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SENADOR PEDRO SIMON (RS)"Falta firmeza na defesa da Amazônia"
Por senador Pedro Simon (assessoria)

Senador alerta para escalada na provocação estrangeira

        Depois de definir como positiva a afirmação do presidente da República, - “a Amazônia tem dono, é do povo brasileiro” -, publicada na edição do último dia 27 do jornal O Globo, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que “falta firmeza ao presidente Lula no sentido de demonstrar ao mundo que, de fato, a Amazônia é nossa”. Simon defendeu investimentos sociais na região e, além disso, criticou o descontrole do  governo no que se refere ao total de terras nas mãos de estrangeiros, conforme destacou o jornal. Cerca de 25 mil fazendas são de propriedade de estrangeiros.

- Essa confusão favorece os interesses estrangeiros e demonstra falta de compromisso efetivo do governo com o assunto, acrescentou Simon. Para o parlamentar a cobiça internacional sobre a Amazônia, principalmente com referência às suas riquezas minerais e a biodiversidade, se apresenta com uma insistência cada vez maior.

- Têm aumentado as provocações ao Brasil com relação à Amazônia, e isso merece reação forte do Brasil, enfatizou.

Escalada - O senador citou como exemplos dessa escalada a reportagem recente do New York Times, que duvida da capacidade dos brasileiros protegerem a Amazônia; a afirmação de um empresário sueco, segundo a qual com U$ 50 bilhões se pode comprar toda a floresta - ele próprio já teria adquirido milhares de hectares - e a reunião em Londres, convocada pelo príncipe Charles, que teve a presença de investidores estrangeiros e parlamentares brasileiros. “Outro encontro como esse foi realizado no iate do monarca, no rio Amazonas”, informou.

Privatização - Simon apontou a lei de gestão de florestas públicas, uma iniciativa do Executivo, como fator que favorece a privatização da Amazônia. “Limitamos as concessões a 2,5 mil hectares, que é o que determina a Constituição, mas o presidente Lula vetou essa emenda do Congresso. O resultado foi que a primeira concessão já foi de 95 mil hectares, por um prazo de até 40 anos para exploração da floresta amazônica”, lamentou. Simon lembrou o último discurso do senador Jefferson Peres, falecido na sexta-feira, 23.05: Ele alertou o Brasil para a destruição da floresta, principalmente, para o desmatamento indiscriminado provocado pelas madeireiras”, disse Simon.

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