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R E L I G I Ã O
04 / NOVEMBRO / 2007

A RESSURREIÇÃO DO FILHO DA VIÚVA DE NAIM
P
or Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Quem estuda direito aprende, do Direito Romano, que a distinção é a mãe de todas as coisas, é que o Direito é constituído de institutos, aos quais pessoas leigas se referem sem a precisão devida, achando que “liminar” é decisão ao desconhecer que se trata do momento em que a decisão é proferida, a saber, no início do feito processual. Contudo, conquanto os leigos tripudiam da precisão científica dos termos jurídicos, contratam advogados quando da demanda judicial, por uma razão: a decisão, se revés, se lhes imporá irremediavelmente, logo se faz imprescindível alguém que domine e saiba manejar os instrumentos desse meio civilizado de pacificação social: o Direito.

            Mantida as proporções, as definições de fenômenos alusivos à dimensão espiritual se processam na mesma razão, dentre os quais se observam dois dos que mais atormentam e assombram o homem: a vida e a morte. Há uma passagem que narra o encontro desses fenômenos, forças motrizes, ou essências – Lucas, capítulo 7, versículos 11 a 17:

“Em dia subseqüente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saia o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo–a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morte e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança.”    

            Nesse texto DEUS desenhou um quadro onde se encerra a compreensão espiritual precisa do consectário, do resultado do encontro da morte com a vida. Cada qual pode ter a sua definição do que sejam tais fenômenos, mas a distinção espiritual é que determinará o desenlace eterno, se o agasalhar da vida ou a lívida e escura descida a morte. O jovem iria descer, mas encontrou aquele que subiu, que foi assunto aos céus e está assentado à destra do DEUS PAI, então sua morte mudou, transmudada em vida.

            Então o que é a morte? Quando DEUS disse a Adão que se comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal morreria, referia-se à morte espiritual, pela qual se introduziu no mundo a morte a física. Mas são diferentes. A morte física a Bíblia chama de primeira morte, a espiritual de segunda – Apocalipse, capitulo 8, versículo 21:

“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhe cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.”

            Todos os homens naturalmente estão condenados à segunda morte, porque as Escrituras revelam que todos são mentirosos, ou seja, no mínimo afiguram no rol da segunda morte pela mentira. Eis a morte espiritual, daí porque, quanto a primeira morte, JESUS fazia a alusão à pessoas que dormiam e não mortos. Foi assim com Lázaro, o qual disse que estava dormindo e seus discípulos não o entenderam até que usou a imprecisa linguagem humana, tão longe da espiritual, para dizer que Lázaro estava “morto”. Quando a filha de Jairo morreu, JESUS adentrou em sua casa e disse às pessoas que não chorassem porque a menina não estava morta, mas dormia, pelo que se riram dele até virem a garota ressuscitada.

            A menina, filha de Jairo, e Lázaro não estavam mortos porque  a segunda morte é a morte definitiva, pelo que mas dormiam espiritualmente, ao passo que os seres humanos, em maioria, apesar de viver, estão mortos espiritualmente em seus delitos e pecados – Efésios, capítulo 2, versículo 1. Há um caso gravíssimo que demonstra o quanto o conceito de vida e de morte espirituais são incompatíveis com a percepção humana, comum, comezinha: as Escrituras registram caso de pessoas vivas, na concepção humana, condenadas à morte espiritual que é a segunda morte, antes de descerem à sepultura, a exemplo dos que blasfemaram contra o ESPÍRITO SANTO, conforme indicado por JESUS no Novo Testamento, os quais não tiveram perdão, e dos judeus que irritaram a DEUS no deserto, pelo jurou na sua ira que não entrariam no seu descanso, conforme relata o livro de Hebreus, capítulo 3, versículo 18.

            E a vida? A vida é uma pessoa, JESUS – João, capítulo, 14, versículo 6. Quando a vida – JESUS – encontra a morte, a ela tem de sair, como na história do filho da viúva de Naim. A única certeza que circunda o homem é a morte. Por mais que haja riso, o choro da morte alcançara todas as famílias, como na família da viúva de Naim, porque o salário do pecado é a morte, e todos pecaram e foram destituídos da glória de DEUS.

            A história da viúva de Naim encerra os efeitos do encontro do homem com JESUS, a saber, a derrocada da primeira e da segunda morte, porque quem nele crê, disse JESUS, ainda que morra viverá. Os mortos em JESUS espiritualmente dormem; e os sem JESUS já estavam mortos antes de morrerem. A compreensão desses conceitos é tão importante que JESUS é chamado de advogado por João, na epistola de I João, capítulo 2, versículo I, porque, como no Direito, pode-se se ter concepções pessoais do que quer que seja, mas no momento de enfrentar o tribunal eterno de DEUS é melhor procurar um profissional, por causa das conseqüências ... E da eternidade...

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