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R E L I G I Ã O
25 / NOVEMBRO / 2007

O SEGUNDO NATAL?
P
or Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            O primeiro e único natal da cristandade é, óbvio, a celebração do nascimento de JESUS. O chamado ano zero marcou duas polaridades: o instalar versus o desinstalar e o querer versus o não querer. Quando Herodes ouviu que um rei nascera, porque os anjos nada anunciaram na capital Jerusalém, nem na corte, no alto clero, senão diante da desprezível casta de pastores de ovelhas, e isso no descampado, enfim, ao saber tratou de tentar aniquila-lo, requerendo sagazmente que os magos o informassem para também “adorá-lo”.

            Mas Herodes queria matá-lo. O raciocínio é simples. Quando um novo rei surge, se instala; e o antigo se desinstala, caso contrário o novo não seria rei, obviamente observando-se mesma dimensão geográfica. E o alto clero judaico, preparado desde Adão e, sobretudo, desde Moisés para receber o MESSIAS, também não o recebeu. Para não se desinstalarem, em face da instalação de um novo reino, conquanto fossem preparados para isso, adotaram a solução de matar JESUS.

            E Pilatos? O sagaz pretor romano percebeu afigurar-se caso de inveja contra JESUS, permeadas de mentiras e inconsistências que mal subsistiram por si. Não precisou JESUS defender-se para que ver o embuste. Então veio a argúcia assassina dos sacerdotes: "Ele proíbe o pagamento de imposto a César e se declara ele próprio o Cristo, um rei" (Lucas, capítulo 23, versículo 2). Ou seja, seria algo: como ELE é rei? Entendeu? Logo você, como nós, ou o mata ou terá de desinstalar-se para acomodar um novo rei.

            Para Pilatos inocentar JESUS teria de se desinstalar, sair da zona de conforto, e enfrentar a velhacaria dos sacerdotes judeus, que sublevariam o povo, no então maior barril de pólvora do império Roma: a Judéia, pelo que poria a própria cabeça a prêmio. A solução dos sacerdotes judeus foi matar JESUS. A de Pilatos, lavar as mãos, imputar culpa aos judeus, conquanto sua fosse a autoridade e, bem assim, a sentença.

            Quem se desinstalou foram os reis magos. Observaram o céu aguardando o MESSIAS, detectaram o sinal dos tempos e se desinstalaram, atravessando milhares de quilômetros no deserto, levando o que tinham de melhor para dar a JESUS, porque antes dos presentes deram seus corações a JESUS. Assim o fizeram os discípulos que largaram tudo e seguiram JESUS. O verdadeiro natal é o desinstalar-se, deixar o trono da existência para que um novo rei nele se sente, por isso que todos os religiosos, tão somente religiosos, que nunca experimentaram o novo nascimento pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS subsistem condenados à ira eterna, ao inferno.

            O natal é uma festa dos que aguardam o arrebatamento, dos servos de JESUS, dos que morreram para si mesmos e vivem para DEUS, dos quiseram pagar o preço por JESUS. Para os demais, não há nada a comemorar para a segunda vinda de JESUS, a não ser choro e ranger de dentes. E o pior, conforme a parábola de JESUS, estarão comemorando por ai, bebendo, dançando, casando-se e dando-se em casamento, exatamente como se procedeu no tempo de Noé, antes do dilúvio e, o mais irônico, talvez até comemorando o natal.  

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