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TÚLIO SOUSA BORGES, Colunista de cinema do Portal Brasil - www.portalbrasil.net

FESTIVAL DE CINEMA EUROPEU - Em novembro de 2008, quando o polêmico – e essencialmente fraco – FilmeFobia foi exibido na Mostra Competitiva do 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, do qual seria, inclusive, o grande vencedor, aproveitei para escrever o seguinte: “Medos são essencialmente pessoais – mesmo quando coletivos. Um acarofóbico, indivíduo que apresenta medo mórbido de contrair sarna, jamais iria ao Cine Brasília.” 

            Inaugurado em 1960, o Cine Brasília poderia ser uma luxuosa sala de exibição. Tem uma imensa tela de projeção e mais de mil lugares, que não são cadeiras, mas poltronas. Infelizmente, no entanto, parece relegado à decadência e consegue ser um dos lugares mais insalubres da capital federal. Estive lá no final de novembro para assistir ao novo filme de Giuseppe Tornatore e fiz questão de levar uma máscara cirúrgica.

            De lá pra cá, a situação não parece ter melhorado. Quem cruza a Asa Sul de carro passa com freqüência na frente do local e tem um boa vista da fachada e das redondezas. O abandono salta aos olhos.

            Não obstante, quem estiver disposto a se aventurar por ali terá a oportunidade de ver alguns bons filmes entre os dias 10 e 20 de maio, quando o ocorre o já tradicional Festival de Cinema Europeu. A mostra contém 27 filmes, provenientes de 16 países diferentes, e mescla clássicos com produções mais recentes. Entre os primeiros, destaque para Play Time (1967), de Jacques Tati, e Roma (1972), de Fellini. Da Escandinávia, vem um par interessante: Sommaren Med Monika (1953) é o único filme realmente ruim de Ingmar Bergman, diretor de várias obras-primas; enquanto Dogville (2003) é o único bom filme de Lars Von Trier, sujeito que só assina porcarias.

            Na quinta-feira, dia 13 de maio, às 19 horas, tem outro dinamarquês, o filme Flammen & Citronen (2008), que trata da resistência local aos nazistas durante a II Guerra. Inédito nos cinemas brasilienses, sua sinopse faz lembrar o ótimo A Espiã (Zwartboek, 2006), o tipo de filme que Hollywood já soube fazer com bastante propriedade num passado distante. 

            Também inédito por aqui é o sueco Let the Right One In (2008), que será exibido no dia 18 de maio às 21 horas. Trata-se, segundo dizem, de um filme de vampiros muito superior à saga Crepúsculo. O que não é muito difícil, convenhamos. Uma opção mais segura é o policial belga De zaak Alzheimer (2003), que aparece, vez por outra, na grade do Telecine. Nada maravilhoso, consegue ser algo instigante, sobretudo por causa do interessante conceito. Passa às 19 horas no dia 14 de maio.  

Por Túlio Sousa Borges, [email protected].

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