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- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
06 / novembro / 2005

AUTOMOBILISMO

- Fórmula Mundial / Última etapa: Largando na pole, Justin Wilson venceu a última etapa da Fórmula Mundial em 2005, neste domingo (6), na Cidade do México. Mas a vitória do inglês não foi suficiente para tirar o vice-campeonato de Oriol Servia que, chegando na quarta posição, garantiu a dobradinha da equipe Newman-Haas no campeonato. Seu companheiro de time, Sebastién Bourdais que já havia conquistado o título na etapa australiana acabou batendo.

            Servia terminou o campeonato com 288 pontos, contra 264 de Wilson. A segunda posição na corrida ficou com A.J. Allmendinger, companheiro de Wilson na RuSport, seguido de Paul Tracy e Timo Glock. Cristiano da Matta, que largou em 5o, e Ricardo Sperafico não tiveram um dia de sorte. O mineiro teve problemas e terminou em 14º, enquanto o paranaense acabou tendo falhas mecânicas, e abandonou a prova na 54ª volta. Saiba tudo da prova,
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- A1 GP (Resumo da prova):

TREINOS: A França marcou a pole para o GP da Austrália da A1, em Eastern Creek. Nicolas Lapierre foi o melhor nas duas primeiras sessões classificatórias e garantiu o lugar de honra no grid para o time que lidera o campeonato. A esquadra portuguesa, representada por Álvaro Parente, ficou em segundo, com a suíça de Neel Jani na terceira posição. Depois de dominar os treinos livres, o Brasil foi apenas o quarto colocado na classificação, tendo obtido seus melhores tempos na segunda e quarta tomada de tempos. Na A1 são realizados quatro sessões qualificatórias e as duas voltas mais rápidas são somadas - o tempo combinado forma o grid. O GP da Austrália acontece na madrugada de sábado para domingo. A primeira bateria tem início à 0h30; a segunda, às 2h. Grid de largada: 1) França (Nicolas Lapierre), 2min37s036; 2) Portugal (Álvaro Parente), 2min37s526; 3) Suíça (Neel Jani), 2min37s636; 4) Brasil (Nelson Ângelo Piquet), 2min38s082; 5) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), 2min38s122; 6) Irlanda (Michael Devaney), 2min38s627; 7) Canadá (Sean McIntosh), 2min38s636; 8) Holanda (Jos Verstappen), 2min38s669; 9) Malásia (Alex Yoong), 2min38s720; 10) México (Salvador Durán), 2min38s959; 11) Itália (Enrico Toccacelo), 2min39s184; 12) Alemanha (Adrian Sutil), 2min39s379; 13) Austrália (Will Davison), 2min39s402; 14) Nova Zelândia (Jonny Reid), 2min39s514; 15) África do Sul (Stephen Simpson), 2min39s895; 16) República Tcheca (Tomas Enge), 2min40s109; 17) Paquistão (Adam Khan), 2min40s397; 18) Rússia (Roman Rusinov), 2min40s671; 19) Japão (Hayanari Shimoda), 2min40s889; 20) China (Tengyi Jiang), 2min41s781; 21) Líbano (Basil Shaaban), 2min42s014; 22) EUA (Bryan Herta), 2mnin42s133; 23) Áustria (Mathias Lauda), 2min42s142; e 24) Índia (Armaan Ebrahim), 2min42s546. Observações: 1) Essa prova marcou a estréia de Bryan Herta pela esquadra norte-americana; e 2) A Indonésia não participou dessa prova pois o único piloto capacitado para tal naquele país (Ananda Mikola) foi defender a liderança do campeonato asiático de fórmula 3. Mikola retorna na próxima etapa.

SÉTIMA ETAPA: A equipe francesa venceu de ponta a ponta a primeira bateria do GP da Austrália, quarta etapa da A1. Representado por Nicolas Lapierre, o time não teve dificuldades para chegar a mais uma vitória, a quinta consecutiva. Com Álvaro Parente ao volante, a escuderia de Portugal ficou na segunda colocação - seu melhor desempenho na breve história da categoria. Mais uma vez com Nelson Ângelo Piquet como representante, a esquadra brasileira completou o pódio.

            A prova teve um início tumultuado, com duas entradas do safety-car. O acidente mais impressionante aconteceu como desfecho de uma briga que envolvia Itália, México e Alemanha - na disputa, só o italiano Enrico Tocacello saiu ileso; Adrian Sutil e Salvador Durán abandonaram a prova. Final: 1) França (Nicolas Lapierre), 19 voltas em 30min32s582; 2) Portugal (Álvaro Parente), a 8s699; 3) Brasil (Nelson Ângelo Piquet), a 9s095; 4) Irlanda (Michael Devaney), a 12s485; 5) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), a 17s473; 6) Suíça (Neel Jani), a 19s984; 7) Holanda (Jos Verstappen), a 24s556; 8) Malásia (Alex Yoong), a 26s836; 9) Canadá (Sean McIntosh), a 27s886; 10) Itália (Enrico Toccacelo), a 29s820; 11) Austrália (Will Davison), a 30s426; 12) Paquistão (Adam Khan), a 38s112; 13) Rússia (Roman Rusinov), a 39s018; 14) Nova Zelândia (Jonny Reid), a 40s064; 15) EUA (Bryan Herta), a 49s910; 16) China (Tengyi Jiang), a 51s119; e 17) Índia (Armaan Ebrahim), a 52s753. Não completaram: 18) Japão (Hayanari Shimoda), a uma volta; 19) Áustria (Mathias Lauda), a uma volta; 20) Líbano (Basil Shaaban), a oito voltas; 21) África do Sul (Stephen Simpson), a 11 voltas; 22) México (Salvador Durán), a 16 voltas; 23) Alemanha (Adrian Sutil), a 16 voltas; e 24) República Tcheca (Tomas Enge), a 19 voltas.

OITAVA ETAPA: Seis vitórias consecutivas em oito provas disputadas (duas do Brasil) e domínio completo da etapa de Eastern Creek. A França segue absoluta na liderança da A1 GP. Os azuis – que já haviam vencido a primeira bateria – levaram a melhor também na segunda corrida disputada na Austrália.

            Nicolas Lapierre conduziu o time dos galos, que mais uma vez não teve adversários à altura – quem mais se aproximou foram os britânicos, que confiaram o carro de sua equipe a Robbie Kerr. Terceira colocada na bateria inicial, a escuderia que leva as cores do Brasil não conseguiu reeditar o pódio. Nelson Ângelo Piquet teve problemas durante e depois da parada obrigatória nos boxes, ficou preso no tráfego e precisou cumprir um “drive trough”. O brasileiro, que chegou a estar em 16º, recuperou-se e terminou a prova na nona posição.

            Tal qual a primeira bateria, a corrida foi marcada por acidentes e saídas de pista. O atraso causado pelas interrupções foi tamanho que a disputa terminou pelo tempo limite, de uma hora. O momento de maior preocupação aconteceu quando o carro de Hayanari Shimoda despedaçou-se após um choque violento contra um muro de proteção. O piloto do time japonês foi levado para o centro médico do circuito; ainda não há informações oficiais sobre seu estado de saúde. Final:
1) França (Nicolas Lapierre), 35 voltas em 1h00min54s068; 2) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), a 2s479; 3) Suíça (Neel Jani), a 3s018; 4) Holanda (Jos Verstappen), a 3s525; 5) Malásia (Alex Yoong), a 4s887; 6) Austrália (Will Davison), a 5s431; 7) Portugal (Álvaro Parente), a 6s002; 8) Nova Zelândia (Jonny Reid), a 8s921; 9) Brasil (Nelson Ângelo Piquet), a 9s040; 10) EUA (Bryan Herta), a 9s828; 11) Paquistão (Adam Khan), a 10s942; 12) Líbano (Basil Shaaban), a 13s003; 13) Índia (Armaan Ebrahim), a 14s275; e 14) Irlanda (Michael Devaney), a 32s072. Não completaram: 15) Canadá (Sean McIntosh), a nove voltas; 16) Japão (Hayanari Shimoda), a 10 voltas; 17) China (Tengyi Jiang), as 13 voltas; 18) Áustria (Mathias Lauda), a 18 voltas; 19) República Tcheca (Tomas Enge), a 18 voltas; 20) Rússia (Roman Rusinov), a 28 voltas; 21) México (Salvador Durán), a 28 voltas; 22) Alemanha (Adrian Sutil), a 28 voltas; 23) Itália (Enrico Toccacelo), a 29 voltas; e 24) África do Sul (Stephen Simpson), a 34 voltas.
 

Campeonato: 1) França, 72 pontos, 6 vitórias; 2) Brasil, 51, 2 vitórias; 3) Suíça, 47; 4) Nova Zelândia, 32; 5) Grã-Bretanha, 30; 6) Portugal, 27; 7) Austrália, 26; 8) Holanda, 26; 9) Irlanda, 23; e 10) Malásia, 23.

Fórmula Truck: Sob forte chuva, Roberval Andrade venceu a penúltima etapa da F-Truck, disputada neste domingo (6), no circuito de Tarumã, em Viamão, Rio Grande do Sul. O paulista cruzou a linha de chegada com apenas 0s086 de vantagem para Wellington Cirino, segundo colocado, e garantiu sua primeira vitória na competição este ano. A decisão do campeonato ficará para a última etapa, no dia 11 de dezembro, em Brasília. Na classificação geral Cirino, que sofreu um acidente em Londrina e ainda caminha com a ajuda de muletas, segue na liderança.

            Pedro Muffato ficou com o terceiro lugar, seguido de Djalma Fogaça, que em Tarumã largou na pole. Mesmo com o temporal que caiu na cidade gaúcha, a prova não registrou nenhum acidente. Final: 1) Roberval Andrade (SP/Scania), 35 voltas em 1h08min27s249; 2) Wellington Cirino (PR/Mercedes-Benz), a 0s086; 3) Pedro Mufatto (PR/Scania), a 1s832; 4) Djalma Fogaça (SP/Ford), a 2s216; 5) Renato Martins (SP/Volkswagen), a 2s406; 6) Beto Monteiro (PE/Ford), a 2s467; 7) Jonatas Borlenghi (SP/Volkswagen), a 3s288; 8) Felipe Giaffone (SP/Volvo), a 4s121;  9) José Cangueiro (SP/Mercedes-Benz), a 5s285; e 10) Daniel Gianfratti (SP/Ford), a 7s585. Campeonato: 1) Wellington Cirino, 84 pontos; 2) Roberval Andrade, 68; 3) Fabiano Britto, 54; 4) Leandro Totti, 53; 5) Beto Monteiro, 51; 6) Djalma Fogaça, 51; 7) Vignaldo Fizio, 45; 8) Pedro Muffato, 45; 9) Renato Martins, 34; e 10) Beto Napolitano, 31.

KART - Corrida das Estrelas

RESUMO DA PROVA: Dan Wheldon foi o pole da "Corrida das Estrelas", prova de kart organizada por Juan Pablo Montoya, neste domingo (6), em Cartagena, Colômbia. O piloto da IRL foi o mais rápido dentre todos os outros convidados pelo colombiano para a corrida beneficente intitulada “Corrida das Estrelas”. Wheldon , no circuito de rua de 1 km do extensão, bateu em 0s046 o anfitrião Montoya, que ficou com a segunda posição no grid. O brasileiro Helio Castroneves, também da IRL, ficou com a terceira posição na largada. A corrida, que contou com pilotos de várias categorias do automobilismo mundial,foi transmitida pela TV aberta do país. Grid de largada: 1) Dan Wheldon, 1min15s618; 2) Juan Pablo Montoya, 1min15s664; 3) Helio Castroneves, 1min16s351; 4) Christian Klien, 1min16s380; 5) Vitantonio Liuzzi, 1min16s402; 6) Antonio Pizzonia, 1min16s736; 7) Christijan Albers, 1min16s915; 8) Roger Yasukawa, 1min17s161; 9) Pedro de la Rosa, 1min17s228; e 10) Oliver Ramzheimer, 1min21s871.

CORRIDA: Nove nomes de peso do automobilismo e um showman das motocicletas encontraram-se nas ruas de Cartagena, Colômbia, para a "Corrida das Estrelas". A prova, um desafio de kart, foi organizada por Juan Pablo Montoya com fins beneficentes; a vitória ficou com o companheiro do colombiano na McLaren, Pedro de la Rosa. Piloto de testes da equipe inglesa, o espanhol terminou com 17 pontos após duas baterias - o anfitrião ficou em segundo.

            Montoya venceu a primeira corrida, com de la Rosa logo atrás; a segunda prova, com o grid invertido, teve dobradinha de pilotos da Red Bull - Vitantonio Liuzzi ganhou, seguido por Christian Klien. Terceiro, De la Rosa garantiu o título. Dan Wheldon, o mais rápido nos treinos, foi quarto - em terceiro ficou Roger Yasukawa, maior surpresa da competição. Klien e Liuzzi, apontados como favoritos devido à vasta experiência no kart, terminaram em quinto e sexto, respectivamente. Os brasileiros foram discretos: Helio Castroneves, sétimo, e Antonio Pizzonia, oitavo. Christijan Albers, recém-contratado pela Midland, foi o penúltimo e coube a Oliver Ronzheimer piloto de moto-trial, a última colocação. Final: 1) Pedro de la Rosa (ESP), 17 pontos; 2) Juan Pablo Montoya (COL), 15; 3) Roger Yasukawa (EUA), 12; 4) Dan Wheldon (ING), 12; 5) Christian Klien (AUT), 12; 6) Vitantonio Liuzzi (ITA), 12; 7) Helio Castroneves (BRA), 10; 8) Antonio Pizzonia (BRA), 8; 9) Christijan Albers (HOL), 6; e 10) Oliver Ronzheimer (ALE), 5.

MOTO GP - Última etapa

            Há 15 dias, Marco Melandri venceu pela primeira vez na MotoGP, em Kurtkoy, Turquia. Neste domingo (6), em Valência, o italiano repetiu a dose - e com direito a garantir o vice-campeonato mundial. Melandri largou na segunda posição e assumiu a ponta depois que Sete Gibernau - pole e favorito da torcida - abandonou com problemas no motor de sua Honda. O espanhol terminou a temporada sem vitórias.

            A segunda colocação na prova ficou com o norte-americano Nicky Hayden, que brigava com Melandri pelo vice. O campeão Valentino Rossi, que largou em 15º, fez boa corrida de recuperação e terminou no pódio, em terceiro lugar. Naquela que talvez tenha sido sua última corrida no Mundial, Alexandre Barros foi o quinto, depois de boa disputa com Max Biaggi e Loris Capirossi. O brasileiro ainda negocia uma vaga na MotoGP em 2006. Final: 1) Marco Melandri (ITA/Movistar/Honda/M), 30 voltas em 46min58s152; 2) Nicky Hayden (EUA/Repsol/Honda/M), a 0s097; 3) Valentino Rossi (ITA/Gauloises/Yamaha/M), a 2s959; 4) Carlos Checa (ESP/Marlboro/Ducati/B), a 18s718; 5) Alexandre Barros (BRA/Camel/Honda/M), a 20s706; 6) Max Biaggi (ITA/Repsol/Honda/M), a 21s254; 7) Loris Capirossi (ITA/Ducati Marlboro/Ducati), a 23s142; 8) Colin Edwards (EUA/Gauloises/Yamaha/M), a 25s678; 9) Makoto Tamada (JAP/Konica Minolta/Honda/M), a 36s710; 10) Toni Elias (ESP/Fortuna/Yamaha/M), a 39s116; 11) Shinya Nakano (JAP/Kawasaki/B), a 41s136; 12) Ryuichi Kiyonari (JAP/Camel/Honda/M), a 45s691; 13) John Hopkins (EUA/Suzuki/B), a 46s507; 14) Alex Hofmann (ALE/Kawasaki/B), a 49s856; e 15) Ruben Xaus (ESP/Fortuna/Yamaha/M), a 1min19s443.

Campeonato (final): 1) Valentino Rossi (ITA), 367 pontos; 2) Marco Melandri (ITA), 220; 3) Nicky Hayden (EUA), 201; 4) Colin Edwards (EUA), 179; 5) Max Biaggi (ITA), 173; 6) Loris Capirossi (ITA), 157; 7) Sete Gibernau (ESP), 150; 8) Alexandre Barros (BRA), 147; 9) Carlos Checa (ESP), 138; e 10) Shinya Nakano (JAP), 95.

VELA - Volvo Ocean Race

            O Brasil 1 começou muito bem a Volvo Ocean Race. Neste sábado, a tripulação de Torben Grael terminou em segundo lugar na regata local (in-port race), realizada na baia de Sanxenxo (Espanha) e que abriu a edição 2005/2006 da regata de volta ao mundo. O vencedor foi o Ericsson Racing Team, da Suécia, comandado pelo inglês Neil McDonald. Em terceiro lugar ficaram os Piratas do Caribe, do norte-americano Paul Cayard. O movistar, da Espanha, considerado favorito ao título da competição que segue até junho de 2006, ficou apenas em quarto. Os sete barcos largam no sábado (12) para a primeira perna, entre Vigo, na Espanha, e Cidade do Cabo, na África do Sul. “Esse segundo lugar é um prêmio para o trabalho maravilhoso que todos do time fizeram para essa competição. Eles estão de parabéns, mas isso não significa que vamos relaxar. A largada da primeira perna é na próxima semana”, afirmou Torben Grael, comandante do Brasil 1, logo depois de deixar o barco.

            A regata triangular de cerca de 20 milhas náuticas (37 km), a primeira do gênero da história da Volvo Ocean Race, foi disputada sob sol e temperatura amena e foi acompanhada por aproximadamente 500 embarcações. A prova acabou sendo decidida na largada. O tático do Ericsson Racing Team, John Kostecki, campeão da última edição da Volvo com o Illbruck, escolheu o lado esquerdo da raia, na direção de Vigo, enquanto os demais foram para o outro lado. O único que o acompanhou foi Torben Grael. “O Ericsson fez uma excelente largada. Nós fomos muito conservadores. Nossa estratégia era não arriscar, mas acho que exageramos e ficamos um pouco atrás. Logo depois nos recuperamos. O importante foi que esse resultado nos dá uma injeção de ânimo para a largada”, explica Torben.

            Com a boa largada, o Ericsson contornou a primeira bóia a 3m50seg do Brasil 1 e a 4m50seg do espanhol movistar, seguido pelo Piratas do Caribe, ABN Amro 2 e o ABN Amro 1. Os suecos abriram vantagem até a terceira perna, quando completaram o trecho com 5m30seg sobre o Brasil 1. Nas últimas duas bóias, os brasileiros se recuperaram, mas não conseguiram alcançar o adversário, que conquistou com méritos a primeira regata da Volvo Ocean Race.

            O barco brasileiro cruzou em segundo a 3m10seg, com o norte-americano Piratas do Caribe a 4m50seg, ultrapassando o movistar na última perna. Os dois barcos do ABN Amro Team fecharam a classificação, bem atrás dos demais. O Premier Challenge, da Austrália, que só chegou a Sanxenxo na noite da sexta-feira, não largou. “Era muito importante conseguir um pódio nessa primeira etapa, para mostrar para todo mundo que o nosso barco é bom e nosso time é forte. Mesmo com uma largada ruim, conseguimos chegar na frente dos concorrentes e isso é sensacional para nossa confiança”, disse Alan Adler, diretor do projeto e um dos tripulantes do Brasil 1 na regata deste sábado.

            Após a primeira prova da Volvo Ocean Race, o Ericsson lidera com 3,5 pontos ganhos, seguido do Brasil 1, com 3 pontos, Piratas do Caribe (2,5), movistar (2), ABN Amro Dois (1,5), ABN Amro Um (1) e Premier Challenge (zero). A equipe tem seis concorrentes de cinco países: os barcos holandeses ABN Amro Um (Mike Sanderson) e ABN Amro Dois (Sebastien Josse/FRA); Ericsson Racing Team (Neil McDonald/ING), da Suécia; Piratas do Caribe (Paul Cayard), dos Estados Unidos; Movistar (Bouwe Bekking/HOL), da Espanha; e Premier Challenge (Grant Wharington), da Austrália.

RAPIDINHAS ...

- A francesa Amelie Mauresmo, terceira cabeça-de-chave, conquistou neste domingo, pela terceira vez consecutiva, o Torneio da Filadélfia, nos Estados Unidos. Mauresmo derrotou na decisão a russa Elena Dementieva, quarta favorita, por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 2/6 e 7/5.

- A revelação checa Tomas Berdych, 20 anos, conquistou neste domingo o seu primeiro Masters Series. O novato derrotou na decisão em Paris o croata Ivan Ljubicic por 3 sets a 2, parciais de 6/3, 6/4, 3/6, 4/6 e 6/4, em três horas e dois minutos de partida.

- O piloto de Paraglider, Frank Thomas Brown (ES), é o novo campeão brasileiro da modalidade. A etapa decisiva do Campeonato Brasileiro de Paraglider 2005 ocorreu entre os dias 30 de outubro e 06 de novembro em Poços de Caldas (MG). Em segundo lugar ficou o gaúcho Luciano Tcacenco seguido do piloto de Minas Cristiano Ricci.

- A BAR fez na última sexta-feira (4) uma preparação para tentar bater o recorde de velocidade um carro de F-1. No aeroporto de Mojave, na Califórnia, o sul-africano Alan van der Merwe andou com o modelo 007 com algumas mudanças aerodinâmicas. Segundo a equipe, a marca alcançada foi de 415 km/h.

- Michael Schumacher teve uma pequena entorse no tornozelo direito durante um jogo de futebol na Suíça neste fim de semana. O alemão, que joga no Echichens, clube da terceira divisão daquele país, foi atendido no campo e os médicos recomendaram apenas um tratamento com gelo. Schumacher só volta às pistas em janeiro, quando testará a F2006 junto com seu novo companheiro, Felipe Massa, e os "test-drivers" Marc Gené e Luca Badoer.

Um abraço e até a semana que vem,     
Fernando Toscano                    


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