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- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
20 / novembro / 2005

AUTOMOBILISMO

A1 GP - Quinta etapa, GP da Malásia (Sepang)

Treinos: O suíço Neel Jani largou na pole para a quinta etapa da A1 GP, no circuito de Sepang, Malásia. O treino classificatório foi marcado por um temporal - das quatro sessões, apenas nas duas primeiras as equipes conseguiram tempos competitivos. Os franceses, líderes do campeonato, ficaram com a segunda colocação, representados por Alexandre Premat. Ralph Firman, irlandês melhor colocado nos treinos livres, sai em terceiro. Mais uma vez representado por Nelson Ângelo Piquet, o time brasileiro terminou com o oitavo posto. Grid de largada: 1) Suíça (Neel Jani), 3min48s962; 2) França (Alexandre Premat), 3min49s868; 3) Irlanda (Ralph Firman), 3min49s969; 4) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), 3min49s972; 5) Nova Zelândia (Matt Halliday), 3min50s569; 6) Holanda (Jos Verstappen), 3min51s036; 7) Malásia (Alex Yoong), 3min51s199; 8) Brasil (Nelson Ângelo Piquet), 3min51s398; 9) Portugal (Alvaro Parente), 3min51s547; 10) Itália (Enrico Toccacelo), 3min51s894; 11) Indonésia (Ananda Mikola), 3min51s996; 12) Estados Unidos (Bryan Herta), 3min52s013; 13) África do Sul (Stephen Simpson), 3min52s118; 14) Paquistão (Adam Khan), 3min52s200; 15) Índia (Armaan Ebrahim), 3min52s829; 16) Alemanha (Timo Scheider), 3min53s267; 17) México (Luis Diaz), 3min53s656; 18) República Tcheca (Tomas Enge), 3min53s766; 19) Japão (Hayanari Shimoda), 3min53s948; 20) Áustria (Mathias Lauda), 3min54s989; 21) China (Tengyi Jiang), 3min56s047; 22) Canadá (Sean Mcintosh), 4min00s397; 23) Líbano (Khalil Beschir), 4min17s659; e 24) Austrália (Will Davison), 4min17s860.
1a prova da 5a etapa: A equipe francesa segue asoluta na A1 GP. Na primeira bateria da quinta etapa, disputa em Sepang, Malásia, os galos conquistaram mais uma vitória. Depois de sair em segundo, Alexandre Premat administrou a posição e controlou a diferença que o separava o líder, Neel Jani, até as voltas finais. A três voltas do fim, o francês começou o ataque. Premat e Jani - representando a esquadra suíça, que havia largado na pole - brigaram lado a lado até que, na última volta, Alexandre assumiu a dianteira e garantiu mais uma vitória para os galos. O time da Grã-Bretanha completou o pódio e Nelson Ângelo Piquet saiu da oitava marca no grid para a quarta colocação na prova. Final: 1) França (Alexandre Premat), 15 voltas, em 29min21s541; 2) Suíça (Neel Jani), a 1s231; 3) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), a 5s065; 4) Brasil (Nelson Ângelo Piquet), a 6s793; 5) Holanda (Jos Verstappen), a 7s973; 6) Nova Zelândia (Matt Halliday), a 13s162; 7) Irlanda (Ralph Firman),a 13s882; 8) Malásia (Alex Yoong), a 15s782; 9) Portugal (Alvaro Parente), a 20s391; 10) Estados Unidos (Bryan Herta), a 20s845; 11) Índia (Armaan Ebrahim), a 21s394; 12) Alemanha (Timo Scheider), a 23s107; 13) Paquistão (Adam Khan), a 25s214; 14) Japão (Hayanari Shimoda), a 26s247; 15) Canadá (Sean Mcintosh), a 27s408; 16) República Tcheca (Tomas Enge), a 30s010; 17) Itália (Enrico Toccacelo), a 31s171; 18) Áustria (Mathias Lauda), a 31s638; 19) México (Luis Diaz), a 34s371; 20) China (Tengyi Jiang), a 37s081; 21) África do Sul (Stephen Simpson), a 6 voltas; 22) Líbano (Khalil Beschir), a 6 voltas; 23) Indonésia (Ananda Mikola), a 10 voltas; e 24) Austrália (Will Davison), a 11 voltas.
2a prova da 5a etapa: Duas vitórias e, de quebra, a volta mais rápida. Com o desempenho, que garantiu 21 pontos no final de semana da A1 na Malásia, a França manteve o domínio na primeira temporada da categoria. Alexandre Premat foi o responsável por conduzir os galos a mais uma dobradinha, a quarta consecutiva. Os franceses somam oito vitórias em dez etapas, e chegaram a 92 pontos, contra 65 da Suíça, que tirou a vice-liderança do Brasil. Os europeus colecionaram dois segundos lugares com Neel Jani, enquanto Nelson Ângelo Piquet não foi além de um quarto e um décimo. Final: 1) França (Alexandre Premat), 30 voltas em 1h00min06s495; 2) Suíça (Neel Jani), a 4s556; 3) República Tcheca (Tomas Enge), a 15s689; 4) Itália (Enrico Toccacelo), a 23s738; 5) Malásia (Alex Yoong), a 31s641; 6) Nova Zelândia (Matt Halliday), a 32s697; 7) Estados Unidos (Bryan Herta), a 33s337; 8) Alemanha (Timo Scheider), a 35s381; 9) Irlanda (Ralph Firman), a 35s745; 10) Brasil (Nelson Ângelo Piquet), a 39s388; 11) Austrália (Will Davison), a 50s483; 12) África do Sul (Stephen Simpson), a 51s.839; 13) Japão (Hayanari Shimoda), a 57s748; 14) Indonésia (Ananda Mikola), a 1min05s239; 15) México (Luis Diaz), a 1min22s440; 16) Holanda (Jos Verstappen), a 1min47s308; 17) Líbano (Khalil Beschir), a 1 volta; 18) Portugal (Alvaro Parente), a 1 volta; 19) Canadá (Sean Mcintosh), a 9 voltas; 20) Grã-Bretanha (Robbie Kerr), a 10 voltas; 21) Áustria (Mathias Lauda), a 13 voltas; 22) Paquistão (Adam Khan), a 26 voltas; e 23) China (Tengyi Jiang), a 29 voltas.A equipe indiana foi excluída após acidente com o time paquistanês.
Campeonato: 1) França, 92 pontos; 2) Suíça, 65; 3) Brasil, 60; 4) Nova Zelândia, 42; 5) Grã-Bretanha, 38; 6) Malásia, 32; 7) Holanda, 32; 8) Irlanda, 29; 9) Portugal, 29; e 10) Austrália, 26.

Fórmula 3 - GP de Macau

Treinos e bateria de classificação - O francês Loic Duval confirmou o favoritismo e marcou a pole para o GP de Macau de Fórmula 3. Piloto da ASM, principal equipe do campeonato europeu da categoria, Duval marcou sua melhor volta em 2min11s348 - a segunda colocação ficou com o polonês Robert Kubica, que tinha a pole provisória. Quatro brasileiros disputaram a prova: o melhor no grid foi Lucas Di Grassi, em quarto lugar. João Paulo Oliveira, campeão da F-3 Japonesa, larga em sétimo e Fábio Carbone, em nono. O único representante do país fora das dez primeiras colocações foi Bruno Senna, que não foi além do 22º posto.

            Lucas de Grassi gostou da quarta colocação, mas acha que poderia ter ido melhor. "Foi uma confusão de tantas bandeiras e interrupões. E eu acabei me atrapalhando, o que me fez perder minha melhor volta de hoje. Durante toda a tomada eu só consegui duas voltas limpas - e uma delas foi justamente a que cancelaram. É lamentável, mas melhor isso acontecer em um treino como este, do que na corrida", afirmou. Grid de largada: 1) Loïc Duval (FRA/Dallara/Mercedes), 2min11s348; 2) Robert Kubica (POL/Dallara/Honda), 21min12s163; 3) Mike Conway (ING/Dallara/Mercedes), 2min12s254; 4) Lucas Di Grassi (BRA/Dallara/Mercedes), 2min13s081; 5) Franck Perera (FRA/Dallara/Opel), 2min13s228; 6) Paolo Montin (ITA/Dallara/Honda), 2min13s236; 7) João Paulo Oliveira (BRA/Dallara/Toyota), 2min13s247; 8) Kazuki Nakajima (JAP/Dallara/Toyota), 2min13s273; 9) Fábio Carbone (BRA/SLC/Opel), 2min13s306; 10) Guillaume Moreau (FRA/Dallara/Opel), 2min13s337; 22) Bruno Senna (BRA/Dallara/Honda), 2min15s520.

            Loic Duval seguiu absoluto no GP de Macau de Fórmula 3. O francês, que havia marcado o melhor tempo nos treinos, venceu a "bateria de classificação", corrida preliminar de dez voltas que define o grid para a etapa principal. A segunda colocação ficou com o polonês Robert Kubica, seguido por Lucas di Grassi, melhor brasileiro na prova. O inglês Mike Conway terminou a bateria em quinto, com Paolo Montin em sexto. João Paulo Oliveira ficou em sétimo e Fábio Carbone não foi além do 19º lugar. Entre os brasileiros, Bruno Senna foi o único que não terminou - abandonou na segunda volta. O GP de Macau aconteceu às 5h45 de domingo (horário brasileiro), com transmissão do canal a cabo "RTPi". Final, bateria de classificação: 1) Loic Duval (FRA/Dallara/Mercedes), 22min19s317; 2) Robert Kubica (POL/Dallara/Honda), a 1s577; 3) Lucas Di Grassi (BRA/Dallara/Mercedes), a 7s391; 4) Mike Conway (ING/Dallara/Mercedes), a 8s180; 5) Paolo Montin (ITA/Dallara/Honda), a 14s368; 6) João Paulo Oliveira (BRA/Dallara/Toyota), a 15s041; 7) Kazuki Nakajima (JAP/Dallara/Toyota), a 21s546; 8) Sebastian Vettel (ALE/Dallara/Mercedes), a 22s161; 9) Charlie Kimball (ING/Dallara/Honda), a 27s704; 10) Danny Watts (ING/Dallara/Toyota), a 28s775; 19) Fabio Carbone (BRA/SLC/Opel), a 44s196.

Corrida - Durante todo o final de semana em Macau falava-se em dois nomes: Loic Duval e Robert Kubica. Mas, ao final das 15 voltas da tradicional corrida asiática, quem se deu melhor foi Lucas di Grassi. O brasileiro, terceiro na corrida de classificação, surpreendeu os favoritos para quebrar um tabu de duas décadas sem vitórias do país - a última havia sido em 1985, com Maurício Gugelmin. A corrida de Loic Duval, pole e favorito absoluto para a disputa, não começou bem. Na ânsia de disparar na frente, como havia feito na corrida preliminar, no sábado, o francês queimou a largada. Duval foi punido e acabou no final do pelotão - recuperou-se e chegou em sexto.

            Na batalha pela liderança ficaram Di Grassi e Robert Kubica, campeão da World Series da Renault. Lucas tomou a dianteira, mas o polonês reassumiu a ponta na décima volta. Kubica corria tranquilo para sua primeira vitória em Macau quando, depois de um acidente que envolveu três carros, o safety-car entrou na pista. Era o que Di Grassi esperava para fazer sua última tentativa. E, a duas voltas da bandeirada, o brasileiro conseguiu a ultrapassagem. Kubica pressionou até o fim da prova, mas teve de se contentar com a segunda posição, a 0s659 do vencedor. Campeão da F-3 Japonesa, João Paulo Oliveira terminou em quarto; Fábio Carbone ficou em 12º e Bruno Senna abandonou. Final: 1) Lucas Di Grassi (BRA/Dallara/Mercedes), 15 voltas, em 40min49s730; 2) Robert Kubica (POL/Dallara/Honda), a 0s659; 3) Sebastian Vettel (ALE/Dallara/Mercedes), a 3s924; 4) João Paulo Oliveira (BRA/Dallara/Toyota), a 7s003; 5) Kazuki Nakajima (JAP/Dallara/Toyota), a 8s619; 6) Loic Duval (FRA/Dallara/Mercedes), a 8s705; 7) Christian Bakkerud (ALE/Dallara/Honda), a 11s185; 8) Paolo Montin (ITA/Dallara/Honda), a 12s490; 9) Romain Grosjean (FRA/Dallara/Opel), a 13s007; 10) Franck Perera (FRA/Dallara/Opel), a 13s290; 12) Fabio Carbone (BRA/SLC/Opel), a 16s445.

KART - 500 milhas de Granja Viana

Grid de largada: 1) Assim (Felipe Massa, Ruben Carrapatoso, Rafael Daniel, João Paulo Bertucelli), 57s701; 2) Assim (João Paulo Bertucelli, Felipe Massa, Popó Bueno, Marcos Gomes), 57s930; 3) Octane Sports (Eduardo Leite, Glauco Venokurovas, Emil Shayeb, Rafael Daniel), 58s126; 4) Targh 400/Planet Kart (Julio Reis, Cesar Ramos, Pedro Gomes, Roberto Gomes, Fernando Wortmann, Juliano Moro), 58s250; 5) Shell (Tony Kanaan, Rubens Barrichello, Marco Andretti, Dan Wheldon), 58s431; 6) Bardahl (Daniel Serra, Chico Serra, Norberto Gresse Filho, Ricardo Mauricio), 58s459; 7) MV Racing (Paulo Farias, Michael Silva, Rafael Fernandes), 58s558; 8) Sagui Competições (João Preto, Nelson Rangel, Patrick, Pedro Paulo), 58s561; 9) Kart In (Juliano Moro, Pedro Pimenta, Beto Nini, Vitor Meira), 58s615; e 10) GreenKart (Mauricio Mello, Antonio Terreri, Gamal Nsaif, Marcos Kassardjian, Danilo Ramalho), 59s041. 74 equipes participaram da prova.

Corrida: Rubens Barrichello e Tony Kanaan chegaram ao hexacampeonato nas 500 Milhas da Granja Viana, em Cotia. A dupla da equipe Shell teve a companhia de Dan Wheldon e Felipe Giaffone — quarteto vencedor de 2005 —, mais o piloto da MotoGP, Alexandre Barros. A corrida foi interrompida na madrugada devido à forte chuva que caiu sobre a pista e terminou, como previsto pelo regulamento, no tempo limite de 12 horas. Até então, o kart da equipe Assim, de Felipe Massa, vinha com domínio impressionante. Com a garoa do meio da madrugada, o grupo do piloto da Ferrari despencou. Andaram na oitava colocação e recuperaram-se a tempo de chegar em quarto. O time da Kart In ficou com a segunda posição e a Targh 400, que andou sempre entre os primeiros no fim de semana, ficou com a terceira colocação. Final: 1) Shell (Rubens Barrichello/Tony Kanaan/Dan Wheldon/Felipe Giaffone/Alexandre Barros), 615 voltas; 2) Kart In (Vitor Meira/Juliano Moro/Beto Nini/Pedro Pimenta), 613; 3) Targh 400 (Julio Reis/Cesar Ramos/Pedro Gomes/Roberto Gomes/Fernando Wortmann/Juliano Moro), 607; 4) Assim (Felipe Massa/Ruben Carrapatoso/Rafael Daniel/João Paulo Bertucelli), 606; e 5) Shell (Tony Kanaan/Rubens Barrichello/Alexandre Barros/Marco Andretti), 605.

WTCC - World Touring Car Championship

            Dois segundos lugares em Macau garantiram o título do WTCC - Campeonato Mundial de Turismo - para Andy Priaulx. A etapa asiática começou com vitória de Augusto Farfus Jr.. O brasileiro da Alfa Romeo foi o melhor na primeira bateria. Na segunda corrida, venceu o holandês Duncan Huisman, companheiro de Priaulx na BMW. Final, primeira bateria: 1) Augusto Farfus Jr. (Alfa Romeo), 42min11s373; 2) Andy Priaulx (BMW), a 0s496; 3) Rickard Rydell (SEAT), a 1s698; 4) Nicola Larini (Chevrolet), a 4s427; 5) Alain Menu (Chevrolet), a 13s706; 6) Duncan Huisman (BMW), a 14s287; 7) James Thompson (Alfa Romeo), a 14s440; 8) Peter Terting (SEAT), a 15s172; 9) Antonio Garcia (BMW), a 16s756; e 10) Dirk Muller (BMW), a 20s882. Final, segunda bateria: 1) Duncan Huisman (BMW), 37min51s579; 2) Andy Priaulx (BMW), a 0s257; 3) Alain Menu (Chevrolet), a 1s253; 4) Augusto Farfus Jr. (Alfa Romeo), a 2s428; 5) Alessandro Zanardi (BMW), a 3s179; 6) Jordi Gene (SEAT), a 3s575; 7) Peter Terting (SEAT), a 4s193; 8) Rickard Rydell (SEAT), a 4s969; 9) Giuseppe Ciro (BMW), a 36s582; e 10) Patrick Bernhardt (Ford), a 1min21s482.

Campeonato: 1) Andy Priaulx (ING), 101 pontos; 2) Dirk Müller (ALE), 86; 3) Fabrizio Giovanardi (ITA), 81; 4) Augusto Farfus Jr. (BRA), 64; e 5 Jörg Müller (ALE), 59.

VELA - Volvo Ocean Race

            Chegando à marca do Equador, o Brasil 1 seguia, na terceira colocação da primeira etapa da Volvo Ocean Race, maior regata de volta ao mundo. O primeiro barco brasileiro a participar desta disputa estava a 80 milhas náuticas (aproximadamente 144 km) do líder ABN Amro One e a 14 milhas náuticas (cerca de 25,2 km) do ABN Amro Two, segundo colocado.

            Os competidores velejaram pela região das calmarias equatoriais, os chamados “doldrums”, na zona de convergência intertropical. “Pudemos observar o ABN Amro One à frente e esperamos que, com isso, mais as fotos do satélite, consigamos diminuir as dificuldades desta notória área de calmaria”, disse a australiana Adrienne Cahalan, navegadora do barco comandado por Torben Grael.

            Os “doldrums” apresentam condições sufocantes, de extremo calor, pontuadas por fortes tempestades. A despeito do clima abafado, os velejadores se empolgavam com a iminente passagem pela área de latitude zero, pois os marinheiros de primeira viagem a cruzar este ponto passam pelo batismo. O mesmo, contudo, não vale para o Brasil 1, cuja tripulação já passou pelo Equador, quando partiram do Brasil para Portugal, em agosto. O que não impediu a tripulação de planejar alguma cerimônia para Adrienne, a única mulher a bordo e em toda a Volvo Ocean Race.

            O ABN Amro Two estava a 66 milhas náuticas (cerca de 118,2 km) dos primeiros colocados. “Conseguimos passar o Brasil 1 na sexta-feira à noite, mas estamos certos de que será mais difícil manter nossa posição do que tentar buscar a liderança”, disse Simon Fisher, navegador do barco. Na quarta colocação, aparecia o barco sueco Ericsson, a 9 milhas náuticas do Brasil 1 (aproximadamente 16,2 km). Enquanto a tripulação do Sunergy and Friends, que teve de ficar um dia parada na Ilha da Madeira, em Portugal, para reparos, estava mais distante, com 982 milhas náuticas.

            Após a primeira regata local da Volvo Ocean Race, disputada no dia 5, em Sanxenxo, o Ericsson/SUE lidera com 3,5 pontos ganhos, seguido do Brasil 1, com 3 pontos, Piratas do Caribe/EUA (2,5), movistar/ESP (2), ABN Amro Two/HOL (1,5), ABN Amro One/HOL (1) e Premier Challenge/AUS (zero).

            O Brasil 1 é patrocinado por VIVO, Motorola, QUALCOMM, HSBC, Embraer, ThyssenKrupp, NIVEA Sun, Ágora Senior Corretora de Valores e Governo Brasileiro através da Apex (Agência de Promoção das Exportações do Brasil), Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Ministério do Turismo e Ministério dos Esportes e apoio especial da Varig.

            A Volvo Ocean Race terá oito meses e os competidores navegarão por 31.250 milhas náuticas, mais de 57 mil quilômetros. A regata de volta ao mundo passa pela Cidade do Cabo (África do Sul), Melbourne (Austrália), Wellington (Nova Zelândia), Rio de Janeiro (Brasil), Baltimore, Annapolis e Nova York (Estados Unidos), Portsmouth (Inglaterra), Roterdã (Holanda), com chegada prevista para 17 de junho em Gotemburgo (Suécia).

RAPIDINHAS ...

- Treze anos após encerrar a carreira na F-1, onde foi campeão do Mundial de Pilotos em 1981, 1983 e 1987, o brasileiro Nelson Piquet voltará às pistas para participar da temporada 2006 da Fórmula Truck, competição tradicional de caminhões. Piquet, de 53 anos, decidiu competir na categoria com o objetivo de divulgar os produtos de sua empresa de segurança "Autotrac", que monitora o roubo de veículos e a blindagem de carros."Realizar uma campanha publicitária é muito caro", diz o piloto. Piquet declarou que entrará na competição com um caminhão da Ford, mais leve e com mais possibilidades de acerto. Desde o início do ano o piloto estava negociando sua entrada na categoria. O tricampeão da Fórmula 1 será companheiro de Pedro Muffato.

- O Atlético-MG ganhou sobrevida na Série A do Campeonato Brasileiro ao derrotar o Coritiba por 1 a 0, neste domingo, no Mineirão, em duelo de equipes que lutam contra o rebaixamento. Com o resultado, o Atlético-MG deixou a lanterna e agora está em 20º, com 43 pontos, dois a menos que o Coritiba, que segue na zona de perigo. O Galo vem de três vitórias seguidas (2 x 0 contra o Paysandu, 2 x 0 contra o Fluminense - ambos fora) e essa contra o Coritiba. Recebe agora o Vasco no Mineirão e termina o campeonato jogando contra o Juventude no Rio Grande do Sul - temque vencer as duas e torcer muito.

- O erro assumido pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas no empate entre Corinthians e Inter por 1 a 1, hoje, quando deixou de marcar um pênalti a favor do time do Sul e ainda expulsou o volante Tinga, não dá direito ao Internacional de pedir a anulação da partida válida pela 40ª rodada do Campeonato Brasileiro. Advogados especializados na área desportiva dão a possibilidade de uma remarcação da partida como improvável e vêem o erro do árbitro como um erro de fato, sem que haja qualquer descumprimento às 17 regras de um jogo de futebol.

- O argentino David Nalbandian fez neste domingo o que parecia impossível no último jogo de tênis da temporada: derrotou o suíço Roger Federer, número 1 do mundo, na final da Masters Cup, em Xangai (China). A vitória foi alcançada em quatro horas e 33 minutos, de virada, por 3 sets a 2, com parciais de 6/7 (4/7), 6/7 (11/13), 6/2, 6/1 e 7/6 (7/3) e rendeu ao campeão US$ 1,4 milhões (aproximadamente R$ 3,8 milhões).

- Seguindo o mesmo caminho que Luciano Pagliarini e Murilo Ficher, o jovem ciclista brasileiro, Breno Sidoti, estará se transferindo para a equipe IMA da Itália na temporada 2006. Depois de três temporadas na equipe de São José dos Campos, Breno realizará um velho sonho de competir em uma equipe do país de origem de seu falecido pai.

Um abraço e até a semana que vem,     
Fernando Toscano                    

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