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R E L I G I Ã O
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O sacrifício da filha de Jefté
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza
 

A tragédia da morte da filha de Jefté ainda hoje, todos os anos, é lembrada peças israelitas. 

Israel caíra em amargura nas mãos dos amorreus, um dos povos que habitavam em Canaã, e clamara ao DEUS de Abraão, de Isaque e de Jacó, ao DEUS que os livrara das mãos dos egípcios, ao DEUS que abandonaram seguindo os deuses das abominações das nações que viviam naquela região.

DEUS lhes ouviu as orações e escolheu como juiz a Jefté, homem valente, porém filho de uma prostituta, pelo que os filhos legítimos de Gileade, seu pai, expulsaram o bastardo desprovido de herança.

Então Jefté formou um bando que vivia na terra de Tobe, quando os anciões da cidade de seu pai vieram lhe pedir que liderasse Israel contra os amonitas. Ele concordou, desde que concordassem em o constituírem cabeça sobre eles, caso DEUS lhes entregasse os filhos de Amom, o que foi aceito. 

Com sabedoria, Jefté tentou demover o rei amonita do enfrentamento, arguindo que historicamente, trezentos anos atrás, seu povo não tomara aquelas terras dos moabitas. Então, por que o fariam agora dos israelitas? Mas Amon não lhe deu ouvidos.

Em após, o ESPÍRITO DO SENHOR veio sobre Jefté poderosamente para livrar Israel e, nesse cenário, o bastardo fez voto ao SENHOR de que, se vencesse, lhe sacrificaria o primeiro que saísse de sua casa ao seu encontro.

E DEUS por meio de Jefté libertou a Israel.

Na cultura do Oriente Médio os servos costumavam sair a receber o senhor da casa, contudo, o único filho de Jefté, uma jovem, lhe sai ao encontro com adufes e danças. Jefté nunca imaginara que isso poderia lhe custar a menina. 

Ele rasgou as vestes, também conforme a cultura oriental, e disse a filha o seu voto. Ela acedeu como cordeiro que vai ao matadouro e pediu ao pai que lhe desse dois meses para que chorasse pelos montes a dor de perder a vida sem gerar filhos e, findo os tais, sacrificada foi.

DEUS não pedira a Jefté aquele sacrifício, mas na cultura Oriental o voto é inderrogável. A jovem morrera porque a nação fora salva.

Milhares de anos depois, Caifás, como era sumo sacerdote, profetizou que os sacerdotes judeus membros do Sinédrio nada sabiam, porque convinha que um só homem morresse – JESUS – e não perecesse toda a nação - Israel.

Tal como Jefté, o DEUS PAI tem muitos servos, mas para libertar os que lhe pertencem era necessário que o seu unigênito JESUS, seu único filho, morresse em sacrifício.

Indubitavelmente, a filha de Jefté é uma prefigura de JESUS no antigo testamento, um mártir que aponta para o sacrifício do messias.

O teólogo LUCIANO ROBERTO PEREIRA NUNES afirma que se o homem precisa aprender a perder para DEUS. JESUS disse que quem tentasse salvar sua vida a perderia, e quem a perdesse por amor a ELE a salvaria.

Coisas espirituais se discernem espiritualmente. A vida de Jefté e a de sua filha são mistérios nas Escrituras que apontam maravilhosamente para a dor do DEUS PAI ao sacrificar seu filho e, a dor do DEUS filho em aceder, a fim de que uma nação, a nação dos salvos, seja salva.

 E a filha de Jefté, como sombra do Messias, após chorar dois meses pelos campos de Gileade, foi recebida no jardim de DEUS.

Paz!!!

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