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B U S I N E S S    &     L I F E     C O A C H I N G
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O medo de vencer
Por Denise Amaral (*)

Já falamos sobre o medo de mudar, de sair de sua zona de conforto para enfrentar desafios novos e desconhecidos. E é fácil aceitar o fato de que muitas pessoas agem assim – parece lógico e justificável. Mas e se eu lhe disser que muitas pessoas tem medo de vencer? Isso mesmo, medo de conseguir uma promoção, ou de fazer sucesso em um empreendimento, e até mesmo medo de enriquecer?

Você talvez pense: Que grande bobagem!  Quem é que não quer fazer sucesso, ser importante, ficar rico? 

Uma coisa é “querer” a riqueza, a fama, o sucesso. E outra, bem diferente, é comprometer-se em alcançar tudo isso. Um comprometimento pessoal, honesto, que envolve dar o melhor e o máximo de si mesmo para alcançar um objetivo. E convenhamos – isso tem seu preço. Quantos de nós estamos realmente dispostos a pagar esse preço por riqueza, sucesso, reconhecimento?

Um atleta pode ter como objetivo ser um campeão olímpico. Vai se dedicar muito, treinar por horas a fio, vai desafiar sua capacidade ao limite. Se estiver realmente comprometido com seu sucesso, vai alcançá-lo. Ele tem tudo o que é necessário para conseguir. Tem o talento, acredita que pode, é movido por uma grande vontade e se sente estimulado pelas recompensas que seu sucesso vai lhe trazer. Não há medo que o impeça – ele pode, ele quer, ele alcança.

Nem todos podem dizer o mesmo sobre sua relação pessoal com seu desempenho profissional, ou com seus empreendimentos financeiros. Quando lhes perguntam se querem enriquecer, dizem “claro que sim!” sem nem piscar os olhos. Mas se formos analisar mais profundamente a sua relação pessoal com o a riqueza, é provável que encontremos obstáculos imensos camuflados em sua forma de pensar – e consequentemente de agir – que o impedem de avançar no caminho do sucesso.

Ideias completamente distorcidas do tipo “ninguém consegue ser muito rico sendo honesto”, ou como a pérola que ouvi de um garoto há poucos dias: “dinheiro é bom para fazer uma pessoa queimar no inferno”, e receios do tipo “se eu ficar rico vão sequestrar minha família”, ou “empresários bem sucedidos não têm tempo para viver” ou “pessoas muito famosas não conseguem um minuto de paz”...  Estes são medos que impedem uma pessoa de levar adiante seus desejos e colocam um limite ao que ela acha seguro alcançar. Ela coloca uma barreira imaginária – ainda que intransponível - ao tanto de sucesso que ela vai realmente conseguir alcançar.

Determinar um limite para o sucesso que você pode alcançar é como colocar um limite no tanto que você pode amar. É como se você olhasse para seu filho e dissesse para si mesmo: não vou amá-lo muito para não sofrer quando ele adoecer ou tiver algum problema, para não me incomodar quando ele me desobedecer ou discordar de minhas opiniões, para não sentir sua falta quando ele crescer e sair de casa para formar sua própria família. Não consigo imaginar nada mais bizarro!

No entanto, limites ao sucesso e à riqueza podem estar alojados no subconsciente das pessoas sem chamar muita atenção – podem mesmo vir revestidos de um sentido de modéstia ou humildade que os fazem parecer bons e até bastante admiráveis. Mas continuam sendo barreiras para pessoas que poderiam utilizar o sucesso para fazer muito bem, para ajudar muitas pessoas, para colaborar com o desenvolvimento e melhorar a sociedade de diversas formas.

A riqueza não é nem um bem nem um mal em si mesma – é um instrumento através do qual se pode fazer o bem ou alastrar o mal.

Sucesso depende, portanto, de você querer, de acreditar que você pode conseguir, e de estar completamente convencido de que seus frutos serão aplicados para o bem – o seu, o de sua família, o de sua comunidade, do mundo inteiro se você assim o desejar. Quando sua mente estiver assim programada – ou for assim reprogramada - não haverá força que o impeça de alcançar o seu objetivo.

Olhe para cada uma das verdades que definem quem você é, e que determinam sua relação com o mundo, seus sentimentos e consequentemente suas decisões. Veja quantas delas representam de fato aquilo que você acredita, e quantas estão alojadas em sua mente por pura repetição. Nosso cérebro não é o sótão de uma casa antiga, que guarda objetos que pertenceram a muitas gerações passadas e que já não têm, para nós, qualquer serventia. Abra espaço para o limpo, para o novo. Sótão empoeirado só é bom como set de filmagem para filmes de terror.

Deixe a luz do pensamento novo e da atitude positiva inundar a sua mente, e prepare as embarcações para um oceano de muitas aventuras e grandes descobertas!

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora dos livros "Crianças podem voar", “Perfil de sucesso”, “Sounds like success” (English edition), “Essas mulheres incríveis e suas histórias maravilhosas”, e possui mais de 500 artigos publicados sobre alcançar o sucesso.

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