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J O G O S     O L Í M P I C O S     2 0 0 8
C  H  I  N  A

19.08.2008 - Juliana Veloso está, de novo, eliminada nos saltos ornamentais

            A saltadora Juliana Veloso chegou na 23ª colocação com 283.75 pontos na eliminatória da plataforma de 10 metros e está fora das semifinais dos saltos ornamentais dos Jogos Olímpicos.

            O primeiro salto da brasileira foi o melhor de sua série de cinco, e totalizou 71.40 pontos. No entanto, Juliana não conseguiu repetir o bom desempenho e foi piorando sua nota a cada salto.

            Após o quarto salto, a saltadora estava na 17ª posição. Apenas as 18 melhores colocadas se classificam para a semifinal da modalidade.

            Em seu último salto, Juliana não conseguiu uma boa execução e tirou sua pior nota: 41.60. Como era a terceira na ordem dos saltos, a brasileira viu as competidoras ultrapassá-la e sua classificação ficar cada vez mais distante.

            Ao término dos saltos, Juliana terminou na 23ª colocação geral de um total de 29 competidoras. Em primeiro lugar ficou a chinesa Ruolin Chen, com 428.80 pontos, seguida de sua compatriota Xin Wang com 420.30. A canadense Emilie Heymans terminou na terceira posição com 403.85.

            "Foi uma estratégia que eu usei. Tem gente que faz o inverso, faz os saltos piores primeiro. Eu prefiri executar primeiro os que saem perfeitos e depois ir para parada de mão", explicou.

            Segundo a atleta, em seu último salto ela deveria ficar uns segundos na parada de mão e depois saltar, mas ela não conseguiu por falta de equilíbrio devido à limitação de movimento do pulso esquerdo, que já fraturou quatro vezes. "Como eu não fiquei, a minha nota foi baixa".

            "Para ficar na parada de mão, meu punho tem que ficar dobrado em 90 graus. E ele não dobra", afirmou, mostrando o movimento. Para conseguir fazer o salto, ela explica que substitui o equilíbrio, que não tem, por força.

            "Foi um salto que na Copa do Mundo (da modalidade) me fez passar um sufoco e ir para a repescagem. No Grand Prix, eu estava em primeiro na eliminatória e foi ele que me fez cair para sétima. É um salto que está me perseguindo", declarou.

            Juliana fraturou o punho direito em 2003, 2004, 2007 e este ano, em junho, durante o circuito da Alemanha, além de ter quebrado o esquerdo em 1999. A causa é o impacto intenso das mãos da atleta quando entra na água. Segundo a brasileira, é preciso sempre entrar com as mãos juntas e firmes, mas às vezes escorregam ou se abrem durante o salto.

            "Cada fratura me deixa três semanas sem treinar. O ideal seria seis. Queria ter parado mais, mas não podia comprometer o treinamento. Juro que não tenho dor, não senti nada, o que acontece é que o punho não dobra o necessário", detalha.

            "Esse salto (equilíbrio), sempre fiz bem. Desde a última fratura que tive é que passei a ter problema", contou.

            Juliana vinha adiando a cirurgia necessária para solucionar o problema, mas agora marcou para o dia 3 de setembro, no Rio de Janeiro.

            Depois da cirurgia, a atleta vai passar a treinar também em salto de trampolim. "Acho que posso ter muito resultado, porque trampolim você pode treinar todos os dias".

            Segundo Juliana, por causa do impacto do corpo na água no salto de plataforma, o ideal é folgar um ou dois dias depois de cada dia de treino.

            Além disso, o trampolim eliminaria o risco de fraturas futuras, mas a atleta não pretende largar a plataforma. "Nada impede que eu tente me classificar para Londres (Olimpíadas de 2012) no trampolim e na plataforma. Se eu pretendesse largar de vez, nem precisava operar".

FONTE: TERRA

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