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R E L I G I Ã O
07 / OUTUBRO / 2007

ACHEI DAVI !!!
P
or Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            As Escrituras mencionam maciçamente Davi, o que não se observa com Sansão, por exemplo, daí impressão de que o famoso rei foi o dileto do coração de DEUS, o preferido do céu. Sem desmerecer Sansão, Davi foi Davi. Se Abraão é pai da nação israelita, Davi encerra em si atributos e valores que inspiram a Israel hoje: honra, fidelidade, amor e coragem.

            Davi é figura proeminente do judaísmo, porque foi rei, profeta, escritor, multi-instrumentista, guerreiro audaz, norteador do triunfo nas batalhas. Seus soldados refutavam que Davi saísse em batalhas. Sua integridade significava esperança para os filhos, pais e esposas dos homens de guerra israelitas. Qualquer um poderia morrer em confronto, menos Davi, o que na tenra idade defenestrara Golias, iniciando um ciclo de vitórias inesquecíveis.

            Sua estrela não só brilhou, como restou estampada na bandeira de Israel. Dos 150 Salmos, nada menos que 73 são de Davi. Todos os instrumentos do templo de Salomão foram inventados por ele. Gozou de intimidade com o DEUS todo poderoso, descrito com quatro letras em hebraico sem vogais, cuja pronúncia original se perdeu pelo temor reverencial em não se lhe proferir. A figura de Davi é tão forte que os primeiros membros da igreja cristã, em Jerusalém, oravam a DEUS reputando Davi como pai deles. O nome da força aérea de Israel é “Asas de Davi”, ou seja, todos os seus atributos agora com duas asas.

            Senaqueribe, o rei assírio, anos após a morte de Davi ameaçou arruinar Jerusalém, a cidade de Davi, ao que Ezequias, rei e descendente de Davi, clamou a DEUS por livramento, porque Israel era impotente diante do fabuloso exército assírio, postado em miríades e miríades de homens, cavalos, carros de guerra, o qual subjugara demais povos e cidades de Israel, à exceção de Jerusalém, a quem Senaqueribe ofereceu ironicamente dois mil cavalos se houvesse gente suficiente em Jerusalém para montá-los, e DEUS assim lhe respondeu a Ezequias:

“Porque assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem bem lançará nela flecha alguma, não virá perante ela com escudo, nem há de levantar tranqueira contra ela. Pelo caminho por onde veio, por esse voltará; mas nesta cidade não entrará, diz o Senhor. Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim amor de mim e por amor de meu servo Davi.”

            Jamais nas Escrituras se viu outra inferência como essa, em que DEUS ouve a oração de um rei, afirmando que rechaçaria o intento de um poderoso exército assírio com um arrogante e inexpugnável rei, de um dos impérios que teve maior duração na antiguidade, assentando que o faria por amor também ao seu servo Davi, o qual não mais existia, pelo que, naquela mesma noite, um anjo do SENHOR saiu de sua presença e feriu cento e oitenta e cinco mil assírios. 

            Ante todo o exposto pode-se inferir que DEUS preferia Davi a Sansão, pois lhe fora predileção, correto? Não, errado. As Escrituras revelam que foi justamente o contrário. Pelo texto, poder-se-ia inferir que Sansão foi mais querido que Davi.

            Até o próximo texto.

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