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I N T E L I G Ê N C I A      P O L Í T I C A
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Governo nega crise e prevê saída para CPI da Petrobras
Ministro nega desacordo entre Planalto e base aliada
Por
Carlos Fehlberg (*)

            O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, negou ontem que haja desacordo entre o governo e a base aliada para a indicação dos nomes que vão compor a CPI da Petrobras. "Não há desacordo. Apenas queremos ver quais são as melhores posições e quem vai ocupá-las", disse ele numa referência às anunciadas divergências entre o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros e o líder do governo no Senado, Romero Jucá na relatoria da CPI. Múcio negou ainda que haja veto a nomes para compor a comissão, mas ressaltou que os líderes já tem assento permanente em CPIs. "É um espaço que não podemos perder. Se o regimento diz que o líder já tem assento, não tem necessidade de indicação. Senão, perde o posto".

Consequências

            Quanto a outros aspectos envolvendo a CPI, reafirmou que a CPI pode até inibir investimentos na Petrobras. "Qualquer CPI cria inibições em relação a investimentos, cria insegurança em relação ao trabalho e dificulta as operações", afirmou. Segundo ele, o governo está "absolutamente tranquilo" e quer colaborar para que todas as dúvidas da CPI sejam esclarecidas. "É uma chance que da população conhecer o papel importante da Petrobras, na economia brasileira, principalmente neste momento de crise", afirmou o ministro.

Quem preside?

            Múcio diz que também tem interesse em saber quem vai estar no comando: "Essa é uma decisão suprema dos senadores. Agora nós ficamos querendo saber logo quem vai ser para que os trabalhos comecem. Esperamos uma decisão até o final de semana. Depois de eleito o presidente e escolhido o relator é que vai se ver qual vai ser a diretriz do trabalho", observou. Mas não deixa de fazer outro tipo de reparo: ela pode prejudicar os investimentos da estatal, embora seja importante para a sociedade brasileira conhecê-la. "O governo está tranquilo, quer colaborar e ver as coisas todas esclarecidas e quaisquer dúvidas quer apareçam quer esclarecer. A sociedade vai conhecer o papel importante da Petrobras e a sociedade vai se orgulhar".

Fica para quarta

            A base aliada no Senado adiou para quarta-feira, 10, a instalação da CPI. Além dos nomes especulados, o senador Valdir Raupp surgiu também como cotado para relator da comissão.

Reforma tributária

            O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, pediu um esforço do Congresso para votar a reforma tributária. "Todos nós queremos a reforma tributária. Aparentemente está vencendo quem quer fazer uma guerra fiscal, quem quer manter a burocracia e quem quer manter a carga tributária inalterada. Isso é muito ruim", disse o ministro na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Na sua exposição na reunião do Conselho, Bernardo chegou a dizer que a reforma tributária não seria feita até 2010. Para o ministro se a reforma tributária ficar para 2011, ela será implementada em 2013.

Candidato

            O senador Eduardo Suplicy se colocou à disposição do presidente Lula para disputar o governo de São Paulo nas eleições de 2010. Em conversa com o presidente e ministros petistas, o senador deixou clara a sua intenção de concorrer. Ressalvou, porém, que quem define o nome do candidato é o PT.

Aécio e prévias

            O governador de Minas, Aécio Neves, defendeu a realização de prévias para escolha do candidato tucano à Presidência. Ele disse que viaja com o governador de São Paulo, José Serra para discutir o programa do partido.

            "O PSDB tem que estabelecer a sua estratégia para 2010 e na minha avaliação, nesses próximos quatro ou cinco meses, nós devemos viajar pelo Brasil. Viajar discutindo idéias, discutindo o nosso programa", disse ele. "Vamos estar amanhã, o governador Serra, eu e as outras lideranças do partido no Paraná, em Foz do Iguaçu, discutindo o agronegócio e a política agrícola que o PSDB pretende implantar no Brasil se vencer as eleições."

(*) Carlos Fehlberg, jornalista, incluiu originalmente essa matéria no site "Política para Políticos".

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