jos Verstappen), a 23 voltas; e 22) África do Sul (Stephen Simpson), a 37 voltas. Campeonato: 1) França, 163 pontos (CAMPEÃ); 2) Suíça, 121; 3) Grã-Bretanha, 88; 4) Brasil, 70; 5) Holanda, 69; 6) Nova Zelândia, 67; 7) Portugal, 66; 8) Irlanda, 61; 9) Canadá, 55; e 10) Malásia, 54.

VOLVO OCEAN RACE

            O Brasil 1 completou uma volta ao mundo no sábado e, como um automóvel, passa agora por uma revisão geral. Neste domingo, o barco brasileiro foi o primeiro a sair da água. Imediatamente, a equipe de terra começou a faxina que antecedeu o início da desmontagem de todas as peças que serão revisadas.

            “Por tudo o que passamos e o esforço a que o barco foi submetido, estou muito contente em dizer que temos pouca coisa para fazer. Tirando o cilindro da quilha, que está com um pequeno vazamento, não temos preocupação estrutural nenhuma”, avisa Horácio Carabelli, diretor técnico do projeto, que velejou nas últimas duas etapas e foi confirmado na tripulação para a próxima perna.

            O sistema da quilha basculante também foi desmontado e os dois cilindros responsáveis pela movimentação foram retirados e enviados para a Itália. “Não digo que será uma semana tranqüila, mas não teremos que correr tanto para trabalhar como em Melbourne, quando teve gente que virou dois a três dias seguidos”, diz Roni Seifert, membro do time de terra, lembrando da corrida contra o tempo da equipe para que o Brasil 1 disputasse a regata local na Austrália, em fevereiro. Na ocasião, o barco chegou, com o mastro quebrado, três dias antes da prova.

            Enquanto a equipe de terra trabalha intensamente, os tripulantes ganharam folga. Neste domingo, eles fizeram uma reunião de avaliação da quarta etapa. Logo depois, os velejadores foram liberados. Chuny Bermudez foi o único ausente, pois voltou no sábado para a Espanha. Três dos estrangeiros resolveram ficar no Rio para conhecer melhor a cidade. O navegador holandês Marcel van Triest e os neozelandeses Andy Meiklejohn e Stuart Wilson.

            Os velejadores estão há três meses longe de casa. A última folga aconteceu após a segunda etapa, em dezembro, quando tiveram duas semanas para descansar. No sábado, eles foram a um grande churrasco de boas vindas, com amigos, família e torcedores. A festa, na própria Marina da Glória, reuniu mais de 1000 pessoas. “Estamos há muito tempo sem ver a família, por isso essa parada aqui no Rio é especial”, lembrou o comandante Torben Grael.

            O bicampeão olímpico também anunciou a tripulação para a próxima etapa, entre Rio de Janeiro e Baltimore, nos Estados Unidos. A única mudança será a saída do norueguês Knut Frostad, que volta para a Europa nesta segunda-feira, e a entrada de Marcelo Ferreira, que não disputou as duas últimas pernas. “Entrosamento é algo necessário para essa prova e quero mudar o mínimo possível a tripulação. Por isso mantivemos o Horácio e só colocamos o Marcelo, já que sabíamos desde o início que o Knut só faria as etapas dos mares do Sul”, explica Torben.

            Mesmo na folga, André Fonseca não ficará longe do mar. Ele vai disputar a Pré-Olímpica de Santos, na classe 49er, ao lado de seu proeiro Samuel Albrecht. O catarinense representou o Brasil nas Olimpíadas de Atenas e deve garantir a vaga na equipe permanente brasileira. “Eu não velejo de 49er há muito tempo, mas o Samuca está treinando bastante com o Rodrigo Duarte, que foi o meu proeiro em Atenas”, disse o velejador.

            Os cinco primeiros barcos já chegaram ao Rio de Janeiro. O último foi o Ericsson, no sábado a tarde. O Movistar está a cerca de 800 milhas da chegada e deve aparecer na Vila da Regata na quarta-feira. Por enquanto, a classificação geral tem o Brasil 1 em quarto lugar, mas os brasileiros serão ultrapassados pelos espanhóis assim que os mesmo cruzarem a linha de chegada.

Classificação: 1º - ABN 1 (HOL) - 49 pontos; 2º - ABN 2 (HOL) - 35; 3º - Piratas do Caribe (EUA) - 30,5; 4º - Brasil 1 - 26,5; 5º - Movistar (ESP) - 26; 6º - Ericsson (SUE) - 21; 7º - Brunel (AUS) - 11,5;

RAPIDINHAS...

- O duelo entre as duplas Torben Grael e Marcelo Ferreira, Robert Scheidt e Bruno Prada ainda não será nessa edição da Pré-Olímpica de Vela, que começa na quarta-feira, dia 15 de março, no Iate Clube de Santos (SP). Depois de conquistar a quarta colocação na perna que começou em fevereiro (Nova Zelândia), pela Volvo Ocean Race, Torben vai priorizar os treinamentos e não disputa a vaga na Equipe Permanente de Vela Olímpica. Enquanto isso, em ascensão na classe Star e com um nono lugar na Bacardi Cup, disputada semana passada em Miami, a dupla Scheidt e Prada, atuais membros da Equipe Permanente de Vela Olímpica (EPVO), querem manter a vaga e terão que enfrentar outros veteranos da classe, como Gastão Brunn e Lars Grael. As regatas da classe Star começam na quinta-feira (16).

- A Fifa anunciou nesta terça-feira a elaboração de um regulamento com recomendações sobre segurança nos estádios. Além disso, ameaçou as federações que não o cumprirem de deixar suas respectivas seleções fora das Eliminatórias para a Copa de 2010, na África do Sul. Com o objetivo de que todas as partidas sejam disputadas em locais seguros, uma subcomissão da Fifa, presidida pelo sérvio Ivan Curkovic, incluirá todas as recomendações em um regulamento aplicável a todas as associações participantes. Segundo a Fifa, "em caso de descumprimento deste regulamento, a associação infratora não poderá organizar em seu território nenhum jogo das eliminatórias à Copa do Mundo de 2010".

- O espanhol Pedro de la Rosa, reserva da McLaren, surgiu como um dos favoritos a substituir o compatriota Fernando Alonso na equipe Renault em 2007. As informações são do jornal Marca. Atual campeão mundial, Alonso já acertou um contrato milionário para correr na McLaren a partir da próxima temporada. No GP do Bahrein, dois patrocinadores espanhóis da Renault fizeram uma reunião secreta com os dirigentes para colocarem De la Rosa na escuderia francesa.

Um abraço e até a semana que vem,     
Fernando Toscano                    

AQUI MAIS COLUNAS SOBRE ESPORTES


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI