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R E L I G I Ã O
23 / SETEMBRO / 2007

A COMITIVA
P
or Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil 

            Onde há majestade, há propósito, porque um rei sempre representa algum reino. Até  hoje nas monarquias constitucionalistas – Espanha, Dinamarca, Inglaterra – a pompa acompanha reis, rainhas, príncipes, princesas, com cerimonial, honra, respeito e glória, uma vez tratar-se de pessoas que encerram em si mesmas a riqueza de um país: valores morais, éticos e autoridade. Apesar da corrupção desenfreada os tornar motivo de escárnio, esses ainda são as maiores riquezas de governos e de empresas no mundo.

            DEUS, como rei absoluto que é, antes do mundo conhecido, criou seres celestiais que andavam no seu alto e sublime monte, até que um então querubim da guarda ungido caiu e arrastou consigo um terço dos anjos celestiais, que foram banidos da presença de DEUS, formando a maldita casta de demônios que poluem a Terra. Então DEUS criou o homem com o diferencial de ser sua imagem e semelhança, conforme testifica o ALTÍSSIMO no livro de Gênesis, capítulo 1, colocando-o no jardim da perfeição, o Éden, jardim de DEUS, onde não havia sinal de maldade ou destruição, onde todos animais comiam ervas do campo, o boi, o leão, o cervo e o urso. Conquanto maravilhoso, havia dois outros diferenciais: o homem foi feito ser espiritual em dimensão de carne e osso e, ao invés de estar no monte santo de DEUS, como os anjos no princípio, estavam num jardim aonde DEUS descia para conversar com Adão e Eva sempre na viração do dia.

            Antes era o monte de DEUS, depois o jardim de DEUS. Então veio a queda do homem e a glória de DEUS lhe foi ocultada. Em momentos pontuais da história DEUS passou a se revelar de forma contínua e progressiva, criando durante a história um canal de acesso que ao final de materializou em JESUS. Primeiro era o DEUS de Abraão, depois o DEUS de Abraão e Isaque, depois o DEUS de Abraão, Isaque e Jacó, que se chama Israel, até o EU SOU, nome que Moisés conheceu até findar em JESUS, a expressão exata de DEUS, o filho de DEUS.

            Após a dimensão do monte de DEUS e do Éden, eis o acesso que DEUS deixou para que o homem o alcançasse: JESUS, pelo que há características em JESUS que mostram o propósito da salvação da alma em DEUS. Conforme textos anteriores, o clímax da revelação de DEUS, JESUS, não só encerra toda a dimensão, poder e essência de DEUS, como também, a disposição de DEUS reservar sua glória para uma categoria especial de pessoas: os que o amam. Daí muitas coisas de JESUS restaram ocultas aos homens. JESUS sempre andava a pé pelo deserto, mas o Salmo 68, versículo 17, enumera os carros que JESUS tem: 20 mil carros de fogo tracionados por cavalos de fogo, afora milhares de milhares. Os homens viram JESUS sempre usando uma túnica de linho, mas no monte da transfiguração foi reservado a Pedro, Tiago e João verem sua roupa de glória. Mas o mundo não a viu. 

            O rei JESUS nasceu. Ao invés da hospedaria, foi posto numa caixa onde os animais comem, a manjedoura. Como todo rei, a chegada desse rei em forma de bebê tinha de ser anunciada. Ao invés dos palácios, do sinédrio, os anjos despontaram noutro lugar – Lucas, capítulo 2, versículo 17:

“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. Subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino.”

            O Salmo 23 é o salmo do “bom pastor” e dá a impressão de uma profissão honrada, bucólica, idílica. Mas não é assim, tratava-se de trabalho para homens desqualificados. Quando José, então o segundo homem mais importante do Egito, introduziu sua família de pastores a Faraó, advertiu-os que a profissão de pastores era abominável para avançada civilização egípcia, e de fato o era. Até em Israel, quando o profeta Samuel foi à casa de Jessé ungiu o rei de Israel que DEUS escolhera, foram lhe apresentados seis moços varões de guerra, mas a todos o SENHOR rejeitou e nada mais foi dito. Fez-se mister que Samuel perguntasse se não havia mais nenhum filho, ao que lhe informaram que havia o mais moço, meninote, e, como tal, estava lá guardando ovelhas. Seu nome era Davi.

            O mundo mede as pessoas pelas roupas que usam, pelos carros que têm e pelo grau de qualificação profissional da atividade que desempenham. Propositalmente DEUS afrontou todos esses referenciais humanos porque desprovidos de amor. JESUS tem uma roupa glorificada, mas a vida na terra usando um túnica; possui vinte mil carros, dentre milhares de milhares, mas cumpriu seu ministério a pé; tem um majestoso cavalo branco – Apocalipse, capítulo 19, versículo 11 - , mas entrou em Jerusalém montado num jumentinho humilde, filho de jumento – Zacarias, capítulo 9, versículo 9 – e, enfim, para anunciar a sua chegada, escolheu pastores espalhados pelo campo, ao invés do ricos e eruditos que moravam nas cidades.

            A moral é esta: os que amam JESUS o conhecerão, o verão, desfrutarão da intimidade, partilharão da sua glória, e verão a face do PAI, porque foram salvos.                     

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