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Religiões
- 04.10.2003 -

ALTO IMPACTO 

            Sábado, 23:00 horas, 26 de setembro de 2003, perfaço longo caminho, passo por milhares de adolescentes, dirigindo-me para ver Mr. Mick Hucknal and Simply Red tocar canções que ouvia quando teenager; transcorridos quinze anos, milhares de pessoas aglomeram-se para vê-lo por diversão, por saudosismo ou por falta do que fazer sábado à noite.

            Certo é que, naquele lugar, aflorou em mim discernimento de que o ser humano, todo ser humano, necessita causar impacto, bem assim, de receber, de forma positiva, impacto; lembrei-me de pessoas que vivem sem causar impacto, não por exibicionismo, mas por fome existencial; lembrei-me de pessoas que tem dificuldade de falar, de relacionar-se, de desenvolverem diálogos interessantes.

            À medida que o Sr. Hucknal inebriava a platéia, visualizava pessoas despercebidas pela sociedade, que, provavelmente, deixarão esse mundo sem receber “confetes”, na acepção salutar da palavra.

            Em verdade, todos, de maneira geral, em maior ou menor grau, vivemos insatisfeitos com impacto causado no mundo; sentimos que subsiste latente e interna semente de grandeza incongruente com nossas vidas.

            Os Titãs cantam “você tem fome de que?”, os romanos ensinavam que a distinção é a mãe de todas as coisas: Você já teve experiência de sentir fome, encher o estômago com o que havia na dispensa, sentindo-se cheio, mas insatisfeito? Faltam nutrientes, falta qualidade...

            Por que artistas, a despeito da fama, melhor, do impacto que causam, bebem, drogam-se, destroem quartos de hotel, fazem escândalos, internam-se para desintoxicação e, muitos, são emocionalmente tão frágeis quanto insossos mortais?

            Porque tentam suprir fome existencial pela via horizontal, suprir fome existencial atraindo o mundo mediante impacto; afinal, o homem é um ser social. Não meu amigo, o homem é um ser espiritual; hoje, o ateísmo está para a percepção do mundo espiritual como o VHS está para o DVD: existe, são poucos e vão acabar. Talvez agora você entenda palavras de JESUS, registradas no livro de João, Capítulo 6, Versículo 35: 

“Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.”

            Afinal amigo, você, na via vertical, têm fome de que? Têm sede de que?

Abraço!

Até a próxima!


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