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R E L I G I Ã O
09
/ DEZEMBRO / 2007

NATAL, A CELEBRAÇÃO DO INVERSO
P
or Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            O paradoxo do natal é que todos, ou quase todos, gostam do natal, mas poucos gostariam de experimentar seu verdadeiro sentido. Quanto mais se analisa as Escrituras, mas se desvela o fosso existencial entre a essência de DEUS e a do homem. Em verdade, esta, como se encontra, é absolutamente incompatível com DEUS, daí JESUS advertir ao um homem digno, respeitado, Nicodemos, de que se ele não nascesse de novo, pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, jamais entraria no reino de DEUS -  João, capítulo 3.

            Livros como “O Segredo” agradam porque pregam o satisfazer-se, o extravasar  desejos, concupiscências, sintonizando-se positivamente com uma energia chamada deus, desprovida de pessoalidade, daí a não necessidade de se adequar a ele, ao contrário, essa energia é que nos servirá. No dia do juízo, infelizmente, o inferno revelará ao mundo qual é o verdadeiro segredo de se acreditar na proeficiência de se viver sem prestar contas ao DEUS, que é uma pessoa, criador dos céus e da terra.

            O desejo do homem é a liberdade para se refestelar de prazeres, porque em verdade o homem é escravo das próprias concupiscências. A idéia do DEUS SENHOR lhe aborrece, enfada. Compare este quadro com outro. JESUS é a imagem do DEUS invisível, o primogênito de toda a criação. Por intermédio dele foram criadas todas as coisas, as visíveis e as invisíveis, nos céus e na terra, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades, tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas e nele todo subsiste, é o que registra o livro de Colossenses, capítulo 1, versículos 15 a 17.

            Bem, esse PODEROSO se sujeitou a passar nove meses no ventre de uma camponesa chamada Maria, ladeada por um carpinteiro inculto - José -, pelo que aceitou ser derramado na caixa onde comem os animais, a mangedoura, chorar para ter leite, depender do leite, suportar o calor “gostoso” do deserto, no lombo de um jumentinho desengonçado, no colo de uma mãe aflita por horas de montaria na besta, ajustando um recém nascido para protege-lo do sol, do  calor sufocante, sem contar o final “maravilhoso” que lhe foi dado na cruz. Depois de se esvaziar, de se rebaixar a níveis inimagináveis, dado sua origem e essência, esse varão JESUS só tinha uma obsessão: fazer a vontade do PAI, que, segundo ele, era sua comida e sua bebida.

            Noutro giro homem, mortal, dependente, frágil, infenso a variáveis que não pode controlar, uma vez que sequer controla a própria vida, desprovido de vida eterna e de salvação, enfim esse homem tem outra obsessão que repousa suave e gostosamente em livros como “O Segredo”: o fazer a própria vontade.

            O verdadeiro segredo é que a vida é uma pessoa JESUS e, que a vida eterna reside em depender dele absolutamente, como uma criança depende de sua mãe. Eis o segredo revelado em JESUS, decantado no pequeno e maravilhoso Salmo 131.

            A celebração da dependência de DEUS é a essência do natal.    

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