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Plínio da Franca - www.portalbrasil.netIntrigas e inveja nas Organizações
Por Plínio da Franca (*)

As intrigas nas organizações é um fator de desagregação dos grupos sociais e, por conseguinte, é uma das peças que compõem a ineficiência empresarial. A meta do intrigante é tirar proveito próprio pela derrubada de alguém. O famoso puxar o tapete é uma ação desumana fundamentada na inveja.

A inveja é um sentimento que surge quando um objeto de desejo não é obtido, seja ele um bem palpável ou não. Desejar o que é do outro: objetos, status, conhecimento, carisma, etc., não alimentará o ego do invejoso, pois afinal, as conquistas não são dele e sim do outro e, isso, alimenta cada vez mais a baixa autoestima, deixando a pessoa cada vez mais irada consigo mesma pelo sentimento de inadequação. Daí a necessidade de fazer intrigas para tirar de seu caminho aquele que supostamente o atormenta. 

Para fazer intriga vale caluniar, espezinhar, desvalorizar, mentir e tudo que for necessário para a construção da armadilha contra o outro. As comunicações irão se tornar veladas, as informações irão para os subterrâneos, as energias emanadas são extremamente negativas concorrendo para um clima organizacional de péssima qualidade o que contribuirá ao longo do tempo, com a infelicidade do grupo social da organização com o trabalho. Afinal, frequentar um ambiente onde a inveja tem assento confortável, é viver horas e dias de tensão e estresse. O resultado disso é a elevação dos custos operacionais em decorrência de faltas, atrasos, afastamentos por doenças, acidentes do trabalho, enfim, improdutividade de forma geral. As intrigas não são privilégios de colaboradores que estão em determinadas posições hierárquicas dentro das organizações. Elas são a prática do desumano nas organizações e, portanto, advém não do papel socioprofissional e, sim, do papel indivíduo.

Um alerta deve ser dado aos gestores: fiquem atentos as intrigas (os leva e trás, as fofocas, as acusações, aos falsos alertas, etc.). Quando as conversas chegarem a vocês nesses tons, desmantelem imediatamente a armadilha que está sendo construída. Como? Não dando corda à elas. Chame logo os envolvidos diretamente no assunto e esclareça de vez as coisas. Trabalhe apenas com os fatos e para isso vá em busca deles. Um dos papéis fundamentais do gestor é ser um educaDOR.  Educar a dor psicológica do invejoso e intrigueiro. Mostrar-lhe e dar-lhe oportunidade para realizar coisas dentro de suas competências. Incentivá-lo a ajustar sua autoestima e a buscar sua autosuficiência enquanto Ser. Suas comunicações devem ser embasadas no amor, que significa prezar a verdade dos fatos.

Um detalhe: só se consegue desmantelar a intriga e a inveja se as temos sob total domínio em nós próprios.

Plínio da Franca
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(31) 3022 0997 // 9238 2636 (Tim)  // 8978.6796 (Oi)
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(*) Plínio da Franca é graduado em Sociologia, pela UFMG, Cientista Social, Escritor e Palestrante de destaque.
Também escreve no www.oestadorj.com.br e autorizou, expressamente, a publicação dessa matéria.

A PROPRIEDADE INTELECTUAL É DO COLUNISTA
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