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R E L I G I Ã O
01
/ JULHO / 2007

A MISSÃO DE JESUS: A NOSSA MISSÃO!
Excepcionalmente por Pr. Luciano Roberto (*)

Durante a última Ceia Jesus compartilhou Sua missão com Seus discípulos. Cabia a eles anunciar a morte sacrificial de Cristo até o momento do Seu glorioso retorno. A missão que Jesus cumpriu deveria ser o modelo, a referência para eles e para nós.

Jesus não ficou na imunidade de um conforto paralisante e infrutífero no céu, distante do pecado e da tragédia humana. Ele entrou em nosso mundo, envolveu-se, identificou-se, misturou-se sem se imiscuir. Para cumprir esta missão era necessário esvaziar-se de Si mesmo e até de parte de Sua glória. Ao assumir nossa humanidade Ele assimilou a nossa natureza, viveu a nossa vida, suportou as nossas tentações, experimentou as nossas dores, sentiu as nossas feridas, suportou os nossos pecados e morreu a nossa morte.

Ele assumiu tão profundamente nossa humanidade que nunca foi indiferente ou hermético em relação às pessoas. Amou-as como eram para, por fim, transformá-las. Foi uma missão e tanto, permeada de amor e compaixão. Ele fez amigos entre todos os excluídos da sociedade. Tocou até os intocáveis. Um leproso foi curado por Ele ao ser tocado pelas Suas mãos de afago e socorro. De fato e de verdade, Ele foi o incomparável “Emanuel”, o Deus conosco! Ele não poderia ter se tornado “um, conosco” do mais do que o fez. Esta é a verdadeira identificação de amor total.

Outro aspecto importante a ser observado neste processo de identificação com a missão de Jesus é que Ele, mesmo quando se identificou conosco, jamais alterou Sua própria identidade, nem a abandonou. Embora tenha se tornado “um, conosco”, ainda continuou a ser Ele mesmo. Ou seja, tornou-se homem sem deixar de ser Deus.

Sei que é emocionante e consolador ler sobre a missão de amor de Jesus, porém devemos estar conscientes de que a missão de Jesus é a nossa missão (Jo 17:18). Ele nos enviou ao mundo como o Pai O enviou. Nesta missão - toda missão autêntica é uma missão encarnada - Ele exige identificação sem perda de identidade. Isso significa entrar no mundo das outras pessoas como Ele entrou no nosso, sem, contudo, comprometer nossas convicções, valores ou padrões cristãos.

(*) O Rev. Luciano Roberto é Pastor Efetivo da Igreja Presbiteriana do Lago Sul, em Brasília (DF) - www.ipls.org.br

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