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R E L I G I Ã O
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O
filme Êxodo Deuses e Reis, de Ridley Scott
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza
Ridley Scott fez uma adaptação cinematográfica da história do profeta Moisés registrada no Antigo Testamento, especialmente nos livros de Êxodo, Deuteronômio e Números, numa obra de arte inspirada, mas sem a preocupação de reproduzir fielmente a doutrina bíblica.
A despeito disso, ao lume das Escrituras Sagradas, retrata magistralmente a glória do império egípcio, cuja magnitude é difícil de ser alcançar ainda hoje, em contraponto à nação de escravos fétidos israelitas, de párias espalhados sobre a terra como “esterco humano”, subjugada por quatrocentos anos, desprovida da menor perspectiva de livramento e dignidade.
O apóstolo Paulo afirma que a sabedoria de DEUS é loucura para o homem. Assim, bem abaixo da nababesca opulência egípcia, naquela nação de espúrios, de escórias estava a semente bendita de Abraão, de cuja árvore genealógica adviria a salvação aos homens, o messias, JESUS.
“Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus” (João, capítulo 4, versículo 22). Esta frase de JESUS dita à mulher estrangeira samaritana revela a importância da preservação do povo judeu para a salvação da humanidade, porque JESUS é judeu e as profecias de salvação para o mundo passam por Israel.
Portanto, aquela nação desprezível era preciosíssima aos olhos de DEUS, criador dos céus e da terra, o DEUS todo-poderoso, que a amou, a escolheu e a constituiu. Neste cenário, o apóstolo Paulo percebeu que o poder de DEUS se aperfeiçoa na fraqueza dos que lhe pertencem, e assim foi com Israel.
No auge de sua decadência o Egito experimentou o zênite da ira de DEUS por amor a Israel. Nunca mais se viu tamanha demonstração de força até hoje, onde cada uma das dez pragas foi uma humilhação a um deus egípcio.
Ridley Scott aborda o tema “reis e deuses”, cenário em que DEUS mostrou ao mundo que ELE é rei dos reis e o único DEUS verdadeiro.
Faraó era o deus de si mesmo e do seu povo, o que o levou à ruína perante a grandeza da majestade de DEUS.
Esse conflito prossegue sempre que o homem é rei e deus de si mesmo, quando rejeita entronizar o senhor JESUS no trono da sua existência.
Paz!
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