Coluna de Esportes - www.portalbrasil.net

- Formula 1, 14a etapa, GP da Turquia (Autódromo de Kurtkoy): As Renault bem que tentaram mas não conseguiram superar as McLaren. Foi, sem dúvida, o melhor GP dos últimos tempos. Autódromo moderníssimo e completamente lotado. Montoya perdeu um segundo lugar seguro quando a uma volta e meia do final da prova foi ultrapassar Tiago Monteiro e esse o acertou em cheio fazendo o colombiano rodar. Ele voltou ainda sem segundo com Alonso em seu encalço, mas com pneus sujos, saiu da pista novamente e perdeu a posição. No final ficou com a melhor volta da prova, novo recorde do circuito. Raikkonen foi perfeito e comando a prova, perdendo a liderança apenas após a largada, quando Fisichella assumiu a ponta. Mas na primeira volta mesmo o finlandês voltou à liderança. A BAR também mostrou grande forma, Button fez uma brilhante corrida e seus pilotos fizeram a 5a e 6a melhores voltas da prova. A Ferrari andou o tempo todo acima do 10o lugar sem qualquer chance de recuperação. Bons destaques também para Jarno Trulli (mais uma vez) e Felipe Massa (que acabou caindo para último quando tomou uma fechada na primeira curva de Nick Heidfeld, foi para a grama e teve que trocar o bico). Ótimas atuações para David Coulthard e Christian Klien, sempre na zona de pontos. O jovem austríaco aliás está em grande forma acompanhando o rápido e experiente escocês tendo largado na sua frente inclusive. Também o esforço do holandês Robert Doornbos (Minardi) merece destaque, andando a frente de ambas Jordan. Um fato atípico atormentou a Williams nessa prova e eu, particularmente, lanço uma suspeita. Na semana que a equipe anuncia estar em 2006 com a Bridgestone e seus dois pilotos tiveram seu pneu traseiro direito (Michelin) estourado duas vezes (ou seja, quatro no total) quase causando um acidente e fazendo com que ambos desistissem da prova por segurança. E eles vinham bem (Nick em 5o e Weber em 6o). A próxima etapa é daqui duas semanas em Monza. Durante essa semana Felipe Massa irá testar a Ferrari em Monza (na 3a, com Barrichello e na 4a, com Schumacher). Para saber todos detalhes do GP, CLIQUE AQUI.

- Indy Racing League (IRL), 13a etapa, 225 milhas de Pikes Peak: Dan Wheldon colocou uma mão e quatro dedos na taça neste domingo (21). O inglês dominou a etapa de Pikes Peak, 13ª do campeonato, e está praticamente com o título da temporada da IRL. Faltam apenas quatro provas para o fim do ano. Sam Hornish Jr. ficou em segundo e Tony Kanaan terminou em terceiro.

Wheldon igualou a marca de Hornish no número de vitórias conquistadas em um ano, cinco. Sua vitória começou na volta 164, quando assumiu a liderança depois das paradas nos pits. Helio Castroneves e Vitor Meira foram respectivamente quarto e quinto colocados. A próxima etapa acontece no próximo fim de semana em Sonoma. Para saber os detalhes da prova, CLIQUE AQUI.

- GP2 - Autódromo de Kurtkoy, Istambul (Turquia): Grid de largada da 1a rodada: 1) Nico Rosberg (ALE/ART), 1min38s416; 2) Scott Speed (EUA/iSport), 1min38s531; 3) José-Maria Lopez (ARG/Dams), 1min38s561; 4) Giorgio Pantano (ITA/Super Nova), 1min38s690; 5) Nelson Ângelo Piquet (BRA/Hitech Piquet), 1min38s820; 6) Alexandre Prémat (FRA/ART), 1min38s897; 7) Adam Carroll (IRN/Super Nova), 1min39s335; 8) Gianmaria Bruni (ITA/Coloni), 1min39s533; 9) Borja García (ESP/Racing), 1min39s708; 10) Hiroki Yoshimoto (JAP/BCN), 1min39s737; 11) Juan Cruz Alvarez (ESP/Campos), 1min39s830; 12) Neel Jani (SUI/Racing), 1min39s982; 13) Heikki Kovalainen (FIN/Arden), 1min40s040; 14) Sergio Hernández (ESP/Campos), 1min40s064; 15) Fairuz Fauzy (TUR/Dams), 1min40s081; 16) Ferdinando Monfardini (ITA/Durango), 1min40s205; 17) Xandinho Negrão (BRA/Hitech Piquet), 1min40s295; 18) Nicolas Lapierre (FRA/Arden), 1min40s629; 19) Giorgio Mondini (ITA/David Price), 1min40s749; 20) Clivio Piccione (MON/Durango), 1min40s770; 21) Ernesto Viso (VEN/BCN), 1min40s794; 22) Can Artam (TUR/iSport), 1min40s952; 23) Olivier Pla (FRA/David Price), 1min40s956; e 24) Mathias Lauda (AUT/Coloni), 1min41s184.

Resultado da 1a rodada (Sábado, 20.08.2005): Na mais movimentada corrida do ano, Alexandre Prémat, da ART, conseguiu a vitória na primeira prova do fim de semana em Istambul. O francês segurou a pressão do italiano Giorgio Pantano nas últimas 16 voltas. Borja García superou Nelsinho Piquet a três voltas do fim e foi ao pódio. Nico Rosberg, que havia largado na pole, envolveu-se em um acidente com o norte-americano Scott Speed. O piloto da iSport, pupilo da Red Bull, ainda continuou na prova e terminou em quinto. O líder do campeonato, Heikki Kovalainen, foi apenas o décimo. Xandinho Negrão foi o 12º. A segunda etapa do GP da Turquia acontece às 5h (de Brasília): Final, primeira prova: 1) Alexandre Prémat (FRA/ART), 34 voltas em 1h01min27s680; 2) Giorgio Pantano (ITA/Supernova), a 0s336; 3) Borja García (Racing Engineering), a 9s486; 4) Nelsinho Piquet (Hitech Piquet Sports), a 10s987; 5) Scott Speed (EUA/iSport International), a 13s076; 6) Jose Maria Lopez (ARG/DAMS), a 18s449; 7) Adam Carroll (ING/Supernova), a 19s558; 8) Hiroki Yoshimoto (JAP/BCN Competición), a 21s128; 9) Olivier Pla (FRA/David Price), a 21s615; 10) Heikki Kovalainen (FIN/Arden), a 28s630; 11) Can Artam (TUR/iSport), a 30s582; 12) Xandinho Negrão (BRA/Hitech Piquet), a 38s315.

Resultado da 2a rodada (Domingo, 21.08.2005): Heikki Kovalainen voltou a abrir vantagem na classificação da GP2 ao conquistar sua quarta vitória na temporada. O piloto de testes da Renault na F-1 saiu na décima colocação, mas soube se aproveitar melhor das variáveis condições da pista para assumir a ponta e aumentar em mais dois pontos a diferença que o separa do alemão Nico Rosberg, terceiro neste domingo em Istambul, na Turquia. Nelsinho Piquet somou mais um pontinho com a sexta posição, enquanto Xandinho Negrão terminou em 19º. A corrida começou com pista molhada, mas o asfalto passou a secar antes da metade das 23 voltas. Kovalainen foi um dos primeiros a entrar nos boxes para trocar os pneus, e essa decisão acabou sendo fundamental para o resultado final. Já o japonês Hiroki Yoshimoto, que comandava a prova, estendeu sua permanência na pista com pneus já inapropriados para as condições do circuito e despencou para o décimo lugar na bandeirada. "Foi um fim de semana bastante positivo para nós. Os pitstops foram muito bons, não tivemos nenhum problema técnico e marquei pontos nas duas corridas, o que não ocorria desde Nurburging", avaliou Nelsinho. "Meu carro não é o mais rápido, mas estamos bastante competitivos e temos condições de melhorar ainda mais. Demos um importante passo à frente aqui na Turquia e espero continuar com um desempenho semelhante nas próximas corridas", acrescentou o piloto.

Xandinho saiu em 12º, subiu para 10º logo depois da largada, mas escapou na primeira volta e se atrasou. Ele sentiu muitas dificuldades na corrida porque o carro estava acertado para a pista molhada e caiu de rendimento quando o asfalto secou. "A chuva surgiu quando já estávamos no grid. Foi tudo muito confuso desde o início", resumiu. Final, segunda prova: 1) Heikki Kovalainen (FIN/Arden), 23 voltas; 2) Adam Carroll (IRN/SuperNova), a 7s900; 3) Nico Rosberg (ALE/ART), a 8s556; 4) Scott Speed (EUA/iSport), a 9s328; 5) Borja García (ESP/Racing), a 11s341; 6) Nelsinho Piquet (BRA/Hitech Piquet Sports), a 18s360; 7) José-Maria Lopez (ARG/Dams), a 21s618; 8) Giorgio Pantano (ITA/Supernova), a 24s032; 9) Gianmaria Bruni (ITA/Coloni), a 25s718; 10) Hiroki Yoshimoto (JAP/BCN), a 34s197; 19) Xandinho Negrão (BRA/Hitech Piquet), a 1 volta. Classificação: 1) Heikki Kovalainen, 85 pontos; 2) Nico Rosberg, 78; 3) Scott Speed, 59; 4) Alexandre Prémat, 43; 5) Adam Carroll, 41; 6) Neel Jani, 40; 7) Giorgio Pantano, 36; 8) Gianmaria Bruni, 33; 9) Nelsinho Piquet, 30; 10) José-Maria Lopez, 28; 20) Xandinho Negrão, 2.

GP2 - A Hitech Piquet deixa de existir, não em nome, mas em conteúdo, a partir desta sexta-feira (19). A equipe anunciou sua cisão por conflito de interesses na categoria. É a parte brasileira quem vai tocar a escuderia nas últimas quatro etapas do campeonato, enquanto os ingleses se voltam à F-3.

A Piquet Sports deu a bota na Hitech. A queixa do grupo liderado pelo tricampeão Nelson Piquet é de que David Hayle, chefe do time, só queria dinheiro e era parte nula. "Ter 50 por cento da equipe é o mesmo que nada", afirmou Nelsinho Piquet. "Ele não estava interessado em fazer nada", resmungou.

Por ter sido registrada no começo da temporada com este nome, os Piquet vão ter de carregar até o fim do ano o "Hitech". Para quem chegou com ares de favorito, Nelsinho está bem abaixo das expectativas. É apenas décimo na tabela, com 24 pontos. Xandinho Negrão aparece lá no fim, com dois, ostentando o 20º lugar. O líder, Heikki Kovalainen, tem 71.

Após três semanas afastado do circuito devido a uma contusão no pé, o suíço Roger Federer voltou às quadras em grande estilo. Neste domingo, ele não deu chances ao americano Andy Roddick e conquistou o título do Masters Series de Cincinnati (EUA) com uma vitória por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5. Essa foi a 64ª vitória (22ª consecutiva) de Federer em 67 partidas oficiais na atual temporada, a qual chegou em nove decisões e venceu todas.

Com o título, Federer iguala o número de conquistas do espanhol Rafael Nadal em 2005 e esquenta o duelo entre os dois primeiros colocados tanto na corrida dos campeões quanto no ranking de entradas (Federer lidera e Nadal é o vice-líder). O espanhol não disputou a competição em Cincinnati. Antes do torneio, o suíço levantou as taças de Wimbledon, dos Master Series de Miami e de Indian Wells, e dos ATPs de Rotterdam, de Halle, de Hamburgo, de Doha e de Dubai. Nos outros três torneios que disputou, Federer foi eliminado nas semifinais de Roland Garros e do Australian Open, enquanto que em Monte Carlo, caiu nas quartas-de-final. Na carreira, Federer, que está invicto há 22 finais, já conquistou oito títulos de Masters Series, sendo 31 no total.

A vitória de Federer sobre Roddick foi a décima em 11 partidas disputadas entre os tenistas no circuito profissional. Em cinco finais entre os dois, o suíço venceu todas: em Wimbledon (2004 e 2005), no Master Series de Toronto (2004), no ATP de Bankok (2005), e em Cincinnati neste domingo.

As seleções da Argentina, Equador, Peru e Uruguai confirmaram hoje, sexta-feira, sua presença no Brasil para disputar o torneio classificatório que dará duas vagas para o mundial feminino do Japão, em 2006. O torneio acontecerá em Cabo Frio, entre 24 e 28 de agosto. A equipe de José Roberto Guimarães estreará contra o Equador, que disputará sua primeira competição oficial desde o Sul-Americano de 1995, disputado em Porto Alegre.

A capitã da equipe brasileira, Valeskinha, afirmou que o torneio classificatório pode chegar a ser "mais difícil que o Grande Prix, por exemplo". A brasileiro explicou que o rótulo de equipe favorita as obriga a jogar com muito cuidado e concentração para evitar surpresas. A jogadora, de 29 anos, foi fundamental para a conquista das competições em Courmayeur (Itália), Montreux Volley Masters (Suíça), e o Grand Prix (em vários países de Ásia).

- Festa na Baía de Guanabara. Terminou nesta sexta-feira (19) o Campeonato Mundial Júnior de Snipe, no Iate Clube do Rio de Janeiro, com a vitória de dois barcos brasileiros. A dupla carioca formada por Victor Hector Demaison e Mário Tinoco conquistou na quinta, por antecipação, depois de vencer sete das onze regatas realizadas, o título de campeã mundial júnior de Snipe.

- A quinta etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Velocidade 2005, realizada neste sábado em Itajaí (SC) já terminou. Conforme os resultados extra-oficias, Luís Tedesco e Kz Morales venceram na categoria A6, Reinaldo Varela e Ivan Bertagna na N2 e Juliano Sartori e Rafael Sartori na N4. O pernambucano Paulo Moura assegurou neste sábado sua vaga nas oitavas-de-final do Sooruz Lacanau Pro, etapa de nível 6 estrelas do World Qualifying Series (WQS), que está sendo disputada em Lacanau, na França. O brasileiro, que integra a elite do surfe mundial (WCT), enfrentou uma verdadeira maratona e avançou três baterias no mesmo dia.

- O Brasil 1 se despede neste sábado, 20, do país. Às 14h30, um tiro de canhão disparado na Escola Naval, a mais antiga instituição de ensino superior do Brasil, marca o início da travessia do Oceano Atlântico, rumo a Cascais, em Portugal. Será uma viagem de mais de 4 mil milhas náuticas ou de mais de 7.400 quilômetros. O Brasil 1 só volta ao país em março, quando a flotilha da Volvo Ocean Race, a mais tradicional regata de volta ao mundo, ancorar no Rio de Janeiro.

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