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R E L I G I Ã O
27
/ MAIO / 2007

O CÂMBIO
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            O viés religioso tem por nota central “a graça”, o benefício, o fazer algo para receber alguma coisa. São vários procedimentos e fórmulas. O importante é “faturar” no mundo espiritual. Sair do débito para o crédito, encher as burras. Subir escadarias de joelhos, pagar promessas. Mas, como seria a proposta para bilhões de religiosos se, ao invés de receber, a proposta fosse morrer por amor ao doador da “graça”; ao invés de receber, dar; ao invés de sair do débito para o crédito, mudar do crédito para o débito?

            Nessa pergunta reside o porquê tão poucos são salvos e porque a esmagadora maioria da raça humana padecerá no inferno. O céu não foi idealizado e reservado para os caçadores de “graças”, mas para os que amam a DEUS. Disse Paulo em I Coríntios, capítulo 2, versículo 9:

“Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam...”

            JESUS especificou quem são aqueles que amam, essa nação eleita e bendita que verá incessante a face do PAI por toda a eternidade – João, capítulo 14, versículo 21:

“Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, eu também o amarei e me revelarei a ele.”

            O rei Davi foi sensível a DEUS, pelo que entendeu que DEUS intencionalmente prova os homens, para saber o que tem no coração e, sobretudo, para identificar os que o amam, porque o céu foi feito para os que amam a DEUS, e não para os caçadores profissionais de “graças”. Para os tais, o que importa é entrar. Se envolver idolatria, consulta a mortos, “santos” ou não, pouco importa. O “negócio” é levar. Mas Davi faz esta observação a DEUS – II Crônicas, capítulo 29, versículo 17:

“Sei, ó meu Deus, que sondas o coração e que te agradas com a integridade ... “

            Jeremias desvela estas palavras do ALTÍSSIMO – Jeremias, capítulo 17, versículos 9 e 10:

“O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo? Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta de acordo com as suas obras.”

            Caçadores profissionais de “graça” não querem ter o coração tratado da chaga incurável do eu mesmo, dos pecados de estimação, porque são gostosos, afinal, se não fosse, não seria pecado. Pecado é uma dimensão de prazer que afronta a santidade de DEUS. Quem está disposto a abrir mão do pecado? Os que amam a DEUS!

            Esses tais têm por característica não só saber a palavra de DEUS, mas tê-la de cor, de coração, no coração e na ponta de língua. Os caçadores de “graça” precisam de câmbio, de mudança. A história de Sadraque, Mesaque, Abede-Nego, Paulo e do próprio JESUS revelam isso, que será a última parte deste ensaio. 

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