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R E L I G I Ã O
29
/ ABRIL / 2007

ESTÁ NO INFERNO ABRAÇA O CAPETA?
P
or Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            A expressão “está no inferno abraça o capeta” é tema de uma comunidade por afinidade no orkut, porque cria uma imagem engraçada. Se tudo vai mal, se “não” há saída, então o negócio é se aliar ao inimigo, porque para o mundo o importante é se tirar proveito em toda e qualquer situação, flexibilizando o absoluto e radicalizando o que é relativo.

            Considerando que o inferno e o capeta existem, essa frase não tem graça nenhuma. JESUS passou quarenta dias no deserto sem comer nada, cercado por bestas feras (Marcos, capítulo 1, versículo 13) que são hordas de demônios capitaneados por lúcifer. Não abraçou nenhuma das propostas do inferno, mesmo vivendo o seu momento de dor.

            Isso é que transcorre com os que são de JESUS, os filhos espirituais de Abraão, nascidos de novo mediante o sangue de JESUS, pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS. Daniel foi lançado na cova dos leões, porque orou quando não podia; Sadraque, Mesaque e Abede-nego, na fornalha de fogo acesso, porque se recusaram a abraçar a idolatria de Nabucodonosor; Raabe, a prostituta, acolheu os espiãs israelitas, por rejeitar abraçar a causa de Jericó, pelo que pôs em risco a própria vida. JESUS ressureto e glorificado alertou a igreja de Esmirna em Apocalipse, capítulo 2, versículo 10, que durante dez dias satanás levaria alguns a prisão e a morte, para que esses não “abraçassem” o capeta pelo medo da morte.

            Todos os nascidos de DEUS pelo poder do ESPÍRITO SANTO são como ovelhas enviadas no meio de lobos. A sabedoria popular os ensinaria a abraçar o capeta. Mas JESUS adverte para serem fieis, e fieis até a morte. O prêmio é a imarscesível coroa da vida eterna. E por quê? Porque há uma outra proposta de abraço, e abraçá-la é abraçar a vida, ainda que aparente “suicídio”, conforme dicção do ALTÍSSIMO, registrado no Salmo 91, versículos 14 a 16:

“Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação.”

            Houve um homem, soldado israelita, que sozinho, em seu “inferno”, recusou abraçar o capeta, não fez concessão ao inimigo, não quis saber de levar vantagem. Como o rei espartano Leônidas, do filme “300”, bradiu a espada contra todo um pelotão do exército filisteu. A diferença era que Leônidas servia deuses pagãos, que não são deuses, ao passo que esse israelita chamado Samá levantou a espada em o nome que está acima de todo o nome, em nome do SENHOR DOS EXÉRCITOS, o DEUS DE ISRAEL – II Samuel, capítulo 23, versículos 11 e 12:

“Depois dele, Samá, filho de Age, o haratita, quando os filisteus se ajuntaram em Lei, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas; e o povo fugiu de diante dos filisteus. Pôs-se Samá no meio daquele terreno, e o defendeu, e feriu os filisteus, e o Senhor efetuou grande livramento.”              

            Alguns como Samá subjugaram exércitos, outros foram sacrificados, como o próprio JESUS, mas todos tinham o mesmo propósito: não abraçar o “capeta” no “inferno”, porque se apegaram ao ALTÍSSIMO com amor e, vivendo ou morrendo, conheceram a salvação prometida no versículo 16 do Salmo 91.       

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