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B U S I N E S S    &     L I F E     C O A C H I N G
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O papel do subconsciente
Por Denise Amaral (*)
 

Nossa mente tem enorme poder sobre nosso corpo. Como consequência, também tem poder sobre a realidade material que experimentamos. Nossos pensamentos determinam nossas ações, nossas reações, nosso comportamento. Se nos lembramos de um fato ocorrido há muito tempo atrás, mas que teve grande efeito emocional sobre nós, a mera lembrança desencadeia uma reação física semelhante à que tivemos no momento em que o fato aconteceu. Voltamos a sentir medo, tristeza ou grande alegria, alterando o ritmo de nosso coração e a frequência de nossa respiração de acordo com o que estamos sentindo. A mente é capaz de nos fazer reviver sensações e experiências com base em gatilhos emocionais diversos. Se virmos uma bolinha passando muito rápido em nosso campo de visão, e nossos olhos nos enganam, fazendo com que pensemos ser um rato, nosso corpo vai reagir de acordo com o que acha a nossa mente, e não com a realidade de fato. Vamos nos assustar, ter medo, o coração pode disparar - tudo em resposta à proximidade de um rato, e não de uma bolinha.

O que passa em nossa mente se manifesta em nossa experiência. O que é constante em nossa mente é também constante em nossa vida, e na medida em que alteramos nosso pensamento, podemos alterar a realidade que vivemos.

Uma pessoa que acredita em sua própria capacidade age com firmeza e fala com segurança – sua postura reproduz a imagem que ela tem de si mesma em sua mente, imagem esta que é apresentada aos outros através de sua forma de andar, de sentar, de falar, de olhar, de sorrir. Se esta pessoa está fazendo uma entrevista para um emprego, por exemplo, vai causar uma excelente primeira impressão.

A entrevista bem sucedida vai dar a ela mais segurança ainda, e muito otimismo com relação às suas chances de conseguir aquele trabalho. Sendo assim, ela vai se sentir confiante a ponto de enviar uma carta ao entrevistador agradecendo a oportunidade de conhecer a empresa, e reiterando seu interesse na posição oferecida. A primeira boa impressão vai ser confirmada, e substituída por uma segunda impressão melhor ainda.

Já uma pessoa insegura – mesmo que tecnicamente muito competente – que não consegue acreditar em sua própria capacidade ou valorizar devidamente seus próprios talentos, vai comparecer à mesma empresa, passar pela mesma entrevista, mas não vai conseguir convencer o entrevistador sobre as características positivas nas quais ela mesma não confia (apesar de elas existirem de fato). Por não aceitar em sua mente a ideia de que é qualificada para aquele trabalho, não vai dar seguimento à entrevista com nenhuma atitude espontânea, podendo demonstrar assim certo desinteresse pela oportunidade oferecida.

O primeiro candidato terá chances muito maiores de ser o escolhido, mesmo que potencialmente a capacitação de ambos para o trabalho seja igual.

Quando a pessoa que acredita em um resultado ele acontece de verdade – seja bom ou ruim. E não porque ela tenha qualquer capacidade sobrenatural de prever o futuro. Simplesmente as coisas em que acredita determinam um caminho de pensamento e uma sucessão de atitudes que levam exatamente à sua ideia inicial.

Frases do tipo “eu sabia que não ia dar certo” são apenas o fechamento de uma sequência anterior de decisões baseadas na falta de confiança com relação a um resultado.  Mas quando essa confiança existe, e somos capazes de visualizar e realmente acreditar na possibilidade do resultado que esperamos, a constatação “eu sabia que daria certo!” segue naturalmente.

Visualização e pensamento positivo não são recursos esotéricos, são apenas técnicas que nos ajudam a manter uma postura adequada àquilo que desejamos conseguir.

Quando conseguimos impregnar nosso subconsciente com determinada ideia ela se realiza – não por mágica ou por qualquer recurso sobrenatural – mas porque nossa mente passa a utilizar todas as informações e experiências armazenadas em nossa memória para determinar as atitudes que devemos tomar em cada circunstancia para que cheguemos de fato ao ponto em que desejamos chegar. Ficamos mais atentos às oportunidades, mais criativos com relação às formas de aproveita-las, porque nosso objetivo está muito presente em nossa mente, nos lembrando o tempo todo que devemos trabalhar e agir para alcança-lo.

Algumas pessoas rezam, outras meditam, outras visualizam – não importa. O fato é que devemos nos lembrar sempre de que as ideias que acalentamos em nossa mente determinam nossas atitudes, ações e reações. Inspiram nossos gestos, nossas palavras e nossas decisões. Por isso é essencial que tenhamos ideias boas, e pensamentos positivos. Que acreditemos no melhor em vez de nos prendermos ao medo de fracassar, que nos concentremos naquilo que temos ao invés de circularmos indefinidamente ao redor daquilo que julgamos nos faltar.

Nossos pensamentos são as cores da realidade que experimentamos.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora Internacional e possui mais de 450 editoriais publicados na área de relacionamento no trabalho.

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