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Religião
- 05.07.2003 -

MANAIM, E VINDE A MIM

            Manaim é palavra hebraica utilizada para designar local de ajuntamento dos doze exércitos provenientes das doze tribos de Israel, em preparativo para batalha; curiosamente, entretanto, significa etimologicamente reunião de dois exércitos. Haveria contradição ou erro nas escrituras sagradas?

            Antes de responder, cumpre assentar que, literalmente, DEUS fala em hebraico, o texto original utilizado para narrar o Velho Testamento; Manaim era local de encontro de dois exércitos: o exército de Israel e o exército do DEUS VIVO; você verá o vocativo SENHOR DOS EXÉRCITOS a perder de vista na Bíblia; o Rei Davi nos Salmos relatava fenômenos espirituais, relacionados a lutas espirituais com anjos, que ocorriam concomitantes aos embates humanos (Salmo 18:10): 

“Cavalgava um querubim e voou; sim, levado velozmente nas asas do vento.” 

            Mas isso é tema a ser tratado em outro texto. Quero falar do LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ; quando peregrinava no deserto, Israel marchava militarmente: três grupos formados por quatro tribos, um à direita, outro, à esquerda e outro no meio posicionado à frente, dentro do qual a tribo de Judá marchava adiante, tendo por estandarte desenho de um LEÃO.

            Amigo, vou resumir toda a Bíblia em cinco letras: o Velho Testamento é JESUS; o Novo Testamento é JESUS; o LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ é JESUS; desde o antigo testamento, ELE marchava a frente do seu povo; as nações sabiam que o DEUS de Israel era o DEUS VERDADEIRO porque o LEÃO marchava à frente de Judá; em todas as lutas, Judá era a primeira tribo a sair a peleja.              

            Josué, sucessor de Moisés, momentos antes da batalha de Jericó, cidade militarmente intransponível, viu, nada mais, nada menos que o próprio JESUS; o Anjo no texto a seguir é o SENHOR ( Josué 5: 13 e 14): 

“Estando Josué ao pé de Jericó, levantou os olhos e olhou, eis que se achava em pé diante dele um homem que trazia na mão uma espada nua; chegou-se Josué a ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos adversários? Respondeu ele: Não sou príncipe do exército do Senhor e acabo de chegar.” 

            Cumpre dizer que o plano de DEUS, tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento, foi reconciliar com ELE o homem: Reis, Príncipes e povos na antiguidade adoraram e serviram o DEUS VERDADEIRO: Nabucodonosor, maior Rei do Império Babilônico, Naamã, grande General Assírio, Rute, camponesa da nação conhecida por Moabe, que ganhou um livro na Bíblia como registro; alguns por verem a glória no exército de Israel, outros por interferência direta do próprio DEUS.  

            O candelabro, luminária com sete velas, é símbolo de Israel, porque Israel foi levantado para trazer luz ao mundo em trevas; segue promessa exarada pela boca do DEUS VIVO em Isaías para os não judeus que viram a luz de DEUS no candelabro de Israel (Isaías 56:3 a 8): 

“Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: eis que eu sou uma árvore seca. Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guardam os meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas, um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para o servirem e para amar o nome do Senhor, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz o Senhor Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos.” 

            
            Esta é a antiga aliança que também alcançou os gentios (não judeus). Mas a história diz que “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para todo aquele que crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 4:16). Então, o livro de Hebreus, no novo testamento, passou a explicar aos judeus que o LEÃO, que outrora rugira em Manaim, desceu e começou a pregar no deserto uma nova aliança (Mateus 11:28): 

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” 


            E, por muitos dias, as pessoas não sabiam que ELE era o LEÃO DA TRIBO DA JUDÁ, até o dia em que, para que se cumprisse a profecia, o LEÃO se entregou, não antes de rugir seu nome, para Judas e a escolta romana, em hebraico: SOU EU – IAWEH (João 18:4 a 6): 

“Sabendo, pois, Jesus todas as cousas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Ora, Judas, o traidor, estava também com eles. Quando, pois, Jesus lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra.”  (Apocalipse 5:5)

“Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus setes seles”.

A propósito, o LEÃO ama você!

BOA LEITURA!

UM ABRAÇO!

ATÉ A PRÓXIMA! 


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