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"Panorama da semana"
19 / fevereiro / 2006
AUTOMOBILISMO
Destaques da semana
- A caução de US$ 48 milhões,
que quase tirou a Super Aguri do Mundial deste ano, foi
inteiramente paga pela Honda, segundo a revista “Business
F1”.
De acordo com a publicação, a montadora – parceira e
fornecedora da montores – arcou com a dívida a fim de
promover o ingresso de um time 100% japonês na Fórmula 1.
Os problemas para a inscrição da Super Aguri começaram em
novembro, quando o time nipônico não depositou o cheque na
conta da FIA. Na primeira lista de participantes do Mundial, a
equipe não aparecia.
Aguri Suzuki entrou em contato com a entidade e pediu que fosse
aberta uma exceção para que depositasse a quantia
posteriormente. A FIA aceitou, desde que todas as demais equipes
concordassem. E no fim de janeiro, enfim, o time teve sua
participação confirmada.
- Tiago Monteiro afirmou que a Midland irá diminuir sua desvantagem em relação às outras equipes da Fórmula 1 ao longo da temporada. No campeonato deste ano, o português usará basicamente o mesmo carro que a Jordan utilizou na disputa do ano passado, com apenas algumas mudanças na aerodinâmica, sob o nome de M16. “O carro está melhorando. Estou aprendendo e estamos aprimorando o conjunto cada vez mais”, disse Monteiro. “O modelo é definitivamente melhor do que o carro do ano passado. Mas ainda temos que nos adaptar aos novos pneus Bridgestone. Sei que faltam apenas duas semanas até o embarque para o Bahrein, mas é importante que façamos isso.”
- A Fórmula 1 pode ter mais uma novidade em seu calendário
em breve: o Marrocos, país do norte da África, é o novo interessado em
receber uma prova da categoria.
Quem levantou a possibilidade foi ninguém menos que Max Mosley, presidente da
FIA, um dos entusiastas da “globalização” do Mundial. “Há um certo
interesse no norte da África, no momento”, disse o dirigente, em encontro com
jornalistas na semana passada.
A possibilidade de um GP marroquino ganha força com o enfraquecimento de uma
campanha sul-africana pela volta a F-1 ao país. O fato de a África ser o único
continente – além da gelada Antártida – que não recebe a categoria,
contribui para aumentar a força de uma eventual candidatura.
As negociações, ao que parece, ainda estão no início. “Por enquanto nada há
de concreto”, afirma Mosley. Segundo o inglês, o interesse marroquino vem
sendo analisado por Bernie Ecclestone, presidente da FOM – empresa que tem os
direitos comerciais da categoria.
O Marrocos já recebeu a Formula 1, em 1958. Em
um circuito de 7.618 metros,
formado por ruas e estradas, Stirling Moss ficou com a vitória. Mike Hawthorn
foi o segundo e, com o resultado, sagrou-se campeão mundial, um ponto à frente
do inglês.
A prova mobilizou o país à época e contou com dois pilotos nascidos em solo
marroquino: Robert Lá Cace e André Golfe, ambos de Cooper-Climax, terminaram
em 14º e 15º, respectivamente.
MOTOCICLISMO
Mundial de Superbikes
Após passar 16 temporadas na MotoGP,
Alexandre Barros se prepara para um novo desafio na carreira. O
brasileiro disputa este ano, pela primeira vez, o Mundial de
Superbikes, categoria que admite não conhecer.
"Admito que desconheço a categoria", afirmou Barros
em entrevista ao "Jornal da Tarde" desta sexta-feira
(17).
O brasileiro estréia no próximo dia 25 de fevereiro, quando
será realizada a primeira etapa do Mundial, em Losail, Catar.
Contratado pela Honda Klaffi, Barros fez apenas um teste com a
nova moto na Sícilia, Itália, mas está confiante em um bom
resultado com a equipe ainda este ano.
“Gostei muito do desempenho (da moto), apesar de ter andado só
500 quilômetros. Não treinei com ninguém para apontar
favoritos, só sei que vou ter de ganhar de quem estiver andando
na minha frente. Eles (Honda) me deram a possibilidade de ser
campeão", disse.
Barros acredita que sua adaptação à CBR 1000, modelo que
utilizará no campeonato, não deve demorar muito para
acontecer, já que as motos da categoria são muito mais simples
do que as usadas na MotoGP. “É uma máquina menos cara, uma
moto comercializada."
Brasileiro de Motocross
As
inscrições para a 1ª etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross estão
abertas. A prova será realizada nos dias 4 e 5 de março, no Centro Educacional
de Trânsito, na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo. A última chance
de garantir um lugar na etapa de abertura será no dia 3 de março, quando a
organização aceitará inscrições até às 18h no local do evento e fará
vistorias nas motos.
Até o dia 1º de março, o piloto poderá efetuar a inscrição por meio do
site da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) (www.cbm.esp.br). Além
de ser um recurso prático, rápido e seguro, cada confirmação antecipada
ganhará desconto de 50% no valor.
No ano passado o evento recebeu 335 inscrições, número que superou a marca de
324 pilotos, obtida em 2004. Haverá disputas nas categorias 65 cilindradas,
85cc, MX1, MX2 e MX3. Uma das principais mudanças na competição é que as
corridas vão terminar mais cedo, facilitando para os pilotos que viajam logo após
as etapas e a cobertura da imprensa.
O Campeonato Brasileiro de Motocross, formado por oito etapas, passará ainda
pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Paraná, Minas Gerais,
Mato Grosso do Sul e Goiás. Os convites para a prova de abertura serão
distribuídos gratuitamente nas concessionárias Honda e Yamaha a partir do dia
17.
O valor da inscrição é de R$ 125, antecipada, ou R$ 250, no evento, para a
categoria MX1, MX2 e MX3. Já para as categorias 85cc e 65cc a taxa antecipada
é de R$ 55 ou R$ 110 no evento.
VOLVO OCEAN RACE
Na batalha pelo primeiro lugar nesta terceria perna, a equipe espanhola
Movistar, comandada pelo holandês Bouwe Bekking, finalmente quebrou o domínio
em alto mar do veleiro ABN AMRO ONE na Volvo Ocean Race. Cruzou a linha de
chegada nove segundos antes do barco preto, hoje em Wellington, na Nova Zelândia.
O Movistar chegou às 13h:09m:26s no horário local (22h:09m:26s de Brasília)
com o ABN AMRO ONE emparelhado em 13h:09m:35s (22h:09m:35s de Brasília).
"Esta é uma vitória realmente doce. Nós estamos realmente muito felizes
e temos uma equipe fantástica e muito forte", disse o skipper Bouwe
Bekking assim que pisou em terra.
"Foi um momento muito triste para nós, mas ótimo para o Movistar. Nós
perdemos umas 40 milhas de liderança, isso foi um golpe duro e ainda tivemos
uma competição terrível nas últimas 24 horas, assim nós estamos satisfeitos
em ter chegado inteiros. Nós não podemos nos revoltar, ampliamos nossa liderança
adicionando mais seis pontos a nossa contagem e é para isso que estamos
aqui", comentou o comandante do ABN ONE, Mike Sanderson.
As 14 horas de tensão para estas duas equipes começaram às 8h (de Brasília)
de ontem, no momento em que o ABN ONE perdeu sua confortável margem de 32
milhas náuticas para o Movistar, quando o vento morreu fora de Cape
Farewell na ponta do noroeste da ilha sul da Nova Zelândia.
Os dois barcos estavam praticamente emparelhados, mas na entrada do porto de
Wellington o Movistar se mantinha a frente do ABN ONE por pouco metros, ambos
seguidos por uma pequena armada de espectadores. Com apenas 13 nós de vento, a
três milhas da linha de chegada, o barco holandês ainda forçava o ritmo
deixando a disputa indefinida até ambos cruzarem a linha de chegada.
Piratas chegam em terceiro
Paul Cayard (EUA) e sua equipe Piratas do Caribe, que competem a bordo do barco
Pérola Negra conquistaram o terceiro lugar no pódio hoje quando terminaram 50
minutos e nove segundos após o Movistar, às 02h:59m:35s no horário local
(00h:59m:35s de Brasília). Após ficarem de fora da primeira perna,
de Vigo na Espanha até a Cidade do Cabo na África do Sul, e sofrerem problemas
no mecanismo da quilha na segunda perna no caminho até Melbourne na Austrália,
os piratas voltaram com sede de vingança, terminando em segundo lugar a regata
local australiana. O bom resultado de hoje mostra que esta equipe é uma das
mais velozes e uma força a ser considerada.
"Estamos muito contentes com nosso resultado, mas esperávamos vencer, então
não estamos completamente satisfeitos" informou Paul Cayard após vestir
roupas limpas.
Brasil 1 chegou em quarto
No início desta manhã, às 03h:12m:30s (Brasília), o Brasil 1 de Torben Grael
cruzou a linha de chegada em quarto lugar, perdendo um lugar no pódio por pouco
mais de duas horas. "Estamos decepcionados com nosso resultado, mas ao
menos o barco está inteiro e nós não temos que repará-lo", disse o
timoneiro noruegês do Brasil 1, Knut Frostad.
"Nós ainda estamos aprendendo muito sobre o barco porque não treinamos a
mesma quantidade de milhas que algumas das outras equipes. Mas conseguimos
competir forte, o que foi bom. Agora temos que nos concentrar em ser os
primeiros a chegar ao Rio, porque isso é muito importante para nós",
concluiu Frostad.
O último barco a terminar a terceira perna, apenas uma hora após o Brasil 1,
às 04h:03m:58s (de Brasília) foi o segundo barco holandês, o ABN TWO
comandado pelo francês Sebastien Josse.
"Nós estamos realmente decepcionados com o resultado. Não tivemos a
melhor das largadas e para piorar nossa vela principal rasgou, o que nos fez
perder velocidade e então um membro do grupo se machucou. Nós ainda alcançamos
os Piratas, mas acabamos caindo para a penúltima posição", comentou o
navegador Simon Fischer.
"No geral tivemos sorte de não termos ficado mais lento. Agora temos uma
lista considerável de trabalho a fazer e temos esperança de concluí-la a
tempo para a largada no domingo", compeltou Fischer.
Neal McDonald (Reino Unido) capitão do barco sueco Ericsson, sexto colocado,
chegou ao porto de Wellington usando o motor. Ele decidiu tirar barco da água e
repará-lo no cais para a quarta perna nos mares do sul. O Ericsson poderá
proceder aos reparos e outras operações que vão implicar numa penalidade de
duas horas por utilização de auxílio exteno.
Na parada na Nova Zelândia, considerada apenas um pit stop de dois dias, os
barcos não podem receber ajudar externa para reparos, apenas os dez tripulantes
tem acesso à embarcação, que também não pode receber mais equipamentos ou
mantimentos. Caso isso aconteça, a equipe deve largar duas horas depois do
resto da flotilha.
A largada da perna quatro, de Wellington para o Rio de Janeiro, acontecerá no
domingo, 19 de feveiro na Nova Zelândia (sábado no Brasil).
O Brasil 1, o primeiro barco brasileiro a disputar a Volvo Ocean Race, deixa
Wellington, na Nova Zelândia, às 22h30 deste sábado no horário de Brasília,
rumo à Marina da Glória, no Rio de Janeiro. A quarta etapa da mais tradicional
regata de volta ao mundo é considerada a mais difícil da competição. A
flotilha terá pela frente 6.700 milhas náuticas, ou quase 12.500 quilômetros,
enfrentando velocidades altíssimas, ondas gigantes, frio e icebergs.
A chegada ao Brasil será o grande momento da aventura nacional na regata,
segundo o comandante Torben Grael. “Essa é, sem dúvida, a etapa mais difícil
e importante para nós. Vamos chegar em casa e, cruzar a Baía de Guanabara em
uma boa colocação, será a coroação do nosso trabalho”, afirma o bicampeão
olímpico, bastante confiante.
Os outros velejadores já sonham com o que pode acontecer se chegarem bem
colocados ao Brasil. “Imagine só se chegarmos em primeiro lugar, o Rio de
Janeiro terá uma rua Stu Wilson, uma avenida Kiko Pellicano e uma praia Knut
Frostad”, brinca o norueguês Knut, um dos mais experientes da tripulação.
“Acho que vou continuar morando no Brasil. O povo é sensacional e o clima,
fantástico. Por que voltar pra casa?”, pergunta o neozelandês Stu Wilson,
que nasceu em Wellington, mas viveu toda a sua vida em Pai Hia, uma cidade litorânea
da Nova Zelândia.
A etapa será realmente a mais difícil da competição. Ao contrário da
segunda perna, em que os velejadores não puderam mergulhar nas altas latitudes
por causa da criação de dois Ice Gates (portões de gelo), desta vez a
organização não limitará tanto o curso. Apenas um portão de gelo será
estabelecido, na latitude 55 Sul e meridiano 120 oeste, que deve ser cruzado a
bombordo (esquerda). “A etapa não deve mudar muito com esse portão, mas não
iremos chegar tão rápido como o previsto”, avisa Torben Grael.
Kiko Pellicano, medalhista de bronze na classe Tornado nos Jogos de Atlanta, em
1996, garante chegada até o dia 11. “Pelo menos, eu só empacotei comida para
20 dias. Mas não acho que teremos de racionar”, assegura o proeiro e
cozinheiro do Brasil 1.
A festa para a chegada no Rio de Janeiro está garantida. Marcelo Ferreira, que
cedeu seu lugar para a entrada de Horacio Carabelli, já avisou aos seus
companheiros que fará uma salva de fogos para comemorar a chegada brasileira.
“Liguei para o Presidente (apelido de Marcelo Ferreira) e ele avisou que
teremos fogos. E qualquer festa organizada pelo presidente, com certeza, é
marcante”, avisa Stu Wilson.
Os tripulantes também largam mais confiantes no barco. Depois de semanas difíceis,
em que tiveram de trabalhar muito para colocar a embarcação em condições de
velejar na regata local do dia 4, em Melbourne, e para a terceira perna, entre a
Austrália e a Nova Zelândia, os brasileiros finalmente estão velejando o
Brasil 1 normalmente.
“Agora, temos a certeza de que o barco anda e muito. Só dependemos de nós
para conseguir um bom resultado. Tudo bem que os ABNs, teoricamente, levam
vantagem nas condições que devemos encontrar para a próxima etapa, mas só
precisamos acertar as trocas de vela, para acompanhá-los”, acredita André
Fonseca.
Depois de três etapas de experiência, a tripulação ainda está aprendendo a
velejar com os novos VO 70. “Essa é a etapa mais difícil de todas. As decisões
táticas serão importantíssimas e vão decidir o vencedor. Ao contrário dos
VO 60, os VO 70 velejam na mesma velocidade das frentes frias ou das zonas de
alta pressão. Com isso, você veleja um pouco diferente. Você tem de pensar
como se estivesse em um multicasco, não em um monocasco”, afirma o norueguês
Knut Frostad. “Nesta etapa, pudemos ver isso. O navegador avisou que uma zona
de alta pressão estava chegando, mas, em vez de entrarmos nela e perdermos a
velocidade, velejamos sempre nos ventos que estavam na frente dessa zona de alta
pressão”, lembra André Fonseca.
A tripulação brasileira comemorou, por outro lado, a inclusão do carioca
Lucas Brun na tripulação do ABN Two. Ele entra no lugar do holandês Gerd Jan
Poortman, que se contundiu na última etapa. “É muito legal que o Lucas
finalmente participe das pernas da Volvo. Mas espero que ele chegue ao Rio atrás
de nós”, brinca João Signorini, um dos velejadores do Brasil 1. Brun só
disputou até agora as três regatas locais.
A largada da quarta etapa terá apenas cinco barcos. Com os danos estruturais no
casco, os espanhóis do movistar, vencedores da terceira perna, esperam deixar
Queens Wharf duas horas depois dos demais barcos (esta é a punição por
receber ajuda externa no pit stop). A equipe de terra já está na Nova Zelândia,
trabalhando para reparar os danos no casco (em torno da quilha basculante e nas
bolinas).
O Ericsson ainda não completou a terceira etapa. O barco ancorou a uma milha da
linha de chegada e passa por reparos. Como ainda não completou a etapa, o
representante sueco, ao contrário do espanhol, não precisará pagar a pena de
duas horas.
Além de Brasil 1 e Ericsson, vão largar ABN Amro One, ABN Two e Piratas do
Caribe. O australiano Brunel só deve retornar à competição em abril em
Baltimore, nos Estados Unidos.
Quinto colocado na classificação, com 20 pontos, a equipe do Brasil 1 continua
ganhando elogios e reconhecimento pelo seu desempenho na competição. A
generosidade, bom humor e voluntarismo dos tripulantes e do pessoal da equipe de
terra ganha destaque no site da regata www.volvooceanrace.org.
Após a terceira etapa, a classificação provisória geral da competição é a
seguinte: 1) ABN One/HOL, 38,5 pontos; 2) ABN Two/HOL, 28; 3) Movistar/ESP, 25;
4) Piratas do Caribe/EUA, 21,5; 5) Brasil 1/BRA, 20; 6) Ericsson/SUE, 16,5; e 7)
Brunel/AUS, 11,5 pontos.
RAPIDINHAS...
- Uma tempestade de neve sobre Sestriere, Vila Olímpica dos Jogos, localizada nas montanhas, próxima aos locais de competição do esqui alpino, cross country e bobsled, interrompeu na manhã deste sábado (18), a prova masculina de slalom supergigante do esqui alpino nos Jogos Olímpicos de Inverno Turim-2006. Dos 63 atletas inscritos, apenas 17 fizeram a descida antes de a competição ser cancelada pela organização. O brasileiro Nikolai Hentsch é o 61º na ordem de largada. Com o excesso de neve, fica seriamente prejudicada a visibilidade dos competidores, que cumprem o percurso de 2.325m em alta velocidade.
- O ciclista Armando Camargo, o Piá, garantiu para o Brasil mais um resultado na 30ª Volta Ciclística de Mendoza, na Argentina. Apesar do calor intenso e do vento constante, que foram os principais obstáculos na etapa de 150km, Piá conseguiu impor-se no sprint final, sendo ultrapassado nos últimos 20 metros da etapa pelos chilenos, Gonzalo Miranda e Alvares Pino, respectivamente campeão e vice da etapa que ligou os municípios de Lavalle e Maipú.
Um abraço e até a semana que
vem,
Fernando Toscano
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