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Religião
- 22.02.2003 -
A
TERCEIRA MARGEM DO RIO
Certo e errado, bem e mal, luz e trevas, direita e esquerda. Existe uma
bipolarização clara no mundo. Os arautos da nova era - a turma do Yin e Yang -
propagam que em todo mal há um bem
e, em todo bem, um mal. Graciliano Ramos quis romper idealizando terceira
alternativa ao escrever o conto "A Terceira Margem do Rio".
Pasme amigo leitor, a Bíblia descreveu como era a terceira margem do rio, o
mundo sem divisões sonhado por John Lennon. Ele
se chama em hebraico ÉDEN; o famoso jardim do ÉDEN, da maçã, de Adão, de
Eva, da serpente.
Aliás, a maçã é fruto do imaginário popular. Descreve-se apenas o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Detalhe, não ficava no meio do jardim. Quem ficava no meio do jardim era a Árvore da Vida que simboliza JESUS. Veja a referência consignada no início e no fim das escrituras (Gênesis 2:9 e Apocalipse 22:1 e 2 respectivamente):
“Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.”
“Então,
me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de
Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a
árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as
folhas da árvore são para a cura dos povos.”
Tanto no ÉDEN quanto na nova JERUSALÉM CELESTIAL, JESUS – A Árvore da Vida
– é o centro. Sempre foi assim e sempre será eternamente (Col. 1:15, 16 e
17):
“Ele
é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele,
foram criadas todas as cousas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades.
Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as cousas. Nele,
tudo subsiste.”
Como fica o homem nesse contexto? No início ele fora criado perfeito. A plena
comunhão com o TODO PODEROSO lhe supria abundantemente vida e alegria. O homem
desconhecia o mal. A árvore da vida – JESUS – estava no meio. ELE era o
centro, a razão de ser e existir. ELE é a vida e a vida está NELE.
Fez também o SENHOR a árvore do conhecimento do bem e do mal, cujo fruto
traria independência do homem para com DEUS. Como DEUS, o homem seria
conhecedor do bem e do mal.
A história você conhece. Adão e Eva foram avisados que esse conhecimento e
essa independência significariam a perda da comunhão com ELE. O homem entregou
a criação às conseqüências do pecado, tornando-se ele mesmo escravo do
pecado e de seu salário: a morte. O mundo bipolarizou-se entre o bem e o mal, a
luz e as trevas.
A moderna tentativa do homem em colocar-se na posição de DEUS, querendo ser
igual a ELE, ou simplesmente como dizem as novas religiões: você é deus,
nenhuma novidade apresenta. Adão e Eva quiseram ser como DEUS; a humanidade
continua querendo ser como DEUS por meio do conhecimento. Buscando a auto-suficiência
perante a dependência de DEUS, tornou-se escrava de si mesma, de seus próprios
pecados.
De outro giro, a salvação, como no ÉDEN, depende da comunhão e da dependência
com o PAI, para os que andam, conversam, aprendem, ouvem e obedecem a seu filho
JESUS; para os que deixam a árvore do conhecimento do bem e do mal, firmados
nas próprias razões e opiniões, e se alimentam da Árvore da Vida confiando
no PAI.
Longe de fazer apologia à ignorância, refiro-me ao conhecimento que tenta
tirar o SENHOR DEUS do centro do universo (Prov. 25:2):
”A glória de Deus é encobrir as cousas, mas a glória dos reis é esquadrinhá-las.”
Falando
em centro do universo, e na sua vida amigo? Qual foi a árvore que você pôs no
meio do seu jardim?
UM
ABRAÇO!
ATÉ
A PRÓXIMA!
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