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B R A S I L
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S

Qualidade das conexões da Internet no Brasil (Pontos verdes: boa qualidade; pontos vermelhos: baixa qualidade)
MAPA / CRÉDITO: Comitê Gestor da Internet no Brasil (NIC.br), 2013

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Telecomunicações:

Internet - O Brasil é o segundo país do mundo em números percentuais de crescimento na grande rede mundial, apenas atrás da República Tcheca. Possui vários sites entre os 1.000 mais visitados do mundo e também um dos maiores potenciais de crescimento. Segundo a Marplan, as cidades brasileiras mais conectadas à rede, são pela ordem: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Fortaleza e Recife, sendo que São Paulo sozinho corresponde a 1/3 do total (2013). O Brasil é o terceiro mercado das Américas atualmente, atrás dos Estados Unidos e Canadá e imediatamente à frente do México, Argentina, Colômbia e Chile, respondendo por quase 50% do mercado global da América do Sul. Os principais sites do Brasil, em número de visitas são, por ordem, o UOL, Terra, Globo, BOL, IG, iBest e Matrix (2014).

Diversas corporações de peso vêm entrando no mercado de conexões de banda larga, como a SKY, em 2012, que assinou uma parceria com a Nokis Siemens Network para fornecimento de modens de última geração. As conexões vêm aumentando rapidamente bem como a velocidade de transmissão de dados. Em 2013 já havia disponível no país, para usuários caseiros, conexões de 100 Mbp/s.

 

Televisão - A televisão é o veículo de comunicação de maior alcance no país e o meio de informação e entretenimento mais utilizado pelos brasileiros. Dados do Instituto Marplan Brasil, do primeiro trimestre de 2012, mostram que 98% da população acima de 10 anos assiste à TV pelo menos uma vez por semana. Segundo projeção do Grupo de Mídia para 2012, mais 92% dos domicílios do Brasil, possuem um ou mais televisores. A programação é transmitida por meio de canais abertos ou fechados. No primeiro caso, a captação dos sinais enviados pelas emissoras é gratuita; no segundo, isso só é possível mediante o pagamento de taxas de assinatura e com o uso de antenas parabólicas ou aparelhos decodificadores. Desde 2007 chegou ao país a TV Digital apesar dos primeiros testes e treinamentos terem sido realizados entre 2002 e 2003.

TVs abertas e fechadas - O Brasil possuía 519 emissoras geradoras em 2012 (contra 269 em 1997) e 10.471 retransmissoras em 2012 (contra 2.591 em 1997) em atividade de acordo com a Anatel, órgão criado em 1997 para regular e fiscalizar o setor de telecomunicações. As geradoras produzem seus próprios programas, enquanto as retransmissoras enviam a programação das geradoras.

A Rede Globo, a maior emissora do Brasil, cobre quase a totalidade dos municípios brasileiros. Seu sinal chega a 99,77% dos domicílios com aparelhos de TV do país; o SBT vem em seguida, atingindo 97,58% dos lares. A Bandeirantes abrange 60,36% dos municípios, a Record 42,38%, a Rede TV 29,85% e a CNT 6,10%. As grandes redes comerciais de televisão detêm 82,5% da audiência em São Paulo e 90,4% no Rio de Janeiro, de acordo com pesquisa do Ibope. O percentual restante é dividido entre as emissoras educativas, como a TV Cultura, de São Paulo, e a TVE, do Rio de Janeiro, e as segmentadas, como a MTV e a Rede Mulher.

O público feminino é o que mais assiste à TV (53%). A televisão chega a todas as camadas sociais: 8% dos telespectadores pertencem à classe A; 29%, à classe B; 37%, à classe C; 23%, à classe D, e 3% à classe E. A maior parte está na faixa de 20 a 29 anos (22%); seguida pela de 30 a 39 anos (21%), segundo a Marplan Brasil.

Em termos de publicidade, as emissoras de TV detêm a maior fatia da verba destinada a anúncios nos meios de comunicação: 55,5% conforme o Projeto Inter-Meios, da Editora Meio & Mensagem.

Segundo a ANATEL, em 2012, o país fechou com 16,188 milhões de assinantes de TVs fechadas (contra 3,6 milhões em 2003 e 12,7 milhões em 2011). As principais são a SKY e a NET, mas grandes corporações como EMBRATEL, CLARO, VIVO e OI passaram a atuar nesse segmento desde 2011.

Imprensa escrita - Em 2000, o Brasil se destaca no Congresso Mundial de Jornais pela boa performance e crescimento do setor, com 1,1% de aumento na circulação, de acordo com dados da World Press Trends. Segundo Francisco Mesquita Neto, vice-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), a circulação média dos jornais diários brasileiros cresceu 69,4% entre 1990 e 2000, passando de 4,2 milhões para 7,2 milhões de exemplares. Mas desde o início do século isso vem se revertendo em função dos grandes sites de notícias, das redes sociais e também dos bons programas na TV fechada.

Ainda assim novos parques gráficos são instalados e impressoras 4 x 4 compradas, o que aumenta a quantidade de jornais em cores e melhora a qualidade da impressão. Outro fator é a pronta adaptação dos jornais à internet. O Brasil, conforme a World Press Trends, é o país em que mais jornais lançam sites na rede, com um crescimento de 14% ao ano. De acordo com a ANJ, todos os 119 filiados à entidade possuem e-mails e 102 têm sites completos.

Com a alteração na circulação da imprensa escrita, as atenções voltam-se para a população das classes C e D, que, em razão da estabilidade econômica proporcionada pelo Plano Real, a partir de 1994, amplia o hábito de leitura. Por isso, as empresas jornalísticas e as editoras investem no lançamento de publicações com preços reduzidos.

Revistas - O mercado brasileiro conta com 299 editoras, que publicam mais de 1,6 mil títulos, vendidos em bancas. Mesmo com tantas opções de leitura, o brasileiro compra em média duas revistas ao ano. Esse número é muito baixo se comparado ao de países desenvolvidos. Nos EUA, essa média é de 17, e na França chega a 20.

O Grupo Abril é o líder no ranking de distribuição das revistas filiadas ao IVC, com 65,7% de participação. As demais editoras detêm 34,3%. A Abril - que em novembro de 1999 adquire participação societária na Símbolo - também é a editora com o maior número de títulos regulares nas bancas - 88. A Globo ocupa o segundo lugar, com 28. Depois vêm a Símbolo (12), a Camelot (10) e a Alto Astral e a Europa (9 cada uma), entre as maiores.

Revistas semanais - As revistas de informação e atualidades são as mais procuradas, respondendo por 32% das vendas de acordo com o IVC. Veja, da Abril, é a líder do mercado, com média acumulada 1,9 milhão de  exemplares por edição. Outras publicações semanais de informação com bom destaque são IstoÉ, da Editora Três, com média de 424 mil exemplares, e Época, da Globo, com 705 mil. Com um perfil diferente, a semanal Caras, da Abril, também está entre as revistas de maior circulação. Retratando o estilo de vida das personalidades do meio artístico e das classes sociais mais elevadas, suas edições vendem em média 391 mil exemplares por semana.

Uma fatia considerável do mercado (22%) pertence às revistas segmentadas, segundo dados do IVC. São títulos menores, que procuram atrair públicos específicos. Destacam-se Raça (Símbolo), voltada para os negros, Fluir (Peixes), de esportes radicais, CD-ROM (Europa), de informática. A concorrência dentro de cada gênero também é grande. As revistas de histórias em quadrinhos são as que possuem maior número de títulos em bancas (222), seguidas das que abordam a vida dos astros da TV e do cinema (121), das que tratam de atividades infantis (103) e das de culinária (80), conforme dados da Dinap.

Editoras como Ediouro, Símbolo e Escala entram, em 1999, no mercado das chamadas revistas populares, até então explorado principalmente pela Abril e pela Alto Astral. Surgem novos títulos, como Ti Ti Ti (Símbolo), Ousada (Ediouro), Viva Mais (Abril) e Malu (Alto Astral), entre outros.

 

Jornais - O Brasil conta com 465 jornais diários de acordo com a Associação Nacional de Jornais (ANJ). Desses, apenas onze ultrapassam os 100 mil exemplares vendidos diariamente, sendo sete no eixo Rio-São Paulo. Os outros quatro circulam em Porto Alegre (RS) - dois, Brasília e Belo Horizonte. Segundo o IVC, os jornais com a média mais expressiva de vendas diárias, entre seus filiados, são a Folha de São Paulo (471 mil) e O Estado de São Paulo (366 mil). No Rio de Janeiro, os líderes são O Globo (336 mil) e Extra (252 mil), em Minas Gerais, O Estado de Minas e no Distrito Federal, o Correio Braziliense.

A Região Sudeste é a que possui o maior número de títulos, 230 (55,4% do total). Depois vêm a Sul, com 87 (21%); a Nordeste, 51 (12,3%); a Centro-Oeste, 26 (6,3%); e a Norte, 21 (5%). O estado com mais publicações diárias é São Paulo (134), seguido por Minas Gerais (52), Rio de Janeiro (39), Paraná (37) e Rio Grande do Sul (36).

De acordo com dados da Marplan Brasil, o percentual de pessoas entrevistadas que haviam lido ou folheado jornais pelo menos uma vez nos sete dias anteriores aumenta em quatro mercados. As cidades que mais se destacam nesse aumento são Recife (14%) e Brasília (5%). Esses dados se devem, principalmente, ao aumento de leitores entre as classes C, D e E. A Grande Belo Horizonte é a região com maior queda de leitores (5%). As pesquisas indicam que os jornais diários tendem a perder leitores aos domingos. Esse dado é confirmado pela queda de 6,04%, nesse dia da semana, na circulação dos jornais da Região Sudeste.

Seguindo a tendência de fusões, aquisições e associações verificada em todo o mundo, duas empresas jornalísticas concorrentes - as Organizações Globo, responsável pelo jornal O Globo, do Rio de Janeiro, e a Folha da Manhã, que edita os jornais Folha de São Paulo, Notícias Populares e Agora São Paulo - lançaram, em 2000, um jornal diário especializado em economia. De circulação nacional, a nova publicação, denominada Valor Econômico, é a mais importante do país nesse segmento, seguido do Brasil Econômico, editado por um grupo português.

Para otimizar os recursos e conquistar maior espaço na distribuição das verbas publicitárias, o Jornal do Brasil (JB) e O Dia, ambos sediados no Rio de Janeiro, firmam, em outubro de 1999, uma parceria comercial envolvendo as áreas gráficas e comercial. Pelo acordo, o JB passa a ser impresso no parque gráfico de seu parceiro, usando a rotativa offset, o que garante melhor qualidade de impressão. Além disso, as duas empresas oferecem desconto aos clientes que anunciarem nos dois veículos.

Telefonia:

O Brasil possui uma das maiores redes de telefonia do mundo. Segundo a ANATEL, em dezembro de 2012, o país já possuía 261,8 milhões de aparelhos de telefonia celular em funcionamento, com crescimento médio de 3,2 milhões/mês - 81,83% deles são celulares pré-pagos. 2012 terminou com 44,3 milhões de terminais fixos em operação e 1,1 milhões de telefones públicos instalados (orelhões).


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