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R E L I G I Ã O
15 / JULHO / 2007

A MESA E O FILME “RATOUILLE” – PARTE I, O OBSTÁCULO
P
or Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Se há um povo que entende o drama que representa para o homem a santidade de DEUS, esses são os judeus. O mundo desconhece o que é se relacionar com um DEUS santo, mas os judeus sabem. Existe uma convicção para o judeu: o dia em que virem a DEUS morrerão, comer na presença de DEUS então, nem pensar.

            Todo homem se julga bom e há justificativa para todo tipo de comportamento. Quando ocorre um acidente automobilístico a “culpa” é sempre do outro. Isso é o resultado da ausência de santidade no homem. O pecado retirou do homem a capacidade de perceber a profundidade da própria miséria que deflui da ausência de santidade. Quando Pedro, o pescador, a percebeu disse a JESUS de joelhos: “Afasta-te de mim porque sou pecador”.

            O encontro do DEUS absolutamente santo com o homem totalmente pecador é o mesmo encontro da luz com as trevas: o mais fraco “vai para o espaço”, morre. E os judeus o sabiam não de conversa, de blá blá blá, porque descendem da aliança que DEUS fez com Abraão, e pela convivência com DEUS contaram seus mortos pelo pecado, porque faltou santidade.

            Quem acha que está tudo bem consigo, que é um bom pai, cidadão, que nunca defraudou ninguém, em verdade nunca teve um encontro real com DEUS, porque o apóstolo João, em I João, capítulo 1, versículo 8, assim testifica: 

“Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.”

            Davi, o grande rei segundo o coração de DEUS, reconheceu que sua mãe lhe concebera em pecado, que não era necessário fazer nada para pecar, porque desde a placenta da sua mãe, além do líquido amniótico, havia o gérmen maldito do pecado. Essa é a herança que Adão legou a humanidade no jardim do Éden.

            Concomitante, DEUS faz um convite a humanidade que soa aparentemente estranho com o dito acima – Isaías, capítulo 55, versículos 1 a 3: 

“Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo. Por que gastar dinheiro naquilo não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição. Dêem-me ouvidos e venham a mim; ouçam-me, para sua alma viva. Farei uma aliança eterna com vocês, minha fidelidade prometida a Davi.”

            A pergunta é: como comprar vinho e leite “de graça” diante de um DEUS que é atestado pelas Escrituras como fogo consumidor, que é santíssimo? Como sentar à mesa desse DEUS tremendo em obras e feito e ainda comer e beber de graça, numa mesa de comidas mais finas do que a dos melhores restaurantes franceses?

            A resposta está no próximo texto.

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