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Mudando paradigmas - o potencial criativo
Por Denise Amaral (*)

Há quem ainda acredite em formatos preestabelecidos de relacionamento e trabalho, dentro de um modelo hierárquico fixo e fórmulas prontas de comunicação.

As pessoas, no entanto, são diferentes, e vão se adaptando aos ambientes, às necessidades, às circunstâncias, como vão abraçando novas oportunidades, novas possibilidades, novas tecnologias. O mundo de hoje é impressionantemente diferente do que foi há vinte anos. Quem nasceu neste período já cresceu e desenvolveu seu raciocínio, suas visões e suas atitudes – além da velocidade de seu pensamento e de suas ações – de acordo com as exigências do mundo atual, enquanto as pessoas de mais idade tiveram que adaptar seus hábitos, suas experiências e sua forma de enfrentar o mundo, o trabalho e os relacionamentos.

Mas algumas pessoas, e algumas empresas, ainda se prendem a fórmulas e padrões que não acompanharam as mudanças, julgando, com certeza, de que o que deu certo um dia continuará dando certo sempre. Pode ser que algumas estratégias ainda funcionem, mas não com a eficiência e a agilidade com que poderiam. As pessoas estão em movimento constante, crescendo, criando, buscando novas soluções e novos caminhos, e prender-se a ambientes e modelos antigos impede, muitas vezes, que a criatividade encontre o espaço que precisa para fluir livremente.

Era normal que se acreditasse que um trabalho mecânico realizado por um indivíduo de forma satisfatória poderia ser igualmente realizado por qualquer outro, dentro dos mesmos padrões, fosse o outro quem fosse. O trabalho era impessoal, e o profissional era invisível – apenas um instrumento com uma meta a cumprir. Hoje se sabe que cada pessoa têm um potencial criativo infinito, e que sua atitude pode modificar não apenas o ambiente, como a atitude das pessoas que a rodeiam, e o trabalho que desenvolvem. Não se busca mais um profissional por aquilo que tem que ser feito, mas por tudo aquilo que pode ser conquistado. Não se trata de preencher lacunas e cumprir metas, mas de abrir novos espaços e definir novas fronteiras.

O potencial humano é tão grande que cada um de nós é capaz de fazer verdadeiros milagres se acreditar nisso. Mas para tanto é necessário que as pessoas trabalhem juntas, e não umas contra as outras. Na medida em que uma empresa alimenta a competição entre seus profissionais ela cria grandes barreiras para o seu crescimento, pois seus profissionais terão que ser preocupar em como administrar fofocas, mentiras, calúnias, maldades e armações, e ainda sobreviver na empresa, quando poderia estar unindo esforço e buscando soluções criativas para resolver problemas de uma forma que beneficiasse a todos.

Se cada um é reconhecido e respeitado por seu potencial, e se consegue enxergar nos colegas, superiores e colaboradores, pessoas cujo potencial também deve ser respeitado, cria-se um clima de envolvimento que permite a cada um focar-se no que realmente importa: criar, crescer, superar expectativas, realizar-se como ser humano e como profissional. Mas o potencial, para ser liberado, precisa de um ambiente propício. Isso inclui não apenas as pessoas, mas o espaço ao seu redor, os instrumentos ao seu alcance, os recursos à sua disposição.

Entender o mundo como um lugar novo, e olhar as pessoas com os olhos da alma, buscando o que existe de bom dentro de cada um com intenção sincera e esforços concretos no sentido de valorizar seu potencial de trabalho e mudança é uma estratégia que dá bons resultados. Os modelos, como as soluções, estão dentro de cada equipe, de cada líder, de cada local. Não existem fórmulas infalíveis a serem adotadas, e sim uma “mentalidade” infalível – ter os olhos e o coração abertos para as chances que cada pessoa oferece, que cada dia traz, que cada novo acontecimento propicia.

As respostas que muitas empresas buscam, e parecem não encontrar nunca, estão provavelmente muito mais perto do que seus gestores imaginam. Talvez eles estejam, simplesmente, buscando no lugar errado, ou formulando perguntas que remetem a mais problemas, afastando-os cada vez mais (ao invés de aproxima-los) das soluções.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora Internacional e possui mais de 450 editoriais publicados na área de relacionamento no trabalho.

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