POLÍTICA INTERNACIONAL
Por Guilherme Freitas (*)

            Enquanto aqui no Brasil só se discutem os escândalos e abusos de deputados e senadores com dinheiro público, passagens aéreas e aumento de salário para parlamentares, a política internacional também está a todo vapor lá fora. Vamos aqui apresentar quatro casos:

Conferência da ONU contra o Racismo

            Após as pesadas críticas do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad (foto ao lado), na abertura da Conferência contra o Racismo da ONU, contra o estado de Israel, a delegação da República Tcheca abandonou o evento. Único chefe de estado presente a solenidade, Ahmadinejad continuou com seus discursos antissemitas e foi vaiado por manifestantes durante sua apresentação e viu diplomatas europeus o deixarem falando sozinho. O Brasil condenou as críticas de Ahmadinejad.

Eleições na África do Sul

            Hoje será realizada no país mais desenvolvido do continente a eleição presidencial. O favorito a vitória é Jacob Zuma, do CNA (Congresso Nacional Africano), partido do líder Nelson Mandela que governa desde o fim do Aparthied. Zuma foi alvo de polêmicas no passado sendo acusado de estupro e corrupção. As grandes preocupações do país são a epidemia de AIDS, que derrubou a expectativa de vida para 49 anos e a realização da Copa do Mundo de futebol do ano que vem.

Drama presidencial paraguaio

            A situação do presidente paraguaio Fernando Lugo está cada vez pior. Após vir a público e assumir a paternidade de uma criança de 10 anos, quando ainda era bispo da Igreja Católica, outra acusação contra sua pessoa veio a tona. A vendedora ambulante Benigna Leguizamón, afirma que se filho de seis anos é filho de Lugo também. Ela conta que os dois tiveram um caso quando o presidente ainda era bispo. A oposição já começa a se articular para tentar derrubar Lugo.

Israel e Palestina

            Foi divulgado o resultado de uma pesquisa conduzida por Mina Tsemach, do Instituto Dahaf, e pelo especialista irlandês Colin Irwin, afirmando que 80% de israelenses e palestinos são a favor da paz e da criação de dois estados. O estudo registrou também que a maioria não é a favor de um estado binacional, com os dois povos vivendo juntos. A pesquisa teve a iniciativa da ONG One Voice, que trabalha com israelenses e palestinos que estão dispostos a promover a paz na região.

(*) Guilherme Freitas escreveu originalmente essa matéria no site "blog da comunicação".
Colaborou nesse artigo Daiane Oliveira, da Assessoria de Imprensa do Cembri - Centro de Mídia Brasil-Israel - Ex Libris Comunicação Integrada.