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- I N T E L I G Ê N C I A      P O L Í T I C A -
01 / SETEMBRO / 2007

O BRASIL ECONÔMICO VAI BEM, O POLÍTICO MUITO MAL
Por Fernando Toscano (*)

Governo contrata mais e não gasta em investimentos fundamentais - O governo federal quer contratar 56 mil novos funcionários públicos no ano que vem. Um aumento de gasto que supera os R$ 3 bilhões. São vagas para os Três Poderes e para o Ministério Público da União. Todas previstas para o ano que vem. São 1,4 mil para o Legislativo, 12 mil para o Judiciário e 42 mil para o Executivo. As repartições públicas vão encher.

            Com estas vagas, o governo vai gastar R$ 3,4 bilhões. Mas, no total, a despesa com a folha de funcionários, vai ser de R$ 130 bilhões, 10% a mais que este ano.

            O presidente Lula defendeu as contratações na semana passada. “A gente jamais poderia cumprir as metas do milênio no que diz respeito à questão ambiental se não tivéssemos coragem contra as críticas de que cada funcionário que a gente contrata, que diz que a gente está inchando a máquina. Na verdade, é preciso contratar”, disse o presidente.

            E o governo tem contratado. Desde que assumiu, em 2003, foram 232 mil servidores, só no Executivo Federal - ministérios e órgãos públicos. O gasto com o aumento da máquina foi de R$ 53 bilhões em apenas cinco anos. “Na medida que o governo gasta demais pra manter a burocracia, pra manter a máquina pública, ele gasta menos do que devia em investimentos fundamentais, que inclusive geram emprego”, afirma o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). “A folha de pagamento é a materialização do serviço que o poder público quer oferecer a sua população. Ela deve ser considerada um investimento na qualidade de vida, na qualidade do serviço, do atendimento”, diz o deputado Paulo Pimenta (PT- RS).

Caso Renan Calheiros é inaceitável e o povo já está cansado de enrolação - O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), afirmou que vai incluir nas investigações sobre as novas denúncias contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a acusação de que o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), também estaria envolvido em suposto esquema de desvio de dinheiro público em ministérios comandados pelo PMDB.

            Segundo reportagens das revistas "Época" e "Veja", Renan e Jucá teriam beneficiado o banco BMG para a concessão de crédito consignado. Em troca, a instituição financeira teria pago propina aos integrantes do esquema. Sobre o assunto, Romero Jucá disse apenas que as denúncias contra ele "não têm fundamento".

            Tuma destacou que se ficar comprovada a participação de Jucá, o líder do governo terá de dar explicações. "Se tiver mais alguém, tem que dançar. A valsa não toca só para um. Quem é acusado tem responsabilidade idêntica. Você não isola um porque o outro aparece", afirmou. Tuma disse ainda que esperar ter acesso ao depoimento que o advogado Bruno de Miranda Lins prestou à Polícia Civil do Distrito Federal há um ano.

            À época, o advogado acusou seu ex-sogro, o lobista Luiz Garcia Coelho, de operar para diversos políticos do PMDB com recursos desviados de ministérios. Coelho é pai de Flávia Garcia Coelho, funcionária do gabinete de Renan e ex-mulher de Bruno de Miranda Lins.

Outras acusações

            O presidente do Senado já responde por três processos no Conselho de Ética. Em relação à primeira denúncia, de que teria despesas pessoais pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior, o parecer que pede a cassação do senador será votado na quarta-feira (5).

            Calheiros também é acusado de ter favorecido a cervejaria Schincariol junto a órgãos de fiscalização do governo federal e de ter usado laranjas na compra de rádios e jornais de Alagoas.
FONTE: Pesquisa Portal Brasil, devidamente editada.

(*) Fernando Toscano é editor-chefe do Portal Brasil, seu currículo.

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