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R E L I G I Ã O
18 / FEVEREIRO / 2007

ESSA PERGUNTA É SUA?
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            A afirmativa que será feita parece simples, mas não é. Ela é em razão de termos sidos criados seres espirituais, mas na dimensão de carne; a razão de Adão ter sido alocado no Éden, o jardim de DEUS, mas não no alto e sublime monte, lugar da habitação do ALTÍSSIMO, como outrora lúcifer, o então querubim da guarda ungido, o sinete da perfeição, havia sido posto; ela explica porque Davi, o rei, ao final de uma longa e intensa convivência com o DEUS criador dos céus e da terra, afirmou: “Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas ..." (I Crônicas, capítulo 1, versículo 17).

            Ei-la: JESUS é tão somente para quem quer JESUS! Quem quer uma “graça”, um favor, enfim, receber, pode até ter, mas nunca vai ser de JESUS e JESUS nunca será dele. O DEUS todo poderoso abomina o interesse de quem resolver logo seu problema para continuar vivendo na idolatria, na permissividade, nos “deliciosos” grilhões do pecado, acorrentados, assim, sem saber, à morte.

            JESUS veio numa manjedoura, porque se tivesse mostrado sua glória haveria uma fila de bajuladores que não caberia no mundo. Os bajuladores ou estão nos “palácios”, ou estão tentando entrar neles. Os que amam JESUS foram para o deserto. É certo que pobres e enfermos foram ao deserto porque queriam comida e cura; receberam e, infelizmente, foram-se para morrerem agrilhoados ao pecado, tentando entrar nos “palácios”.

            JESUS foi preso, apanhou, foi escarrado. Os sacerdotes judaicos o apresentaram a Pôncio Pilatos que o enviou ao rei Herodes, que há muito queria vê-lo por seus feitos, mas JESUS não abriu a boca nem lhe concedeu o sinal de transformar água em vinho. No momento da prisão, quando Pedro sacou da espada e cortou a orelha do soldado Malco, JESUS o curou, mas se negou a conceder o que Herodes queria. Por quê? Porque Herodes tinha interesse pelo poder, e não por JESUS.

            Os pobres querem comida, os enfermos, cura e Herodes, poder. A verdade é que eles não queriam JESUS, porque o propósito dele é libertar o homem dos seus “gostosos” pecados, porque o pecado tem um “salário mínimo” inafastável, a morte, e um bônus maldito, o inferno.

            Pôncio Pilatos foi covarde. Ao invés de enfrentar a turba, lavou as mãos e um inocente foi moído debaixo de sua égide. Nem Pôncio Pilatos acreditou na fundamentação da sentença de morte que lavrou. Mas houve uma pergunta dele, da qual JESUS lhe extraiu algo (João, capítulo 18, versículos 33 a 37):

“Pilatos então voltou para o Pretório chamou Jesus e lhe perguntou: Você é o rei dos judeus? Perguntou-lhe Jesus: Essa pergunta é tua, ou outros te falaram a meu respeito? Respondeu Pilatos: Acaso sou judeu? Foram o seu povo e os chefes dos sacerdotes que entregaram você a mim. Que é que você fez? Disse Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas agora o meu Reino não é daqui. Então você é rei, disse Pilatos.”   

            Salomão afirmou que águas profundas são as palavras do homem, mas o homem de sabedoria consegue sondá-las. Foi o que ocorreu. Na noite em que entregaram JESUS, a esposa de Pôncio sonhou com JESUS e lhe enviou um recado para que não se envolvesse na morte daquele justo, ou seja, antes de julgá-lo, DEUS lhe dissera que ELE – JESUS – era justo pela boca de sua esposa, e isso o intrigou.

            No direito brasileiro, ao juiz lhe é garantido a liberdade de arbítrio no exercício do julgamento, desde que fundamente. Quanto à inocência de JESUS, numa conversa de segundos, Pilatos ultrapassara a premissa de inocência. Portanto, a pergunta sobre a majestade de JESUS foi uma pergunta pessoal, introjetada na formalidade de um processo penal, porque a convicção estava estratificada na mente daquele julgador.

            JESUS trouxe Pilatos de dentro de si mesmo para fora, assim como a vida – que é JESUS – chamara Lázaro morto para fora do túmulo: “Essa pergunta é tua?”. Pôncio irrompeu porque JESUS o acertara. O inquiridor foi inquerido: A sua alma quer conhecer a verdade? A verdade é uma pessoa. A verdade é JESUS.

            Você quer saber se JESUS é o que ELE é, ou você está indo no embalo religioso dos outros? Essa é a pergunta que separa a vida morte da morte eterna. A vida é uma pessoa. A vida é JESUS, e JESUS é somente para aqueles que querem. A turma que vai no “embalo” atravessará a linha da morte na pior solidão imaginável: a ausência de JESUS, porque não o quiseram, e JESUS está fora da turma que vai no embalo.

            Daí o ESPÍRITO DE DEUS convulsionar o espírito do profeta Jeremias a registrar isso: Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração

            Então, com relação JESUS, essa pergunta é sua mesmo? 

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