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- I N T E L I G Ê N C I A      P O L Í T I C A -
01 / FEVEREIRO / 2007

PMDB ESTÁ UNIDO NO GOVERNO, MAS PRESIDÊNCIA DO PARTIDO PODE DIVIDIR
Por Carlos Fehlberg (*)

            Nem o fortalecimento do PMDB junto ao governo e o desempenho de seu presidente, Michel Temer, na coalizão partidária, garantindo apoio à base aliada, reduziram o confronto interno no Partido. Agora é a disputa pela presidência que ganha espaços com a reiteração do ex-presidente do STF, Nelson Jobim, que é peemedebista de origem e deseja concorrer. Essa manifestação não é nova e foi reiterada ao próprio Temer há dias.

            Há quem admita que esse fato novo num Partido que já mostrou fidelidade ao governo chega numa hora imprópria. Antes, há um ou dois meses, a discussão era válida, mas Temer mostrou liderança e ajustou-se à nova situação. Se ele foi fiel a Fernando Henrique, Nelson Jobim não ficou muito atrás. Foi ministro da Justiça e nomeado para o STF. Agora, ambos estão próximos de Lula, com a diferença de que Jobim há mais tempo...

Reforma ministerial

            Esse fato novo envolvendo o PMDB pode refletir-se na já atrasada reforma ministerial? Até pode, pois o Presidente trata de usar todos os pretextos possíveis para ganhar tempo na montagem da nova equipe. Se a presidência da Câmara já passou, agora seria a do PMDB...

            Lula tem um novo motivo: não faria a reforma ministerial tendo como interlocutor Michel Temer, que pode ser substituído em março...

            Dá a entender a alguns que se sentiria mais à vontade negociando a reforma com Jobim, com quem tem maior proximidade. Temer e Jobim já conversaram sobre a situação, mas não houve evolução. Ambos mantêm suas posições.

Mais tempo

            O que o Presidente diz agora é que não pode negociar com um presidente que pode deixar o posto dentro de pouco tempo. E por isso vai aguardar. Isto é, ganhando tempo e mantendo a base aliada dando demonstrações reiteradas de fidelidade.

            Lula vai acabar esperando, mesmo, a definição no comando peemedebista para acomodar o PMDB ( e os outros) no ministério. Existem nomes bem identificados com os candidatos: Geddel Vieira com Temer e Roseana Sarney com Jobim, só para citar alguns casos.

            A Convenção do PMDB está marcada para 11 de março e poderá ser muito disputada se antes não houver entendimento.

Aldo com Lula

            Depois de um certo intervalo, o ex-presidente da Câmara, Aldo Rebelo, foi a Lula admitir que o episódio da eleição é coisa do passado, mas que as "diferenças" com o PT não desapareceram. Ele ainda guarda mágoas com o Partido do Presidente pela forma como se processou a disputa. Uma das conseqüências foi a formação de um bloco PSB-PDT-PC do B, aliado ao governo, mas independente na atuação parlamentar.

Festa do PT

            O Partido dos Trabalhadores comemora, dias 09 e 10, seus 27 anos de fundação com atividades políticas e culturais em Salvador. A escolha do local destaca a vitória de Jaques Wagner na eleição para o governo do Estado, num reduto até então pefelista. A programação inclui reunião do Diretório Nacional, lançamento do 3º Congresso Nacional do PT, que será em julho, jantar com o presidente Lula, um seminário internacional sobre a esquerda latino-americana e uma grande festa popular.

(*) Carlos Fehlberg é colunista do site "Política Para Políticos" no qual essa matéria foi inserida originalmente.

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