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- I N T E L I G Ê N C I A      P O L Í T I C A -
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SOMENTE TRÊS PARTIDOS
Por Antonio Inácio Ribeiro (*)

            Talvez a principal razão de toda esta atrapalhada de dinheiro em que se acham envolvidos os políticos é a grande quantidade de partidos que temos em nosso país, além das facilidades de passarem de um para o outro, carregando ou vendendo seus mandatos.

            A solução simplista que certamente não agradaria a muitos dos políticos, por tirar-lhes chances de manobras ou negociatas, seria a transformação destes cerca de trinta partidos em apenas três: Partido de Esquerda, Partido de Centro e Partido de Direita, com estes nomes para facilitar sua identificação e escolha por nossa população, que em sua maioria se confunde com as estapafúrdias denominações dos atuais.

            Com isso as migrações passariam a ser somente ideológicas e não mais fisiológicas, como tem acontecido na maioria das ocorridas nos tempos recentes. As mudanças de partidos ocorreriam necessariamente com coerência, envolvendo posicionamentos.

            Para tentar conter estas negociatas nas trocas de partidos e apoios, uma chave de segurança bem que poderia ser a vinculação do mandato aos partidos. Caso algum político queira trocar de partido durante o exercício, poderia fazê-lo, mas passando o mandato para outro político do mesmo partido.

            Certamente assim a nossa vida e a deles também, seria bem melhor. Para que isso aconteça, não adianta esperar que parta deles a iniciativa. Temos que nos mobilizar, enquanto sociedade organizada que somos ou deveríamos ser e debater essas idéias.

REFORMA ELEITORAL PELO TSE

            Se for depender dos políticos a reforma eleitoral verdadeira, levará uma década para sair e será mais uma fonte de privilégios, elaborada em benefício próprio, no mais absurdo “advogar em causa própria”. Pior ainda: legislar em causa própria!

            Chega de compra de notas frias. Chega de showmícios. Chega de caixa 2. Chega de campanhas milionárias, que só fazem eleger políticos que só querem chegar lá para depois, se possível, não sair mais e ficar só tratando dos seus interesses e dos do seu grupo, com pouquíssima atenção a quem o elegeu.

            O diferente a ser debatido como proposta é que o TSE – Tribunal Superior Eleitoral realize a reforma eleitoral, evitando-se desta maneira, o risco de ter uma reforma feita pelos políticos, para o continuísmo e se carregue por mais tempo este atual estado de coisas.

            Como as eleições se realizam a cada dois anos e este Tribunal possui Juízes em todos os estados, estes poderiam compor uma Assembléia Constituinte específica para, nos anos em que não houver eleições, elaborar a reforma eleitoral, que se necessário, poderia ser feita em duas etapas, cada uma voltada aos níveis da eleição do ano seguinte.

            Considerando que por função estes juízes estão habituados a julgar os crimes eleitorais, eles são os brasileiros mais indicados a definir o que seria certo e o errado para nosso sistema eleitoral! E o que seria bom e mau para a nossa democracia. Com esta reforma eleitoral assim elaborada, teríamos certamente um novo Brasil.
 

(*) Antonio Inácio Ribeiro é colunista-titular do Portal Brasil para a coluna de Gestão de Marketing e Negócios, Doutorando em Marketing pela ULR / Espanha, MBA em Marketing pelo ISAE / FGV, Especialista em Marketing pela PUC / PR, Pós-graduado em Marketing pela ADVB / SP, Administrador pela Universidade Mackenzie / SP, autor de 29 livros, tendo já publicados mais de 800 artigos e colunas, 200 no Brasil e 600 no exterior, ministrador de 220 cursos e palestras. [email protected] - www.odontex.com.br.

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