Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

C  I  N  E  M  A
C R Í T I C A

0 1  /  O U T U B R O /  2 0 1 0
ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS


WALL STREET - O DINHEIRO NUNCA DORME - Jacob Jake Moore (Shia LaBeouf) é um novato corretor da Bolsa de Valores norte-americana que está namorando Winnie (Carey Mulligan) a filha de Gordon Gekko (Michael Douglas). Jake acredita que seu chefe Bretton James (Josh Brolin) teve alguma ligação com a morte de seu mentor. Gekko decide então ajudar o jovem Jake em seus planos de vingança.

O filme, lançado no Brasil em 24 de setembro de 2010, é continuação do anterior, de 1987, dirigido por Oliver Stone e onde Gekko acaba preso. Esse filme é muito utilizado em cursos e treinamentos nas bolsas de valores pois reflete a atuação dos chamados "tubarões" das bolsas - aqueles investidores que possuem muito dinheiro e acabam por manipular variações nos índices das ações, comprando e vendendo em larga escala.

O drama de 2h13m é legendado, possui classificação etária de 12 anos e também é dirigido por Oliver Stone. Sugiro que todos assistam o primeiro filme da série para uma perfeita compreensão da trama, mas nada impede de que assistam apenas esse (perfeitamente entendível).

COMER REZAR AMAR - Alguns filmes já chegam com chancelas que parecem garantir previamente o seu sucesso. Baseado no best seller homônimo da jornalista que entrou numa de chutar tudo para o alto para se reencontrar durante uma longa e descompromissada viagem, o longa protagonizado por Julio Roberts pode agradar uns e outros nem tanto.

Repleto de sequências incríveis em locações na Itália, Índia e Bali, acompanhadas da trilha eclética de Fleetwood Mac, Neil Young, Kool & The Gang, Tom Jobim, João e Bebel Gilberto, o elenco conta ainda com James Franco, Richard Jenkins e o novo objeto de desejo feminino Javier Bardem. Mas nem só de bons temperos se faz um bom prato. É preciso saber usá-los.

Enquanto o livro proporciona para os leitores a possibilidade de “viajar” nas suas páginas, o filme traduz boa parte delas e, embora com interpretações corretas, não consegue passar a provável emoção que a autora deve ter sentido na pele.

O roteiro até costura bem as transições do personagem, mas a edição irregular não colabora. E destrói, por exemplo, dois belos momentos (o flerte no bar com o personagem de Franco e as carícias com o de Bardem) com cortes secos, quebrando todo o encantamento da cena, importante para pontuar "a entrega" de Elisabeth.

Assim, o melhor deste filme morninho, além das imagens, está na presença constante do bom humor que tira sarro de Phill Collins e Air Supply, do gestual e os palavrões italianos, e cita até o mestre Yoda, de Guerra nas Estrelas. Resumindo: o filme é um caso de sentar, assistir e, talvez, gostar.

Por: Fernando Toscano (foto) e Roberto Cunha.

PROIBIDA REPRODUÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA EXPRESSA
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO PORTAL BRASIL
® E AO SEU AUTOR

Para ler colunas anteriores, Clique aqui


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI