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R E L I G I Ã O
18
/ MARÇO / 2007

O TEMPO DE DURAÇÃO DE UMA NAÇÃO
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Toda a sensibilidade humana não consegue entender e nem pode ser referencial da dimensão da sensibilidade de DEUS. Primeiro, onde houver qualquer resquício de bondade, ainda que um traço, há manifestação de DEUS. O inferno é o que é pela total ausência da presença de DEUS. Daí se dizer que “o inferno com DEUS é o céu para mim”, porque o que importa é presença de DEUS.  

            DEUS não é permissivo com maldade no mundo. Longe disso, é a bondade dele que detêm as trevas e não deixa lúcifer extravasar toda sua maldade. Mas o pecado afasta a presença de DEUS e, como não há outra fonte de bondade, empurra aquilo que resiste ao mal. O apóstolo Tiago diz que toda a bondade vem de DEUS, descendo do alto, do PAI DAS LUZES, em quem não sombra nem variação de mudança. Assim um pássaro canta porque a bondade de DEUS desce naquele exato momento.

            Segundo, quanto à sensibilidade de DEUS, a dimensão em que o homem se encontra deflui da resposta da sensibilidade de DEUS à insensibilidade de suas criaturas. Antes da criação do mundo, os seres espirituais andavam no monte santo de DEUS, no brilho das pedras, até que se achou corrupção em lúcifer, o qual arrastou consigo um terço dos anjos e todos foram banidos da presença de DEUS, restando assim desprovidos de bondade.

            Depois DEUS fez o homem e o pôs no jardim do Éden, o qual apesar de maravilhoso, não é o impressionante monte de DEUS. Há mais de 100 bilhões de Galáxias, e DEUS chama todas as estrelas pelo nome e, por causa do seu poder, nenhuma delas vem a faltar, pelo que se conclui que o Éden, por melhor que seja, não se compara ao impressionante monte, lugar da habitação daquele que chama todas as coisas à existência. 

            No monte de DEUS via-se incessantemente a face do PAI; no Éden DEUS vinha na viração do homem conversar com Adão e Eva. Mas não era como o monte de DEUS, porque DEUS estabeleceu uma relação diferente do que havia no monte santo de DEUS. Mas também aqui houve a queda no Éden. Lúcifer e seus anjos foram banidos eternamente porque viram a face de DEUS e, apesar disso, fizeram o que fizeram. A queda no Éden custou o preço do sangue de um justo – JESUS -, mas se o homem estivesse no monte de DEUS provavelmente não haveria perdão. A quem muito foi dado, muito será cobrado. E como fica o acesso a DEUS hoje por causa da sensibilidade dele? A resposta está em Atos, capítulo 17, versículo 24 a 27: 

“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas. Ele não é servido por mãos humanas como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas. De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar. Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós.” 

            Esse é o propósito porque DEUS desde antemão estabeleceu lugar de ocupação e tempo de duração de povos e nações, para que na instabilidade deles os homens viessem a procurá-lo, como que tateando no escuro. JESUS esclarece o propósito de DEUS em fazer o homem tatear em Mateus, capítulo 13, versículos 44 e 45: 

“O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. O Reino dos céus também é como um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou.”

            É difícil entender a forma como reino de DEUS se manifesta aos que o buscam, como que tateando no escuro. Mas há um propósito maravilho nisso e, sobretudo, uma luz que se chama JESUS. A busca e o esforço desprendido para encontrar o reino de DEUS produz alegria, e o desejo de se vender tudo o que se tem para tê-lo, ao invés de por tudo a perder como fez Adão.

            DEUS deu tudo ao homem no Éden, e ele pôs tudo a perder. Agora DEUS estabeleceu nações e povos em transitoriedade que gera insegurança, para demonstrar ao homem sua fragilidade, a fim de que o busque e tenha nele todas as coisas, ao invés de por tudo a perder, como fez Adão. 

            Para tanto, só existe uma única e verdadeira luz – JESUS. É isso o que a sensibilidade de DEUS proporciona ao homem: o impacto de encontrar sua avassaladora bondade na instabilidade de lugares e de tempos, onde, racionalmente, jamais se poderia esperar.

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