|
Escrevia sobre mulheres quando a conexão caiu
Perdi tudo, ninguém sabe, o texto não mais se viu
O que escrevi, sumiu!
Cansei, meu computador guardei, dormi.
Meditei a respeito do que falava:
eram dados, informações, direitos e deveres,
pensei, o melhor não eram tais dizeres que
entre outros, em que escala, na política, a mulher estava...
mudei!
Melhor falar da meiguice, da ternura e emoção,
dos anseios do coração, dos amores que se vão,
E dos que ainda vão chegar;
Do jeito meigo de querer...
Incondicionalmente amar, doar.
Carregamos o “chip” do amor diferenciado,
Sabemos lidar com a dor de um jeito especial,
só desejamos ser felizes, não queremos mal,
nossos filhos são os mais belos e
nossos elos com a divindade;
a maior parcela da felicidade devemos a eles, nossas dádivas.
A maternidade não é somente daquelas
que deram à luz, filhos, mas de tantas
que cuidam e amam, como exemplos conhecemos:
Madre Tereza, Irmã Dulce e anônimas mil
Lutando contra um mundo vil
que deixam homens órfãos, famintos de todo alimento;
aquelas que lutaram por ideais,
abriram os caminhos, as portas a nós que hoje estamos
e a elas devemos as conquistas e direitos
quando homens lhes roubavam as prerrogativas mais singelas.
Honra a elas pelos feitos!
Mulheres são belas, ornamentadas por vaidosas
Inspiram paixões e, sobretudo, apaixonam-se:
pelo homem, pelo amor, pela vida,
pelos sonhos, quiméricas!
Acreditam na possibilidade do impossível
e enfeitam o mundo, pela beleza e aspirações da alma,
querem apenas um pequeno quinhão da vida: a bem-aventurança,
mesmo assim estão conquistando o mundo,
dirigem não somente países, mas suas vidas e algo mais
que acaso necessite: são plurais!
Viva
às operárias que em 8 de março de 1857 em Nova York, ao reivindicar
melhores condições de trabalho, foram presas dentro
da fábrica e 140 delas morreram queimadas. |