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14.08.2008 - César Cielo vira estrela e bate recorde olímpico duas vezes seguidas
O brasileiro César Cielo garantiu presença final dos 50 m livre dos Jogos Olímpicos na manhã desta sexta-feira (horário de Pequim). O nadador recuperou o recorde olímpico da distância ao cravar 21s34, melhor tempo das semifinais disputadas no Cubo d'Água.
Na eliminatória da prova, disputada na noite desta quinta-feira (horário de Pequim), ele quebrou o recorde olímpico estabelecido pelo russo Alexander Popov em 1992, mas na prova seguinte o francês Amaury Leveaux tomou a marca do brasileiro, que por sua vez recuperou.
César Cielo busca sua segunda medalha nos Jogos de Pequim, já que ganhou o bronze na prova dos 100 m livre. Logo depois de garantir o terceiro lugar ao lado do norte-americano Jason Lezak, ele prometeu mais uma medalha na prova dos 50 m livre, sua especialidade.
César Cielo terá concorrentes de peso na final. Medalha de ouro nos 100 m livre, o francês Alain Bernard avançou com o segundo melhor tempo, de 21s54. Assim como o ex-recordista olímpico Amaury Leveaux, que passou em sétimo, com o tempo de 21s76.
Recordista mundial dos 50 m livre, o australiano Eamon Sullivan se classificou com o sexto tempo, de 21s75. Classificado com o 11º melhor tempo das eliminatórias, o brasileiro Nicholas Santos chegou na última colocação em sua semifinal, com o tempo de 22s15, e ficou de fora da decisão.
A briga pela medalha dos 50 m livre acontece às 23h51 (de Brasília) desta sexta-feira.
"Pode vir uma surpresa amanhã", disse no nadador, ainda ofegante após fazer a melhor marca na última classificatória para a decisão da medalha. Com a marca, ele entrará na piscina como o favorito para o ouro.
"Acho que ainda não há limites. A minha saída não foi tão boa. Vou buscar a prova perfeita amanhã", concluiu o atleta. Com a marca de 21s34, ele ficou muito próximo do recorde mundial (21,28), que pertence ao australiano Eamon Sullivan - feito realizado em Sydney, na Austrália, no dia 28 de março deste ano.
Cielo já conquistou uma medalha de bronze em Pequim, na prova dos 100 m livre. "O que vai fazer diferença amanhã? Não sei. Se eu estava na raia oito (final dos 100 m) e peguei terceiro... Então a diferença vai ser cada um pensar no seu. Qualquer um pode ganhar", declarou o nadador, lembrando das desvantagens de competir na última raia pelo movimento da água durante a prova.
Já na final de amanhã, por ter avançado com o melhor tempo, ele ficará em uma raia central (quatro), o que é um fator positivo. Mas o brasileiro mantém os pé no chão. "Cinco centímetros podem significar alegria e tristeza de muita gente. Eu vou ficar preocupado comigo", finalizou.
FONTE: TERRA / EFE
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