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- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
- 04.07.2004 -

Automobilismo

- A fórmula 1 continua a mesma. Michael Schumacher e sua equipe deram um show de estratégia e bateram um Fernando Alonso (Renault) determinado. Em minha opinião Fernando Alonso fez sua melhor prova na fórmula 1, andou rápido todo o tempo e sem cometer erros. Rubens Barrichello, com problemas hidráulicos nos treinos, largou em 10o, passou sete carros, passando Trulli na penúltima curva, garantindo um honroso 3o lugar. Outros destaques foram Mark Webber que andou rapidíssimo na prova mas não podia mesmo fazer muita coisa, Button, Trulli e as McLaren que estrearam o novo modelo MP4/19B e já foram mais consistentes, rápidas e confiáveis. Um aumento de 3mm na traseira melhorou a passagem do fluxo de ar, refrigerando melhor o motor e evitando quebras prematuras que eram comuns. Estranhamente o motor Honda de Takuma Sato quebrou mais uma vez (será que ele comete algum erro???) e só ele e Zsolt Baumgartner (rodada) abandonaram. A próxima prova é em Silverstone e talvéz Antonio Pizzonia ande no carro de Ralf Schumacher. Marc Gene teve uma prova bastante discreta e chegou a decepcionar.

- Nos Estados Unidos, os brasileiros continuam a brilhar. Na IRL, o brasiliense Vítor Meira quase vence. Perdeu por ínfimos 0"0051 (a segunda menor diferença em toda a história da IRL e do automobilismo) para seu companheiro de equipe Buddy Rice. Tony Kanaan foi 3o e Hélio Castroneves o 7o. Os motores Honda dominam a temporada e Helinho foi o melhor com motor Toyota. Tony Kanaan é líder destacado da temporada e Vítor Meira, pela 4a vez consecutiva (isso é inédito!!!) fez a melhor volta da prova. Na Fórmula Cart (Mundial) Bruno Junqueira fez novamente a melhor volta da prova e também perdeu mais uma vez para o seu companheiro de equipe Sébastien Bourdais, na minha opinião, o melhor piloto da categoria. Justin Wilson - também piloto de 1a linha - fez um surpreendente segundo tempo no grid, mas um atrapalhado - para variar - Paul Tracy se chocou com ele tirando suas chances. Mario Haberfeld quebrou o câmbio e Alexandre Sperafico, num carro ultrapassado e ainda sem experiência, terminou em último.

- Na Fórmula 3.000 internacional Vitantonio Liuzzi continua dominando amplamente. Venceu a 4a das 5 provas disputadas e ainda foi o pole. O brasileiro Rodrigo Ribeiro foi substituído na equipe Durando pelo venezuelano Ernesto Vizzo, que diga-se de passagem teve um desempenho bem superior. O grid de largada e o resultado final da 5a etapa, ocorrida no circuito de Magny-Cours (França) neste sábado, 3, foi: 1) Vitantonio Liuzzi (ITA/Arden), 1min30s273; 2) Yannick Schroeder (FRA/Durango), 1min30s615; 3) Patrick Friesacher (AUT/Coloni), 1min30s704; 4) Robert Doornbos (MON/Arden), 1min30s706; 5) Jose Maria Lopez (ARG/CMS), 1min30s709; 6) Esteban Guerrieri (ARG/BCN), 1min30s733; 7) Tomas Enge (CHE/Ma-Con), 1min30s750; 8) Enrico Toccacelo (ITA/BCN), 1min30s852; 9) Tony Schmidt (ALE/Ma-Con), 1min31s032; 10) Ernesto Viso (VEN/Durango), 1min31s290; 11) Mathias Lauda (AUT/CMS), 1min31s693; 12) Ferdinando Monfardini (ITA/AEZ), 1min31s713; 13) Jeffrey Van Hooydonk (BEL/Super Nova), 1min31s873; 14) Raffaele Giammaria (ITA/AEZ), 1min32s045; 15) Alan Van der Merwe (AFS/Super Nova), 1min32s096; 16) Nico Verdonck (BEL/Astromega), 1min32s192; e 17) Can Artam (TUR/Coloni), 1min33s640. Resultado da corrida: 1) Vitantonio Liuzzi (ITA/Arden), 35 voltas em 56min18s071 (164,331 km/h); 2) Tomas Enge (TCH/Ma-Con), a 6s498; 3) Patrick Friesacher (AUT/Coloni), a 22s073; 4) Yannick Schroeder (FRA/Durango), a 22s371; 5) Robert Doornbos (HOL/Arden), a 24s416; 6) Esteban Guerrieri (ARG/BCN), a 37s476; 7) Tony Schmidt (ALE/Ma-Con), a 38s170; 8) Ernesto Viso (VEN/Durango), a 39s531; 9) Alan van der Merwe (AFS/Super Nova), a 49s169; 10) Ferdinando Monfardini (ITA/AEZ), a 55s709; 11) Nico Verdonck (BEL/Astromega), a 56s111; 12) Enrico Toccacelo (ITA/BCN), a 1min00s326; e 13) Jeffrey van Hooydonk (BEL/Super Nova), a 1min22s586. Melhor Volta: Vitantonio Liuzzi, 1min31s791 (172,997 km/h), na 5ª. O campeonato está assim: 1) Liuzzi, 40 pontos (4 vitórias); 2) Toccacelo, 34 (1 vitória); 3) Doornbos, 21; 4) Giammaria, 19; 5) Friesacher, 15; 6) Enge, 14; 7) Schroeder, 13; 8) Lopez, 13; 9) Guerrieri, 12; 10) Van Hooydonk, 6; 11) Schmidt, 2; 12) Lauda, 2; 13) Van der Merwe, 1; 14) Heylen, 1; 15) Ribeiro, 1; e 16) Viso, 1. Por equipes: 1) Arden, 61; 2) BCN, 46; 3) AEZ, 19; 4) Ma-Con, 16; 5) Durango, 15; 6) CMS Performance, 15; 7) Coloni, 12; 8) Super Nova, 10; e 9) Astromega, 1.

Motociclismo - GP Brasil

            Makoto Tamada foi o responsável pela quebra da invencibilidade de Valentino Rossi no GP do Brasil — o "Doutor" venceu todas em Jacarepaguá desde 1997. Foi a primeira vitória do japonês na categoria, numa corrida em que o italiano e Sete Gibernau, que lideram o campeonato, caíram e abandonaram. Max Biaggi, companheiro de Tamada, foi o segundo, e Nicky Hayden terminou em terceiro.

            Na largada, Kenny Roberts manteve a ponta, mas lá ficou por apenas duas voltas. Biaggi passou à liderança da prova e só a perdeu para Tamada a três voltas do fim. Foi a primeira vitória, também, da Bridgestone na temporada. Alexandre Barros terminou em quinto. O brasileiro não acompanhou o ritmo dos líderes e quase perdeu sua posição na linha de chegada para Colin Edwards.

            Grid de largada (principais classificados): 1) Kenny Roberts (EUA/Suzuki), 1min48s418; 2) Max Biaggi (ITA/Camel Pramac Pons/Honda), 1min48s572; 3) Nicky Hayden (EUA/Repsol/Honda), 1min48s580; 4) Sete Gibernau (ESP/Telefónica Movistar/Honda), 1min48s618; 5) Alexandre Barros (BRA/Repsol/Honda), 1min48s675; 6) Loris Capirossi (ITA/Marlboro/Ducati), 1min48s844; 7) Makoto Tamada (JAP/Camel Pramac Pons/Honda), 1min48s848; 8) Valentino Rossi (ITA/Fortuna/Yamaha), 1min49s075; 9) Shinya Nakano (JAP/Kawasaki), 1min49s153; 10) Troy Bayliss (AUS/Marlboro/Ducati), 1min49s546. Resultado final: 1) Makoto Tamada (JAP/Camel Pramac Pons/Honda), 24 voltas em 44min21s976; 2) Max Biaggi (ITA/Camel Pramac Pons/Honda), a 2s019; 3) Nicky Hayden (EUA/Repsol/Honda), a 5s764; 4) Loris Capirossi (ITA/Marlboro/Ducati), a 11s145; 5) Alexandre Barros (BRA/Repsol/Honda), a 12s951; 6) Colin Edwards (EUA/Telefónica Movistar/Honda), a 13s904; 7) Kenny Roberts (EUA/Suzuki), a 23s493; 8) Norick Abe (JAP/Fortuna/Yamaha), a 27s498; 9) Shinya Nakano (JAP/Kawasaki), a 27s802; e 10) Carlos Checa (ESP/Gauloises/Yamaha), a 36s808. Campeonato: 1) Valentino Rossi, 126 pontos; 2) Sete Gibernau, 126; 3) Max Biaggi, 113; 4) Colin Edwards, 64; 5) Carlos Checa, 62; 6) Alexandre Barros, 59; 7) Marco Melandri, 57; 8) Loris Capirossi, 55; 9) Nicky Hayden, 54; e 10) Makoto Tamada, 44.

Tênis - Wimbledon

            O suíço Roger Federer, número um do mundo, impôs seu tênis nos momentos mais importantes e venceu o norte-americano Andy Roddick por 3 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/5, 7/6 (7/3) e 6/4, em 2h30min, neste domingo, 04, para conquistar o torneio de Wimbledon pela segunda vez consecutiva. Federer se torna assim o primeiro tenista a defender o título de Wimbledon com êxito, depois do americano Pete Sampras em 2000.

            Com seu triunfo, Federer chegou a 24 vitórias seguidas na grama. O suíço conquistou o terceiro Grand Slam de sua carreira: os outros foram Wimbledon 2003 e Aberto da Austrália 2004. Este também foi o 17º título, sexto este ano depois dos conseguidos no Aberto da Austrália (venceu Marat Safin), Dubai (Feliciano López), Indian Wells (Tim Henman), Hamburgo (Gillermo Coria) e Halle (Mardy Fish).

            No feminino, a tenista russa Maria Sharapova venceu a americana Serena Williams, cabeça-de-chave número um e defensora do título, por 6/1 e 6/4 e ganhou o Grand Slam de Wimbledon, o seu primeiro, no sábado, 03. A jogadora russa, de 17 anos, finalista júnior do torneio há dois anos, conquistou assim seu segundo título da temporada e o quarto de sua carreira.

            A tenista russa, que é apontada como sucessora de sua compatriota Anna Kournikova em termos de beleza, já a superou em conquistas: enquanto Kournikova nunca ganhou título, Sharapova já chegou ao seu quarto troféu, incluindo o fato de já haver vencido um Grand Slam.

Vôlei masculino

            O Brasil chegou neste domingo a sua décima vitória consecutiva dentro da Liga Mundial de vôlei ao bater a Espanha, em Valladolid, por 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 25/23 e 25/19. A equipe do técnico Bernardinho, atual campeã da Liga, não perde há vinte e oito jogos. A última derrota foi para a Venezuela nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo. E foi a primeira seleção a garantir vaga para a próxima fase.

            No jogo deste domingo, a equipe começou arrasadora. Sacando com muita eficiência e baseando seu jogo em um sólido bloqueio, os brasileiros não tiveram nenhuma dificuldade para, em apenas 19 minutos, fechar em 25/15. O segundo set foi um pouco mais difícil. Os espanhóis impuseram um pouco mais de resistência, mas os brasileiros fecharam em 25/23, depois de 26 minutos. No terceiro set, o domínio brasileiro foi novamente absoluto. Os brasileiros fecharam em 25/19.

Um abraço e até a semana que vem,    
Fernando Toscano                 


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