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R E L I G I Ã O
06
/ MAIO / 2007

O QUE EU GANHO ADORANDO A DEUS?
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            È comum encontrar Bíblias ornamentais em salas de estar abertas no Salmo 91, o Salmo da proteção, porque o ser humano gosta de proteção e, na verdade, não importa muito de que lado ela venha. Se “protegeu”, “está bom”. Um salmo que nunca fica aberto nesses tipos de estantes ornamentais é o Salmo 150, um dos menores Salmos, com apenas seis versículos e uma palavra que se repete sistematicamente por dez vezes: “Louvai a DEUS”, ou simplesmente “louvai-o” com adufes, danças, címbalos sonoros, címbalos retumbantes, trombetas, flautas, instrumentos de cordas.

            E por que esse Salmo perde em preferência ao Salmo 91? Porque no Salmo 91 o ganho seria a proteção, mas no Salmo 150, o que se ganha louvando a DEUS? Por que louvar a DEUS? Existem anjos tão grandes que são capazes de colocar um pé na terra e outro no céu, como o que o apóstolo João viu em Apocalipse, capítulo 10, versículos 5 e 6:

“Então, o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu e jurou por aquele vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora.“   

            Calcule o tamanho do dedo do pé de um anjo que põe um pé na terra e outro no céu! Imagine como é Miguel, o principal anjo de guerra de DEUS. Há outros tipos de anjos: mensageiros, músicos, querubins, serafins. Mas o fato é que DEUS não precisa de um anjo para falar ou para destruir seus inimigos, posto que ELE não precisa de ninguém para nada e em momento nenhum. Por isso todos os anjos foram criados por uma questão de glória, para glória de DEUS, assim como os homens – Apocalipse, capítulo 4, versículo 11: 

“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as cousas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.”   

            Mesmo sendo mais que suficiente o motivo esposado, pode se levantar outros: porque a Bíblia manda ou, talvez, porque alguém ame a DEUS. Pode-se amar a respectiva mãe, mas é isso não é motivo para adorá-la. Já quanto a Bíblia ordenar, se ela o faz e porque na desobediência subjaz o nefasto.

            O homem pode não querer adorar a DEUS, até por não entender o motivo, pela ausência de intimidade com DEUS, por não conhecê-lo, o que seria justificável, se não fora o Salmo 150 e seu versículo 6: “Todo o ser que respira louve ao Senhor.” O Salmo não questiona se há ou não intimidade com DEUS. Respirou, tem de louvar, pois DEUS introjetou no homem a essência da adoração desde a criação. Não existe nação, povo ou cultura da qual não se dimanou conseqüências da natureza adoradora do homem.  

            Se o homem não louvar a DEUS que é digno por ter criado todas as coisas, cuja glória se manifesta numa abelha que voa ou no anjo que põe um pé na terra e outro no mar, se ou homem não o louvar, o homem louvará a si mesmo, ou adorará o dinheiro, ou o sexo, ou dinheiro, ou imagens que não andam, não falam e precisam ser carregadas, ou adorará o parceiro sexual. Quantas canções de amor não revelam subjacente esse tipo de obsessão? E a mãe que endeusa o filho a ponto de não conseguir perceber a manifesta falha que os outros apontam. Assim, segue a infindável lista de idolatrias e seus consectários, porque a idolatria também tem o maldito condão de cegar.

            Se o homem não louvar a DEUS, que é digno, adorará o que é desprezível. Essa é razão do versículo 6, do Salmo 150: “Todo ser que respira louve ao Senhor.”

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