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R E L I G I Ã O
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A CHAVE NA MÃO DE ESTER
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
 

            Seres humanos querem segurança, soluções e chaves para resolver problemas. No filme “Matrix”, mais especificamente no último episódio da trilogia, destaca-se a figura de um chaveiro, ícone central para o desenlace daquele drama digital, mas sobretudo humano. Quando se perde uma chave – a da casa ou a do carro - se descortina visceralmente compreensão da importância e do poder de uma chave.

            Ester jejuou três dias, sem comer nem beber, e entregou-se ao sacrifício para morrer por seu povo. Adentrou á câmara interior do poderoso rei medo-persa Assuero, sem ser chamada, o que lhe acarretaria a morte, salvo o milagre do rei lhe estender o cetro, tudo para salvar a nação judaica, da qual pertencia, a qual jamais voltaria a congregar nos termos do decreto imperial. Milagrosamente, enquanto o cetro subia a morte diante da face de Ester o espírito de morte descia. O cetro estendido lhe foi uma chave de vida e autoridade que usou para congregar o seu povo, não apenas para as assembléias solenes, como também para comemorar mais um dia especial de ajuntamento: o dia do Purm.

            Isaías, capítulo 22, versículos 20 a 23 revela uma chave dada por DEUS a Eliaquim: “E será naquele dia que chamarei a meu servo Eliaquim, filho de Hilquias;.e vesti-lo-ei da tua túnica, e cingi-lo-ei com o teu cinto, e entregarei nas suas mãos o teu domínio, e será como pai para os moradores de Jerusalém, e para a casa de Judá. E porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro, e abrirá, e ninguém fechará; e fechará, e ninguém abrirá. E fixá-lo-ei como a um prego num lugar firme, e será como um trono de honra para a casa de seu pai”.

            JESUS antes de morrer menciona uma chave para Pedro em Mateus, capítulo 16, versículo 19: “E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. Depois de morrer, o MESSIAS se apresenta em Apocalipse, capítulo 1, versículos 17 e 18, com uma chave na mão: “E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.

            Não há maior humilhação do que a de não se ter a chave da própria casa. Essa é a situação do diabo diante de JESUS e do seu povo, porque depois da morte na cruz, incontinenti, JESUS desceu ao inferno e tomou as chaves da morte e do inferno das mãos do diabo, entregues a ele desde que Adão pecara, transferindo ao inimigo de DEUS a autoridade que o ALTÍSSIMO dera ao homem para dominar a terra na criação do mundo.

            Observando Ester, Eliaquim, Pedro, antes deles, Davi e, antes de todos e de tudo, JESUS, eles portam algo em comum: eram partícipes de um povo que congregava, afeitos aos ajuntamentos solenes e perenes em assembléias nas quais compareciam até crianças de peito, ou seja, todos os que reputam em si mesmo o nome de DEUS e, em casos mais graves de confissão de pecado e de conserto, dos quais até noivos deixavam a lua de mel que durava um ano para comparecem, conforme descerra o capítulo 2, versículos 15 a 17:

            Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento. Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?

            JESUS indo Jerusalém ao vê-la chorou, porque muitas vezes ele quis reunir os judeus como a galinha põe os pintinhos debaixo da asa, sendo essa a forma exata como JESUS se referiu a um povo que não queria congregar – Mateus, capítulo 23, versículo 37: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!".

            Mas aos que querem congregar e atrair os outros filhos de Abraão, onde quer que estejam para congregarem, que se importam com o reino de DEUS e a vontade do DEUS PAI em reunir os seus, adornando assim a noiva de JESUS, a igreja, aos tais JESUS concede uma chave, a chave de Davi, posto que Davi se notabilizou em apascentar o povo de Israel congregando-o em assembléias o povo de DEUS, como nenhum outro fizera desde que Moisés tirara os israelitas da terra da escravidão, de forma que até hoje, dentro e fora de Israel, muitos dos cânticos ministrados nessas assembléias são os salmos de Davi musicados.

            Essa foi a chave que Ester recebeu ao criar mais um dia de celebração e ajuntamento, o dia do Purim, comemorado até hoje em Israel. É a mesma que JESUS concede a todos os que congregam e anelam ajuntar os filhos de Abraão como uma galinha anseia reunir os pintinhos debaixo da asa. Trata-se de uma chave entregue aos que trabalham para concretizar o desejo do amor de DEUS: unir em adoração conjunta os que lhe amam e lhe adoram em espírito e em verdade.

            Eis a chave de Davi, de Ester, de Daniel ...

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