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J O G O S     O L Í M P I C O S     2 0 0 8
C  H  I  N  A

17.08.2008 - Basquete feminino vence a Bielo-Rússia, mas é desclassificada

            A despedida da Seleção Brasileira feminina de basquete dos Jogos Olímpicos teve ares de tragédia para o elenco. Apesar da vitória na despedida da primeira fase diante da Bielo-Rússia, neste domingo, a eliminação precoce pesou contra as atletas, que se cobraram publicamente após o pífio rendimento de um êxito em cinco partidas realizadas frustrou as expectativas.

            "Por que eu não podia ter feito mais a cada jogo? Por que não fizemos isso todos os jogos?", questionou a ala Micaela antes mesmo de ouvir as perguntas dos jornalistas. "Era só fazer um pouquinho mais", destacou a jogadora.

            Insatisfeita com o rendimento, a camisa 7 da Seleção disse que poderia ter rendido mais. "Eu sei que não dei tudo. Sei que não é desculpa, mas se eu não tivesse me machucado (sofreu contratura antes da Olimpíada)... Eu não estou me sentindo mal fisicamente, não tenho nenhuma dor. Mas você viu? Eu não sou isso dentro da quadra. Eu estava travada", afirmou, admitindo que a lesão a deixou tensa, apesar de estar recuperada.

            "Outra coisa que não dá é ficar só três semanas jogando junto. É muito pouco tempo. Agora espero que possamos ficar juntas um pouco mais. Você vê a Paula e a Hortência. Elas ficaram muito tempo juntas para apresentar o resultado que tiveram. Se eu tiver a oportunidade de ficar o mesmo tempo que elas com o grupo, me cobre o mesmo que elas apresentaram", completou, enfatizando a necessidade de se criar uma base.

            O técnico Paulo Bassul endossou as reclamações de sua ala e candidata a melhor atleta do grupo. "O resultado de uma competição tem que ser relativizado. Você não pode pegar um grupo de um ano e dizer que elas não renderam bem, cobrar resultado. Elas foram maravilhosas", definiu.

            "Já vi equipes que treinavam juntas há muito tempo, harmoniosas, se esvaírem no primeiro problema. Esse time não teve isso. É um grupo unido e forte. Hoje elas jogaram muito frustradas e tristes, mas jogaram forte. O time se matou em todas as disputas, foi até o fim, honrou a camisa. Temos que tratar com respeito esse grupo", afirmou.

            Pensando no futuro, Bassul mostra que a meta é fortalecer o conjunto e evitar em Londres 2012 os erros, os testes em pleno período olímpico. O treinador prevê um crescimento do grupo, mas não esconde que gostaria de ver um projeto implantado para o time brasileiro.

            "Primeiro você monta um grupo. No ano seguinte, vai para um torneio. Analisa, avalia, vê quem é quem. Como cada uma reage, quem precisa amadurecer, quem precisa aperfeiçoar. A equipe está no bolo de dezenas de outras boas equipes. O que vai acontecer depende do quanto se vai investir. Se investir, vai para cima. Se não fizer nada, vai para baixo", apontou.

            Para os próximos anos, Bassul quer implantar seus planos. Diz que gostaria de atuar em amistosos contra rivais de ponta - como EUA e países europeus. "Estamos em um continente onde você não joga em alto nível com nenhuma equipe. Se executar o que precisa ser feito, em pouco tempo elas estão no nível da Austrália e da Rússia. Vão chegar bem melhor no mundial de 2010, na República Checa, prontas para Londres, em 2012", concluiu.

FONTE: PORTAL BRASIL

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