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R E L I G I Ã O
16
/ DEZEMBRO / 2007

NATAL, ALÉM DA COMPREENSÃO
P
or Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Conquanto imagem e semelhança de DEUS, depois do Éden nunca mais o homem, em estado natural pós-queda, foi igual. Em cada detalhe comportamental o homem natural difere de DEUS, incluso no nascimento de JESUS, e isso por causa do pecado. Toda criança nasce com indelével anelo de viver eternamente, porque DEUS pôs a eternidade no coração do homem, a qual subsiste em sua mente, apesar do pecado ter lhe trazido a morte, que é o salário do pecado. Todas as crianças foram feitas por DEUS para viverem, a exceção da criança JESUS que nasceu para morrer.

            Tal como a infinita criatividade manifesta dos fractais, cada criança carrega características únicas, a exemplo de um pai que comentou que sua filha de quatro meses deixava a perninha esquerda esticada para cima, parecendo um “pára-raio”, apanágio de sua idiossincrasia. JESUS também teve quatro meses de vida e possuía entalhes únicos, como todas as demais crianças. Por isso os pais dão a vida pelos filhos, porque experimentam pequeno detalhes de amor que são maiores que o universo.

            A experiência de ser pai começou com DEUS e com JESUS. Diz o salmo 2, versículo 7: “Tu és meu filho, eu hoje te gerei”. DEUS literalmente experimentou a emoção de ser pai e, ao criar Adão, lhe conferiu tal privilégio a ele e seus descendentes. Toda relação pai e filho é reflexo da relação de DEUS PAI com JESUS. DEUS se fez passar a experiência de ser pai e a estendeu aos homens.

            Todas as vezes que um ser humano reproduz outro ser humano, vislumbrava uma centelha da relação DEUS PAI com o DEUS FILHO. JESUS enche o coração do PAI de alegria, a ponto de DEUS falar a um grupo de pessoas que o circundavam de que ele – JESUS – era o seu filho amado, no qual tinha prazer, pelo que deveriam ouvi-lo – Mateus, capítulo 3, versículo 17.

            Daí se pode entender o significado da palavra revelada em João, capítulo 3, versículo 16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

            Se já era difícil para DEUS entregar JESUS ao sacrifício antes dele vir ao mundo, depois, ao observar cada detalhe daquela criança, cheio de mimos como todas as crianças que são feitas por DEUS, por isso que delas é o reino dos céus até se corromperem na fase adulta, enfim, ver JESUS naquela forma, doeu muito para DEUS, como o seria para qualquer pai que ama um filho, com a diferença de que DEUS ama infinitamente mais, a ponto de submeter JESUS a cruz por amor do homem que naturalmente lhe é inimigo por causa do pecado.

            Natal é isso, manifestação de amor, amor e amor além da compreensão.          

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