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- I N T E L I G Ê N C I A      P O L Í T I C A -
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FERNANDO TOSCANO, editor do Portal BrasilQUANDO O VENENO VIRA PERFUME...
Por Fernando Toscano (*)

            Eu, pessoalmente, nunca fui fã da Ministra Dilma Rousseff, principalmente porque quem um dia foi guerrilheira, roubou o exército para assaltar um banco e hoje detém o poder "outorgado" pelo Presidente Lula não é nenhum perfume suave mas, sim, faz-nos lembrar da estória da cicuta e sua donzela... o vidro parece delicado, o sorriso, doce, mas o conteúdo é mortal. Também não me impressiona a defesa do presidente Lula pela sua protegida ministra pois ela é, atualmente, a principal candidata a substituí-lo nas próximas eleições e, dessa forma, dar continuidade aos projetos do PT para o Brasil.

            Não quero mal às pessoas nem tenho nada, hoje, contra a ministra, que é competente em seu trabalho, fala alguns idiomas, etc., mas daí ficar essa paparicação não tem cabimento. Quantos pesquisadores, professores e juristas Brasileiros (sim, com B maiúsculo) que dedicaram uma vida ao bem comum estão esquecidos e nunca puderam fazer nada daquilo que planejaram para o Brasil - até porque jamais tiveram oportunidade - estão no limbo, enquanto uma "colega de profissão" de Fidel Castro, Hugo Chavez e Che Guevara é badalada pelo presidente e pelo PT quando todos sabemos muito bem que por trás dessa estrutura podre do poder há sim muitas chantagens, dossiês e jogos de interesses numa guerra suja que os bons nunca vencem?

            Eu mesmo fui vítima disso duas vezes quando indicado ao posto de presidente do Serpro, no início do governo Lula. Primeiro quando um dossiê montado dentro de um órgão federal contra Henrique Costábile, então indicado para o mesmo cargo pela Marta Suplicy, foi entregue ao ministro José Dirceu pelo presidente nacional do PP, Pedro Corrêa, que prometeu agir e nada fez (este acabou nomeado, empossado no cargo e, posteriormente, denunciado no escândalo Gtech e Banestado, com contas fantasmas nos Estados Unidos, e seus bens bloqueados a pedido do Ministério Público Federal. Ele era tão "cara de pau" que disse que as tais contas fantasmas pertenciam a seu pai, já falecido...saiu de fininho!); e, segundo, quando escrevi uma matéria falando dessa mesma ministra, tive que ensaiar uma correspondência me desonerando do texto ao PP, que me indicou ao cargo, por este estar sendo pressionado pelo próprio presidente da República que quase fez o então presidente nacional do partido, Pedro Corrêa (PP/PE), engolir o texto publicado no Portal Brasil. Tive que me calar!!! Também, para um presidente que mede seu trabalho em "milímetro" e suas dúvidas e suspeitas em "milésimos", como ele mesmo diz no texto abaixo, não poderia se esperar outro posicionamento. Além disso ele acha, acha e acha e para mim quem acha não pensa pois o "achismo" é algo desmedido de raciocínio e inteligência.

            Abaixo o texto disponibilizado no site do PT sobre a protegida ministra e nosso presidente  (o texto está em http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=11590&Itemid=195 - "grifos nossos"):

"Lula defende Dilma e diz que ela não pode ser vítima de chantagem política

            O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira (2) a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, das acusações do suposto envolvimento na divulgação de dados da Presidência da República, afirmando que ela não pode ser vítima de uma chantagem política.

            Eu acho que a pessoa que tem a história da Dilma, que presta um serviço ao país, que a Dilma presta, não pode ser vítima de uma chantagem política de uma figura que não sei quem é e que montou peças de um documento de uma base de dados e vendeu a idéia para alguém de que era um dossiê”, afirmou o presidente ao sair do almoço oferecido ao presidente da Eslovênia, Danilo Turk, no Itamaraty.

            O presidente afirmou que não podia “em algum momento ter um milésimo de suspeita contra a ministra Dilma, porque conheço a história dela e sei o serviço que ela presta ao país”.

            O presidente disse que a impressão que tem do episódio é que “alguém encontrou um osso de galinha e tentou vender para a imprensa que tinha encontrado uma ossada de dinossauro. Na hora que foi montar para saber o tamanho do dinossauro percebeu que era um franguinho”.

            O presidente ressaltou que tanto ele quanto a ministra Dilma irão continuar viajando o Brasil, para dar início às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Não iremos parar de trabalhar um milímetro. Nós temos obrigações com esse País”, disse Lula.

            Estamos tranqüilos. Não tenho nenhum milésimo de dúvida quanto à inocência da Dilma. É lamentável o que está acontecendo. No melhor momento em que o Brasil vive, aparece alguém para colocar essa suspeita em cima de uma pessoa trabalhadora como a Dilma. Isso é injusto”, disse o presidente.

Economia brasileira

            O presidente Lula  afirmou em discurso durante almoço oferecido ao presidente da Eslovênia, Danilo Türk, no Palácio do Itamaraty, que, a exemplo daquele país do leste europeu, o Brasil tem o que comemorar em termos de crescimento econômico.

            "Aqui também temos o que comemorar. A economia brasileira avança de forma sólida, dinâmica e diversificada. Isso nos permite enfrentar as turbulências do mercado internacional e ser um dos destinos dos investimentos estrangeiros." Lula disse que o país avançou também na melhoria das condições de vida de milhões de brasileiros historicamente marginalizados. "Graças a políticas sociais consistentes, hoje a grande maioria dos brasileiros tem a seu alcance os elementos materiais básicos da cidadania."

            O presidente ressaltou que o Brasil é o principal parceiro comercial a Eslovênia na América do Sul e agradeceu o apoio do país ao pleito brasileiro de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

            Ao falar sobre o interesse em estreitar relações com a Eslovênia, Lula citou a abertura da Embaixada do Brasil no país, em novembro de 2007, e disse que ouviu do presidente Danilo Türk o anúncio sobre a instalação de missão diplomática eslovena em Brasília.

            Antes do almoço, Lula recebeu Türk no Palácio do Planalto. Durante a cerimônia em que o presidente da Eslovênia subiu a rampa do Planalto, um grupo de carteiros, que estão em greve, fazia uma manifestação em frente ao prédio.

(*) Fernando Toscano é editor-chefe do Portal Brasil. Seu currículo.

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