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R E L I G I Ã O
25
/ FEVEREIRO / 2007

A "FESTA DA CARNE"
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Dizer que o carnaval é uma festa do diabo é motivo de motejo. Afinal ninguém vê o diabo materializado durante o evento, ao contrário de nádegas, seios, vaginas fartamente expostas na mídia e nas ruas. Fato é que este País decretou feriado nacional a essa festa, ensejando aparição de beldades seminuas na capa de jornais e revistas e, claro, o extravasar dos foliões.

            Longe do extremismo, há algumas considerações racionais a serem feitas. As fotos que se vêem estampadas nos jornais é a imagem que o mundo tem desta nação; é a maior propaganda gratuita em rede mundial para o turismo sexual. Pergunta-se, isso é bom? Estrangeiros virão e adolescentes irão, meninos e meninas, para entreter a libido internacional, em troca de dólares, euros, libras e de famílias que nunca tiveram.

            A polícia tem de sair em peso às ruas, não por causa da multidão, mas porque o álcool é o combustível da multidão. Compare-se movimentos cívicos como “diretas já’ e os “caras pintadas” do impeachment, onde não foi necessário o colossal aparato militar que o carnaval demanda, porque as motivações são tão dispares quanto a luz é das trevas. A exemplo, fica a notória onda de violência a que Salvador foi submetida.

            Ainda que se questione isso, algo é inquestionável. O Estado decretou feriado nacional para a “festa da carne”, termo que designa o sentido literal da palavra carnaval. Ou seja, pais de famílias ficarão em casa, ou viajarão, ou irão a clubes, matines, blocos e fartarão os olhos com imagens de seios, bundas e vaginas, ascendendo os instintos mais primais, e, havendo, oportunidade ...  Por que não? É carnaval ...

            Todos sabem que a família é a mãe de uma sociedade onde os aparelhos repressores estatais, por si só, jamais poderão garantir. Então, como ficam os relacionamentos marido e mulher na “festa da carne”, aliás na “abundância de carne”? E as crianças que virão ao mundo nove meses depois, quem sabe, para entrar nesse caldeirão como futuros objetos de consumo do maldito turismo sexual?

            Por tudo isso o homem é indesculpável diante de DEUS que o criou e digno de toda a ira que descerá sobre a humanidade, naquele dia em que muitos procurarão a morte e não a acharão, pedirão aos montes que caiam sobre eles, conforme JESUS profetizou. Veja esta passagem e verifique se não relação com a “festa da carne” - II Pedro, capítulo 2, versículos 4 a 19:

“Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram antes, precipitando-os no inferno os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; e não poupou o mundo antigo, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou–as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente; e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava ente eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles”), é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o dia de juízo, especialmente aqueles que, segundo à carne, andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo. Atrevidos, arrogantes, não temem difamar autoridades superiores, ao passo que anjos, embora maiores em força e poder, não proferem contra elas juízo infamante na presença do Senhor. Esses, todavia, como brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falando mal daquilo em que são ignorantes, na sua destruição também hão de ser destruídos, recebendo injustiça por salário da injustiça que praticam. Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco; tendo os olho cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos; abandonando o reto caminho, se extraviaram seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça (recebeu, porém castigo da sua transgressão, a saber, um mudo animal de carga, falando com voz humana, refreou a insensatez do profeta). Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por temporal. Para eles está reservada a negridão das trevas, porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais, por suas libertinagens aqueles que estavam prestes a fugir dos que andam no erro, prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmo são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor.”

            Noutra dicção, quem peca é escravo do pecado, e o escravo, segundo JESUS, será lançado fora, onde haverá choro e ranger de dentes, ao passo que os filhos de Sião são chamados verdadeiramente à liberdade. Esse é o pote de “ouro ” no “arco-íris” chamado “festa da carne. 


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