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- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
- 26.09.2004 -

Automobilismo

- GP da China de Fórmula 1. Segunda pole-position consecutiva de Rubens Barrichello e grande atuação nos treinos extraoficiais para o inglês Anthony Davidson - o piloto mais rápido na pista chinesa durante todos os treinos. Grande destaque também para Felipe Massa (4o) e Giancarlo Fisichella (7o). Michael Schumacher errou e teve que largar em último. A pista é o grande destaque. Moderníssima, trechos rápidos (333 km/hora no final da reta), lentos, grampos, curvas rápidas, subida, descida e curvas inclinadas. Todos partiram do zero e a habilidade dos pilotos no acerto fizeram a diferença. Jacques Villeneuve substituiu Jarno Trulli - demitido da Renault, pois não aceitou as exigências impostas por Flávio Briattore, chefe de equipe. Giorgio Pantano, desiludido com a fórmula 1, abriu vaga para Timo Glock e Robert Doornbos, da Holanda, assumiu o 3o carro e estreiou nos treinos livres de sexta-feira.

        Na corrida o que se viu foi um festival de trapalhadas dos irmãos Schumacher. Michael rodou de novo, teve um pneu furado e uma parada a menos, mas perdeu muito tempo em ultrapassagens e acabou com a melhor volta da prova, no finalzinho. Um 12o lugar discreto. Ralf bateu rodas com Coulthard, foi as boxes (que atendia Montoya) mas teve ordens de completar mais uma volta. Revoltado, errou, deu um meio cavalo de pau, entrou nos boxes e abandonou a corrida, dando pinta de estrelismo que irritou demais a cúpula da Williams. Quem sabe isso não abra um espaço para a volta de Pizzonia. A Williams briga com a McLaren pela 4a posição no campeonato e isso gera milhões de dólares anuais a mais, na distribuição de lucros feita anualmente pela FIA.

        Barrichello e Raikkonen dominaram a prova e andaram juntos o tempo todo. Entretanto uma estratégia errada da McLaren tirou o 2o lugar do finlandês e acabou com Jenson Button que andou muito bem também, assim como seu companheiro de equipe, Takuma Sato, que ficou em 6o. Alonso e Montoya andaram num bom ritmo e terminaram em 4o e 5o respectivamente. Ótimas atuações da Sauber - e não fossem problemas com os pneus que granulavam rapidamente, ambos teriam chegado em 4o e 5o. Villeneuve lutou muito, fez uma corrida discreta, mas errou pouco e dado o pequeno tempo disponível de treinos que teve acabou sendo uma prova razoável. Destaque para Ricardo Zonta que estava em 8o desde o início da prova, mas acabou quebrando o câmbio.

        Na próxima prova deveremos ter a volta de Jarno Trulli no comando da Toyota principal (Zonta deve voltar a posição de 3o piloto). Rubinho garantiu o vice-campeonato e a BAR deu um grande passo para se tornar a vice-campeã de construtores em 2004 .

- Fórmula Mundial. Patrick Carpentier anunciou que vai para a IRL em 2005 e dominou a última etapa. Dessa vez, no oval de Las Vegas, prova noturna, o canadense garantiu a pole novamente. A próxima etapa que seria nas ruas de Seul, Coréia do Sul, foi cancelada e o título, com isso, acabou nas mãos da equipe Newman-Haas. Vamos torcer para Bruno Junqueira, mas teremos de ser justos. Sébastien Bourdais sobrou e foi, de longe, o melhor piloto da temporada. Bruno ou tem equipamento ou engenheiro inferior ou anda menos que o francês, que deu um "passeio" no brasileiro, que diga-se de passagem, é excelente piloto e tem grande retrospecto.

        Bourdais e Junqueira (companheiro de equipe e arqui-rivais na pista) deram show. O canadense Carpentier não conseguiu acompanhá-los numa batalha duríssima em favor do francês (cruzou com 0"066 à frente). Bourdais deu grande passo para a conquista do título, que de qualquer forma está garantido para a equipe Newman-Haas.

Futebol - Copa Sul Americana

            Santos x São Paulo e Cruzeiro x Internacional jogam em partidas de ida e volta para decidir os dois brasileiros que seguem na competição e vão desafiar os estrangeiros. Particularmente acredito no Santos e Cruzeiro, mas nenhum resultado é zebra.

Tênis brasileiro em baixa

            O tênis brasileiro desceu ao fundo do poço: a dupla formada por Gabriel Pitta e Ronaldo Carvalho perdeu por 3 sets a 0 para os peruanos Luis Horna e Iván Miran, em Brasília, neste sábado, 25. Com o placar, o Peru fechou confronto pela Copa Davis em três jogos a zero e condenou o País, mergulhado numa crise política, ao rebaixamento para a Zona Americana II do torneio, equivalente à terceira divisão.

            Agora, o Brasil só poderá voltar a enfrentar as maiores forças do tênis em 2007, se conseguir passar pela terceira e segunda divisões nos próximos dois anos. "É horrível perder, mas a experiência foi válida. Acho que agora o tênis brasileiro voltará à primeira divisão como deve ser: jogando", afirmou Carlos Alberto Kirmayr, capitão da equipe.

Vela

            Consagrado na classe Laser, Robert Scheidt competiu nesta sexta-feira, 24, pela primeira vez no Brasil na Star, após os Jogos de Atenas. E o resultado não foi bom. Ao lado de Bruno Prada, chegou em nono lugar, entre os 13 barcos, na primeira regata da Taça Alberto Ravazzano.

            A competição é vista com um teste para Scheidt. Ela está sendo disputada no Iate Clube do Rio de Janeiro e terá mais quatro regatas: duas sábado e outras duas domingo. O heptacampeão mundial e bi olímpico diz que a mudança para a Star ainda não é definitiva. "Ainda não decidi nada. Estou num período de testes", limitou-se a dizer, visivelmente chateado. "Só fui subir no barco pela primeira vez 20 minutos antes da regata. Não deu para fazer ajustes. Sei que o resultado não foi bom".

            Os vencedores foram John King e Luís Amaro. Para John, Scheidt terá que passar por um período de adaptação para começar a brilhar. "É necessário fazer muitas regulagens no barco. Não é como na Laser em que a força conta muito".

            A regata foi a terceira de Scheidt na Star, classe em que outro brasileiro brilha, o campeão olímpico em Atenas, Torben Grael. Mas Scheidt não quer saber de comparações, muito menos quando encontrar Torben nas águas. "Ainda não sei quando vou competir com o Torben. Mas posso dizer que ele é um velejador de alto nível", finalizou Robert Scheidt.

            A Taça Alberto Ravazzano classificará o campeão para o Mundial da classe Star, que será disputado em 2005, na Argentina. Scheidt sabe que suas chances são reduzidas, mas ainda vão acontecer seis torneios classificatórios e ele espera obter vaga no que será disputado nas águas de Santos, litoral de São Paulo. Uma possível classificação seria o marco da mudança de classe.

            "Por enquanto ainda não dá para pensar no Scheidt na classe Star na Olimpíada de Pequim", disse o bicampeão olímpico. O Mundial terá nove barcos brasileiros. Os sete dos torneios classificatórios mais os de Torben e Alan Adler, que por serem campeões do mundo têm vaga certa.

Um abraço e até a semana que vem, 
Fernando Toscano                 


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