Sua primeira impressão, por Denise Rodrigues do Amaral, colunista de Business & Life Coaching no www.portalbrasil.net

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B U S I N E S S    &     L I F E     C O A C H I N G
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Sua primeira impressão
Por Denise Amaral (*)

Quando você analisa um fato novo, o que primeiro chama a sua atenção? Aquilo que é bom e que pode dar certo, ou os problemas, e tudo o que pode acontecer de errado a partir dali?

Nem sempre reagimos às situações da mesma maneira. Seja por personalidade, por rotina mental, ou por hábito profissional, uma mesma notícia afeta a cada um de nós de uma forma particular. Isso pode dividir a população em grupos muito distintos: os otimistas, os pessimistas, os neuróticos, os desligados... E cada um se acha absolutamente normal em sua forma de ver o mundo. Um rapaz disse que ser pessimista é o mesmo que ser realista – e, claro, contou com as reações indignadas de todas as pessoas capazes de enxergar algo de bom na realidade.

Algumas profissões levam a uma procura automática de problemas em cada coisa que acontece. Os médicos analisam os sintomas que um paciente apresenta, e já procuram estabelecer a relação destes com as doenças que conhecem. Um advogado analisa um contrato, e antecipa todas as brechas que possam dar espaço para erros, tanto de ação como de interpretação. Um engenheiro olha um projeto e busca falhas nos mínimos detalhes, pois sabe que pequenos erros no cálculo ou na realização podem ser responsáveis por acidentes de proporções catastróficas.

Já pessoas de outras áreas olham os mesmos cenários, mas sua percepção é completamente outra. Uma respiração difícil parece mais uma gripe, ou apenas cansaço, do que uma pneumonia. Um contrato é somente uma lista com os direitos e responsabilidades das partes envolvidas. E ao verem um projeto, já imaginam o prédio construído e a decoração perfeita para o seu apartamento ideal.

O mundo é o mesmo, a realidade é a mesma – só que algumas pessoas sofrem mais do que as outras.

Não podemos defender nenhum dos extremos, pois ambos estariam muito distantes da realidade absoluta, mas devemos procurar sempre fazer uma análise equilibrada de cada situação para não incorrermos nem no sofrimento desnecessário, nem na ingenuidade excessiva.

A prudência manda conhecer e julgar com sabedoria, sem se deixar levar por excessos. A pessoa prudente não age, nem reage, impensadamente. Ela olha, assimila o que vê, julga de acordo com seus costumes, seu conhecimento anterior e seu bom senso, e só então toma uma atitude ou se entrega a uma emoção. E esse equilíbrio se reflete em suas atitudes, sua personalidade e também em seus caminhos. Escolhas equilibradas implicam em caminhadas mais calmas, e caminhadas serenas levam ao destino com segurança e tranquilidade. Nem sempre a velocidade com que tomamos uma decisão é diretamente proporcional ao sucesso.

Por vezes a pressão não pode ser descartada, é certo. São situações em que corpo e mente não podem se desviar do stress, e só lhes resta lidar com ele da forma menos desgastante possível. Mas mesmo em momentos assim devemos tentar ver e confrontar os desafios do mundo com uma disposição positiva, buscando o que há de bom por trás ou no entremeio de tudo o que acontece. Não ignorando os problemas, mas enfrentando-os com altivez e segurança. Pois sempre que nos afastamos dos fatos, depois que passa algum tempo, percebemos que tudo se interliga e entrelaça para o bem de cada um de nós. Como peças de um quebra-cabeça, cada pequeno acontecimento (seja de alegria ou tristeza, paz ou tribulação) se encaixa perfeitamente para formar uma belíssima paisagem: a vida de cada um de nós.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora Internacional e possui mais de 450 editoriais publicados na área de relacionamento no trabalho.

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